Nathaly Depois de um dia controverso, meu segundo dia de casada estava agradável. Por mais que tento não ceder, meu corpo anseia desesperadamente por Thales Após o jantar, ficamos escutando música na churrascaria e o frio fez com que nós nos aproximasse. Eu estava igual pipoca na cadeira, não queria ir embora e procurava um jeito de me aquecer. Quando meu marido me puxou para me apoiar em seus ombros, me aninhei com prazer e senti meu corpo se aquecer. Tanto pelo conforto, como por seus braços envolvendo minha cintura e o calor de sua respiração em meu pescoço. O calor foi dando lugar ao desejo e meu corpo queria mais. - Eu te quero, Nathaly! Será que eu escutei certo? Me viro e vejo a ternura em seu olhar, sim ele me quer tanto quanto eu o quero. Me entrego ao desejo que me consome. - Também te quero, Thales! O beijo para deixar claro que estou cedendo e o aperto do abraço me faz ansiar por uma intimidade completa. - Vamos para casa, meu amor. Me levanto e vamos pa
Thales Depois de nossa noite mais que perfeita, saio da cama relutante. Nathaly com os longos cabelos negros espalhados no travesseiro, é uma visão divina. Nem acredito que essa mulher é minha. Tomo um banho e desço para tomar café. Ela dorme merecidamente depois da noite intensa que tivemos. Mas não demorou a acordar. Quando vi que tinha descido, fui até a sala onde as compras de ontem acabaram de chegar. Queria ver sua cara de felicidade, mas não foi isso que vi. Depois de olhar as compras ela subiu de volta e eu me sinto inseguro. Minha onça claramente estava zangada e subo atrás deixando minha governanta sem entender nada. Nathaly me acusa de estar comprando ela e me arrependo do que disse há dois dias. Não me importo em gastar tudo que tenho para ter a visão dela ontem na loja. Uma verdadeira deusa. Mas explicar isso á ela não parece simples. Qualquer outra mulher estaria dando pulos de alegria. Mas não ela. - Vamos descer, ou vou deitar você nessa cama e sabe Deus q
Nathaly São seis e quarenta e já estou pronta, sentada na sala esperando por Thales. Quando chega me olha com olhos ardentes e me sinto satisfeita, sei que gostou do que vê. Depois de me dar um selinho, me entregou um conjunto de jóias que é um luxo e também caro. Sei porque as vi na semana passada em uma revista . Também colocou em meu dedo um anel que cismou que me deve. Outra jóia linda e tenho certeza que não foi barato. Não estou acostumada a usar tanta jóia cara, no Brasil é um risco já que o número de assaltos é grande. Thales subiu para tomar banho e já está descendo como um Deus grego em um terno preto com abotoaduras combinando com o meu conjunto. Está de tirar o fôlego e me sinto feliz em ser sua acompanhante. - Vamos? Me deu a mão para levantar e depois a pousou em minhas costas, o calor sobre minha pele nua pelo decote do vestido. Sinto o leve carinho que ele está fazendo e me sinto excitada. - Se não parar, vai ser difícil chegar ao seu compromisso. - E
Thales. Encontrar Júlia não foi nada agradável, mas ver o olhar de Lauro Cárdenas sobre Nathaly foi pior. Ele parecia não conseguir tirar os olhos dela. Com Júlia foi fácil, ela era só a pessoa com quem eu saia ocasionalmente. Mas Nathaly é a mulher da minha vida e não vou deixar que se aproxime dela. Nathaly é bem a esposa que preciso. Logo percebeu que as coisas com Júlia não eram simples, e fico orgulhoso da sua percepção. Assim, as mulheres não ficam igual à fruta podre caindo em cima de mim. Pouco depois encontro o casal Glen e nos sentamos para conversar. Percebo que Nathaly gostou da Sra Glen e me agrada que se aproxime dela. Não pelos negócios, mas por ser uma mulher notável, educada e simples. O tipo de pessoa que soma na vida da gente, uma grande mulher e mãe. - Amor, vou falar com Ted um minuto. Descanse um pouco enquanto conversa com a Sra Glen. Não demoro. - Está bem. Não se preocupe. Encontro Ted como sua namorada em uma mesa um pouco distante. Não quero
Nathaly Depois da saída de Thales, continuei conversando com o casal Glen. - Seu marido é muito perspicaz, é difícil negociar com ele. - Tenho certeza que vão chegar em um bom acordo. - O preço dele é muito além das outras empresas e ele não cede em nada. - Desculpe por discordar, Sr Glen. Olha só, o Sr entra na loja e a vendedora te apresenta dois pares de sapatos idênticos. Um original e outro similar que custa menos da metade do preço, qual o Sr vai querer? - Sempre compro o original. - Porque? - A qualidade dura muito mais e é confortável para os pés. - Então o Sr entende que coisas de boas e de qualidade custam caro. Por isso Thales tem preço maior, mas também dá garantia no serviço. Louise mudou de assunto e o Sr Glen ficou pensativo. - Owen, não vamos discutir negócios com Nathaly. Resolva com o marido dela. A coitada está aqui para se divertir. Por mais de vinte minutos conversei com eles e Thales não voltou. - Desculpe Sr Glen, eu preciso ir ao toal
Thales Mesmo furioso, meu desejo por Nathaly não diminui. Nossa discussão foi feia e eu estou descontrolado com o que vi e ouvi. Uma Nathaly desafiadora me confronta feroz e tem a coragem de me mandar ir atrás de Júlia, não quero Júlia. Quero a minha mulher e quando penso na forma miserável em que Júlia me traiu, penso que Nathaly está perto de fazer o mesmo. Não vou permitir. Vou mostrar a ela que sou homem para manter ela na cama totalmente satisfeita. Rasgo sim a sua roupa, tenho urgência de estar dentro dela e por mais que ela se debate dizendo que não, eu sei que ela me quer. - Sai de cima de mim. Eu nunca vou te perdoar por isso! - Não estava negociando a pouco sem minha permissão? Não precisa se vender por dinheiro, eu tenho muito e posso te dar.- Você já me comprou e pagou caro por mim. Não invista mais alto porque não tenho mais nada a oferecer.Essas palavras foram como punhais em meu peito, foi essa maldita frase que a fez se afastar da última vez. Nós estávamos bem
Thales Nathaly não estava no quarto e me preocupo com o que possa acontecer. Sei que está escondendo alguma coisa de mim e não tenho como descobrir o que é. - Bri, chame todos e mande procurar por ela. Olhe as câmeras e me avise se encontrar alguma coisa. Sai do hotel e andei pelos arredores já em desespero, não devia ter deixado ela sozinha. Meu telefone toca e atendo na esperança de terem encontrado ela. Mas o que ouço é a voz preocupada de Brigitte. - Senhor, ela saiu há mais de duas horas. Só vestiu o casaco e saiu do hotel, nem a bolsa levou. - Continuem à busca. Peça aos seguranças para olharem tudo, Hospitais, aeroporto, rodoviária. Liga para o Ted, peça para mandar mais gente. Desligo e vou para meu carro com dois seguranças junto. Saio pela rua atrás do hotel dirigindo como um louco, seguindo as margens do Rio Hudson em direção a NY. - Sr pare o carro! Acho que encontramos. Meu coração dispara e olho para a direção que Noah aponta. Surpreso, vejo Nathaly sent
Nathaly Conhecer Aurora me fez muito bem. A pequena menina de sete anos e uma rochinha invejável. Tão nova e lutando feroz pela vida me fez sentir o quanto eu sou fraca e me entrego à depressão. Em tratamento de leucemia, ela está magra e parece ter menos idade. Mas isso não deixou que ela perdesse a vontade de viver. - Você é tão bonita Nathaly. Seu cabelo é lindo. O médico disse que vai demorar, mas o meu cabelo vai crescer. Eu vou deixar ela ficar grande igual o seu. O tempo todo ela falava do meu cabelo e mesmo careca, magra e doente, suas palavras eram doces e não perdia a esperança. Sua mãe me disse o quanto ela fica mal com a quimioterapia e ainda assim sempre sorrindo. Eu entendi que meus problemas não eram nada diante de sua luta pela vida. De alguma forma, ela me fez ter fé e esperança para seguir em frente. - Vai sair Sra? - Vou sim. Mas não se preocupe, vou até a praça aqui perto. - O Sr Thales pediu para não sair sem um segurança. - Tudo bem. Ontem, co