Samantha estava sentada em sua mesa fazendo o seu trabalho. Ela ainda estava zangada com Dante. O mafioso a olhava pelas câmeras de segurança e suspira pesadamente, pois percebeu que havia passado do ponto. Mais uma vez o seu lado impulsivo havia lhe traído e agora tinha que pensar em como consertaria as coisas. Valentina começa a chiar demonstrando estar com fome. Ele levanta de seu lugar e vai até a menina para poder a pegar no colo. "- Está com fome?" Ele vai até o frigobar que ficava perto de sua mesa e pega o pote com a papinha caseira feita com legumes que ele havia mandado fazerem em sua casa. Dante vai até onde Samantha estava trabalhando e coloca a papinha no micro-ondas. Ela lança um olhar hostil para ele e volta a trabalhar. O mafioso suspira colocando o recipiente dentro do micro-ondas. Ele digita o tempo no painel do micro-ondas dizendo: - Raven... me desculpe pelo meu comportamento. Eu não deveria ser tão impulsivo assim. Samantha suspira sem olhar para el
Dante estava sentindo o pescoço de Rossi pulsar. Ele o aperta ainda mais enquanto Rossi se debatia em desespero, mas suas forças já estavam começando a falhar. Rossi deixa as suas mãos caírem ao lado de seu corpo quando a sua visão começa a escurecer. Ele só não morre graças a Vicenzo, que havia chegado no lugar e corre na direção de seu filho. "- Filho! Largue ele, agora!" Dante não o escuta e continua enganando Rossi. Então Vicenzo vai até o seu filho e começa a puxar ele com força. Alguns seguranças entram na sala e eles conseguem separar os dois. Rossi começa a tossir ao mesmo tempo que respirava com dificuldade. Dante ainda o olhava com muita raiva enquanto tentava se livrar dos seguranças para poder concluir o seu trabalho. Vicenzo pega Valentina no colo e tenta acalmar a menina. Ele vai até o filho, pois sabia que sua neta o acalmaria. "- Você precisa se acalmar." Dante olha para Valentina e suaviza a sua expressão. Os seguranças o soltam e ele já pega Valentina n
Samantha abre os olhos e percebe que a tontura havia passado. Ela olha ao redor e nota ser um quarto de hospital. Dante estava do outro lado conversando com seu pai, onde Vicenzo o convencia a deixar Valentina sob seus cuidados. O Don da Famiglia é finalmente vencido, então ele volta para o quarto já olhando com preocupação para Samantha. Ela o encara e ele corre na sua direção dizendo: - Você está bem? - Estou... com uma... dor de cabeça infernal... um pouco enjoada. Ela responde com a voz lenta. Dante suspira a analisando. - Você se lembra do seu nome? Samantha começa a pensar um pouco e isso a deixa tonta. Ela fecha os olhos tentando assimilar as coisas. - Me chamo Sa... Sa... Ela estava prestes a revelar a sua verdadeira identidade, mas uma enfermeira entra no local acendendo a luz e isso irrita os olhos da detetive, que os cobre com as mãos quase que imediatamente. - Desculpe atrapalhar, mas preciso medicar a senhorita Raven Stewart. - Raven? Samantha pergunta estranh
Dante estava dormindo sentado na poltrona quando Samantha desperta mais uma vez.Agora, boa parte da sua memória havia voltado, mas ela ainda continuava com uma dor de cabeça terrível. Ela olha para o lado e vê Dante dormindo. O rosto dele estava machucado devido ao confronto com Rossi e ela se lembra muito bem disso. Ela lembra que foi empurrada por Dante assim que Rossi havia sacado o canivete. De certa maneira, ele tentou a proteger. "Espero não ter dito nenhuma bobagem." Ela pensa ao se recordar de ter acordado antes. Samantha sente vontade de ir ao banheiro, então ela levanta cambaleando um pouco, devido à vertigem que teimava em a atormentar e ela consegue chegar no banheiro se apoiando no ferro que segurava o soro. Dante ouve o barulho do ferro se arrastar no chão e logo já está de pé procurando Samantha com os olhos. Ela sai do banheiro e já é amparado por Dante que a segura assim que a nota tropeçar no ferro do soro.- Custava você ter me chamado? Ele fala em um tom um
Dante chega ao apartamento de Samantha. Ele estaciona na vaga destinada ao apartamento dela. - Pronto. Agora vamos lá para a cima. Ele sai do carro e corre na direção da porta do passageiro para ajudar sua secretária a sair do carro. Samantha já estava achando aquilo tudo um tremendo exagero e, somado aquela dor de cabeça latejante a deixava irritada. Dante abre a porta do carro e estende a sua mão para a ajudar a sair. - Eu não preciso dessa atenção toda, sabia? Ela reclama o olhando séria enquanto é ignorada pelo mafioso. Dante trava o seu carro e a pega no colo. Samantha solta um grito de surpresa e depois o encara zangada. - Já disse que não precisa de tudo isso. - Você ainda tem vertigem e pode cair. Agora fique caladinha e aproveita o passeio. - Até parece que sou uma donzela indefesa. Me põe no chão! Samantha começa a se debater e Dante apenas suspira dizendo: - Continue se debatendo e estará despedida. - Como? - É isso mesmo que você ouviu. Se tem amor
Valentina havia dormido nos braços de seu avô logo após ser alimentada por ele. Vicenzo não conseguia esconder a sua alegria em poder ficar com sua neta. Dante estava sentado perto da enorme janela da sala de estar de seu pai olhando para a chuva que havia começado a cair. Ele sempre achou o som da chuva reconfortante e assisti-la cair o ajudava a recolocar as ideias no lugar. Vicenzo vai até ele segurando Valentina nos braços. Dante nota a sua sombra no chão e o encara sério. - Ela lembra muito você quando tinha essa idade. Dorme tão fácil. Dante levanta e caminha na direção de seu pai. Ele faz um carinho na menina e depois deposita um beijo em sua testa. Valentina parece se ajeitar no colo do avô enquanto dorme. - Ela também tem o sono leve. Qualquer barulho durante a madrugada a acorda. Dante sorri ao se lembrar das noites em que passa em claro devido ao choro de Valentina. Vicenzo sorri olhando para seu filho, mas percebe que ele ainda estava incomodado com a secretária. "
Samantha estava deitada no quarto esperando o remédio para a dor de cabeça fazer efeito. Toda aquela situação em que ela estava, só piorava a dor de cabeça, pois tinha muita coisa em jogo. Ela não podia mais negar que possuía sentimentos por Dante, pois a cada beijo que ele dava, ela queria mais, mas também tinha o seu trabalho como detetive que terminaria com Dante preso e a pena que ele pegaria não seria pequena. Também tinha Valentina, que era totalmente dependente do pai. A menina iria parar em algum orfanato, se não aparecesse nenhum parente ou alguma pessoa mal intencionada poderia a adotar e tirar proveito de toda a sua fortuna. Samantha sabia muito bem o que era aquilo, pois sua tia fez o mesmo e olha que os pais da detetive não deixaram nem 2% do que Dante possuía. - Deus! O que eu faço? Ela leva as mãos até a cabeça para poder colocar as ideias no lugar. Neste momento, o seu telefone começa a tocar e ela atende sem olhar o identificador de chamadas. - Seja lá quem for,
Dante havia chegado no apartamento de Samantha. Ele estava segurando um vaso de orquídeas amarelas em frente a porta dela, procurando as palavras certas para poder falar. "Ok, entrego as flores, peço desculpas, entrego as flores, se tudo bem e vou embora." Ele pensa enquanto tosse um pouco, pois o perfume enjoado de seu pai estava começando a lhe incomodar. - Não deveria me deixar ir pelas loucuras do meu velho. Ele sussurra enquanto ajeita o seu cabelo. O mafioso pensa em entrar direto, pois as suas digitais continuam cadastradas na fechadura, mas ele para e pensa um pouco. Ela estava zangada com ele e entrar assim pioraria a situação. "Devo mostrar que a respeito." Ele vai e toca a campainha. Ele não ouve os passos dela. Então Dante toca mais uma vez a campainha e nada dela atender. "Merda, esqueci que ela ainda não consegue caminhar sozinha." Dante leva o seu dedo até o leitor biométrico, mas a porta abre. Ele levanta os seus olhos azuis e encontra Samantha o olha