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O estômago doía se contorcendo de fome, os músculos dos braços tremiam conforme a mente só queria continuar, ir até a última flexão, como o bom soldado que era. Suor descia a face enquanto pequenos flocos de neve caiam e escorriam pelo corpo quente feito lágrimas. Estava chegando perto, ao fim, e do seu limite. 

“Duzentos e oitenta um, Duzentos e oitenta dois...” Contava mentalmente assustando a ideia de que haveriam mais exercício, que não estava só no começo mais no fim.

Houve um suspiro, um alívio, que transcendia os ossos e penetrava a alma, pois finalmente tinha acabado. Só torcia pra que a lembrança daquela mulher, por quem se atraia, não voltasse, não era real e tão pouco devia sentir algo por ela. Queria balançar a cabeça em um ato espontâneo para expulsar a ideia, mas se o fizesse Raydon saberia, perceberia antes mesmo que terminasse o gesto.

- Pode se sentar Orion. – Disse o homem sem fitá-lo. – É isso mesmo que

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