Renan Hoje seria meu casamento, tem um dia que a minha noiva está desaparecida e não temos nenhuma pista de como ela sumiu. - Não tem notícias dela, Renan? - Nenhuma. Parece que se desfez no ar. - O que pode ter acontecido para ela fugir assim? Vocês brigaram? A minha mãe me tortura todo o tempo querendo saber se brigamos. - Claro que não brigamos. - Tem que ter acontecido alguma coisa. Ela estava feliz com o casamento, nunca na vida iria arrumar um partido melhor que você. - Mãe, Nathaly não é assim. Ela nunca se interessou pelo dinheiro. - Claro que não. Desde que a mãe morreu, a nossa família sempre lhe deu tudo que precisou. Natural que não pedisse nada, sabe o que é bom para ela. Tenho certeza que vai aparecer para o casamento, ou nunca vou perdoa-la - Ela não virá, mamãe. Ela me deixou definitivamente. Não posso mais esconder que Nathaly não vai aparecer. Minha esperança era que eu a encontrasse e a fizesse mudar de ideia. - Enviou uma mensagem dizend
Sei que forcei a barra para me casar com a Nathaly, estava ficando louco quando descobri que iria se casar com o Augusto. Quando encontrei uma brecha, não exitei em usá-la e fazer ela desistir do casamento. Só não imaginei que iria me casar e não tê-la Como quero. A ideia era exatamente me acertar com ela e fazer valer a pena nossa união. Nem tive a oportunidade de lhe dizer que pretendia fazer a cerimônia religiosa adequadamente. Apesar de acreditar firmemente que ela não tem sentimentos por ele, fico louco quando ela diz que o ama. Sai de casa para esfriar a cabeça, não quero discutir com ela a todo momento e a ideia de que ela se entregou a ele está acabando com minha sanidade mental. Fui parar no lugar que estou acostumado a ir todos os dias. - Bom dia, Thales! Achei que ia ficar em casa por uns dias. Elizabeth veio até mim assim que sai do elevador. - Eu resolvi dar uma olhada em como estão as coisas por aqui. - Tudo perfeito. Tedson deve voltar em dois ou três dias
Nathaly Depois que Thales saiu, eu peguei o celular e o liguei pela primeira vez. O iPhone é de última geração e a qualidade da tela é inegável. Verifico que na agenda tem quatro números de telefone. Brigitte - Governanta Elizabeth - Secretária Marido e meu pai. Fico surpresa que tenha o número do meu pai, eu nunca dei a ele. Mas me lembro que ele deu meu aparelho a Lana, ou ela deu ou ele pegou antes de passar para ela. Não penso muito no assunto e ligo para meu pai imediatamente. Isso deixou meu humor muito aquecido ao escutar sua voz. - Papai sou eu. - Onde você se meteu, Nathaly? Quer me matar do coração? - Estou bem, não se preocupe. - Mas filha, o casamento é hoje. Você já devia ter voltado ao hotel. Meu coração se aperta por deixar meu velho preocupado. - Eu não vou voltar papai. Para falar a verdade, estou casada agora e fora do país. Sinto o choque na voz dele que foi pego de surpresa. Mas preferi dizer a verdade de uma vez. De um jeito ou de out
Thales O almoço preparado por ela é simples, mas é infinitamente saboroso. O tempero é diferente do que estou acostumado e o prazer da companhia dela é indescritível. Tento dizer a ela que quero um casamento complicado, mas Nathaly faz de conta que não entendeu e tenta se afastar. Pego ela pela mão e a faço sentar em meu colo, não resisto em lhe roubar um beijo e para minha surpresa, ela corresponde. - Você me enlouquece, Nathaly. Nenhuma mulher me atrai como você. volto a beijá-la e enfio a mão pela sua blusa, encontro seu seios firmes e macios, faço uma leve pressão e ela solta um gemido gostoso se apertando contra meu corpo. O cheiro gostoso dela, sua respiração falhando me deixa cada vez mais excitado, meu pau está como uma rocha querendo se livrar da cueca. Melhor parar ou vou transar com ela na mesa da cozinha. - O que você quer fazer hoje? Pergunto a voz rouca em seu ouvido e ela fica confusa. - Hum? - O que quer fazer? Podemos dar um passeio, ir às compras,
Nathaly Depois de tirar minha licença de direção, me sinto satisfeita e paro o carro em frente ao Rio Hudson, quero apreciar a visão da paisagem maravilhosa à minha frente. Thales sugeriu um passeio, então vou aproveitar a tarde fria, mas com um efeito diferente ou talvez, eu esteja vendo tudo lindo. Tiramos fotos e nos beijamos sem pressão ou a cobrança anterior. É tão gostoso sentir o gosto do beijo dele, me deixo levar e me entrego. As fotos ficaram ótimas e quero mandar umas para meu pai. Thales não parece gostar da ideia e meu humor escureceu. Entrego o telefone de volta a ele sem enviar nada para o meu. - Tudo bem, desculpe. Eu não vou mandar. - Porque? - Se não quer, não mando, não tem um porque. - Eu só estou surpreso. Seu pai já sabe da gente? - Claro que sim. Não escondemos nada um do outro. - Melhor assim. Mandei quantas fotos quiser, não me importo. Me estende o telefone e eu já não sei se é o melhor. Então falei antes de arrancar o carro. - Depois,
Thales A tarde foi tão gostosa e Nathaly já voltou a ficar fria. Tenho que dar um jeito de deixar ela menos emburrada. A levou para comprar um vestido e acabo comprando vários. Cada um que ela vestia, ficava melhor que o outro, era uma covardia não levar todos. Foram feitos para ela e não me importo de pagar para minha mulher que já é linda, ficar uma verdadeira deusa. - Onde vamos? Não vamos comprar aqui? - Já está comprado. Agora vamos jantar, você deve estar faminta. - Qual você comprou? Achei que iríamos escolher juntos. - Você verá quando for entregue amanhã. Notei que ela pareceu chateada. Peguei sua mão e dei um beijo. - Não fique triste, você vai gostar. - Tudo bem, o importante é você gostar. Não quero te fazer passar vergonha. Tenho notado que ela evita discutir as vezes e concorda com tudo. Eu sei que ela não é assim, fico pensando o porquê de não discutir. - Já pensou o que quer comer? - Qualquer coisa, não tenho fome. - Podemos ir a uma churrascar
Nathaly Depois de um dia controverso, meu segundo dia de casada estava agradável. Por mais que tento não ceder, meu corpo anseia desesperadamente por Thales Após o jantar, ficamos escutando música na churrascaria e o frio fez com que nós nos aproximasse. Eu estava igual pipoca na cadeira, não queria ir embora e procurava um jeito de me aquecer. Quando meu marido me puxou para me apoiar em seus ombros, me aninhei com prazer e senti meu corpo se aquecer. Tanto pelo conforto, como por seus braços envolvendo minha cintura e o calor de sua respiração em meu pescoço. O calor foi dando lugar ao desejo e meu corpo queria mais. - Eu te quero, Nathaly! Será que eu escutei certo? Me viro e vejo a ternura em seu olhar, sim ele me quer tanto quanto eu o quero. Me entrego ao desejo que me consome. - Também te quero, Thales! O beijo para deixar claro que estou cedendo e o aperto do abraço me faz ansiar por uma intimidade completa. - Vamos para casa, meu amor. Me levanto e vamos pa
Thales Depois de nossa noite mais que perfeita, saio da cama relutante. Nathaly com os longos cabelos negros espalhados no travesseiro, é uma visão divina. Nem acredito que essa mulher é minha. Tomo um banho e desço para tomar café. Ela dorme merecidamente depois da noite intensa que tivemos. Mas não demorou a acordar. Quando vi que tinha descido, fui até a sala onde as compras de ontem acabaram de chegar. Queria ver sua cara de felicidade, mas não foi isso que vi. Depois de olhar as compras ela subiu de volta e eu me sinto inseguro. Minha onça claramente estava zangada e subo atrás deixando minha governanta sem entender nada. Nathaly me acusa de estar comprando ela e me arrependo do que disse há dois dias. Não me importo em gastar tudo que tenho para ter a visão dela ontem na loja. Uma verdadeira deusa. Mas explicar isso á ela não parece simples. Qualquer outra mulher estaria dando pulos de alegria. Mas não ela. - Vamos descer, ou vou deitar você nessa cama e sabe Deus q