Nathaly Conhecer Aurora me fez muito bem. A pequena menina de sete anos e uma rochinha invejável. Tão nova e lutando feroz pela vida me fez sentir o quanto eu sou fraca e me entrego à depressão. Em tratamento de leucemia, ela está magra e parece ter menos idade. Mas isso não deixou que ela perdesse a vontade de viver. - Você é tão bonita Nathaly. Seu cabelo é lindo. O médico disse que vai demorar, mas o meu cabelo vai crescer. Eu vou deixar ela ficar grande igual o seu. O tempo todo ela falava do meu cabelo e mesmo careca, magra e doente, suas palavras eram doces e não perdia a esperança. Sua mãe me disse o quanto ela fica mal com a quimioterapia e ainda assim sempre sorrindo. Eu entendi que meus problemas não eram nada diante de sua luta pela vida. De alguma forma, ela me fez ter fé e esperança para seguir em frente. - Vai sair Sra? - Vou sim. Mas não se preocupe, vou até a praça aqui perto. - O Sr Thales pediu para não sair sem um segurança. - Tudo bem. Ontem, co
Thales Estou no meu trabalho em NY ,e o segurança de Nathaly me liga para avisar que ela está trabalhando em uma loja. Nathaly não se dá conta do risco que corre. Sendo minha esposa, ela pode sofrer um sequestro ou coisa pior.E a Bri? Será que a Nathaly despistou ela ? Porque não fui informado por ela desse pormenor?- Ted, preciso que assuma aqui. Vou para casa e não sei se volto.- O que está acontecendo agora?- Nathaly arrumou um emprego.- Deix ela trabalhar, talvez isso resolve o problema de vocês.- Você não entende não é? Isso pode fazer ela se afastar de vez.- Você está cada dia mais pirado. Eu não iria conseguir ficar em casa o dia todo sem fazer nada.- Se ela trabalhar, vai dar um jeito de ir embora para o Brasil.- Você tem que confiar em sua mulher. Deixar ela sem dinheiro só vai fazer ela te odiar.- Não é bem assim. A Bri cuida de tudo, e só ela falar o que quer. - Isso não funciona. tem que parar Thales.- E as investigações? Alguma novidade?- Acho difícil aparec
Nathaly Chego no quarto e vou direto para o banho, depois do amasso no carro, a minha têmpera subiu muito rápido. Estou morrendo de vontade de rolar na cama bem gostoso com meu marido, sentir ele dentro de mim, me saciando como ele sempre faz. Quando me lembro da forma que sou controlada e tenho que fazer o que ele quer, ganho força para resistir. Saio enrolada na toalha e antes que chegue ao closet, a porta se abre e ele está bem aqui na minha frente. Seguro o ar e tento controlar minhas emoções. Fica difícil quando sinto ele me abraçar por trás e beijar o meu pescoço. - Amor, não precisa se privar dos seus desejos, estou aqui para realizar todos eles. - Thales, você prometeu... - Não fazer nada que você não queira? Eu vou cumprir. Mas é minha obrigação satisfazer minha mulher. Já não consigo pensar direito com o calor que me consome. Quando ele me beija, sei que vai fazer o que quiser. É um milagre estar na mesma cama por dias a fio e não apagar esse fogo que nos con
Thales Ainda não estou acreditando que finalmente ela se entregou a mim espontaneamente. Já estava com os hormônios entrando em ebulição por causa da abstinência. Era tanto tesão acumulado, que praticamente não teve pausa e nos amamos até às quatro da manhã. Ora com calma, outras com uma urgência louca. Nathaly é a mulher que me despertou como uma fera. Nunca senti que precisava tanto de sexo. O meu desejo por ela parece nunca ter uma satisfação plena e quanto mais avanço em ondas de prazer que nunca havia alcançado, sinto que ainda tenho mais a descobrir. Que não fomos ao ponto máximo. Olhando para a mulher comportada e tranquila, não diria que é tão fogosa na cama. Às vezes quero perguntar se houve outro além de mim. Sim, tenho medo que ela tenha se relacionado com alguém nos dois meses que estivemos separados. Não sei se vou aguentar a resposta, mas ela teve um progresso que me deixa frustrado. Quando penso que meu irmão Augusto pode ter transado com minha mulher, enlouque
Nathaly Decidi que não vou resistir ao meu marido, o amor que sinto por ele é forte, depois de ver Júlia entrando com ele na loja e tratando de forma tão íntima, me senti enciumada. Não quero viver sobre a pressão que vivo e a desconfiança de Thales em mim. É a única coisa que nos separa. Preciso dar um jeito de provar que nem eu nem meu pai roubamos a empresa dos Alcântara. Só assim meu casamento tem uma chance e mesmo que não der, quero limpar nosso nome. Ir para a prisão por algo que não fiz não é mais uma opção, Aurora com sua força foi um exemplo para mim. Cheguei na loja entrei seguida do olhar curioso das meninas. - Bom dia Nathaly! - Bom dia a todas! - Achamos que não iria voltar. Olho para Kim e me sinto triste. Eu não queria sair, mas Thales não ia me deixar em paz e ainda podia prejudicar a loja. - Eu não vou. Vim para me despedir. - E verdade que você é esposa do dono do grupo Hilton? - Sim, mas não gosto de divulgar isso. - Porque trabalhar aqui? Voc
Thales Estou trabalhando na minha sala e escuto um burburinho do lado de fora, não me importo, já que toda vez que Júlia aparece faz uma sena. Continuo o que estou fazendo e ouço uma voz que parece de Nathaly? Mas o que ela faz aqui? Abri a porta e vejo minha mulher prestes a ser atacada por Júlia. - Sua puta do inferno! - Júlia, vou te pedir para sair. Já está passando dos limites. Agarro seu braço antes que sua mão chegue ao rosto de Nathaly. - Se atreva, Júlia! Esqueceu o que te falei mais cedo? Não quer mais sua mão? - Não acredito que você vai defender essa mulher. - Essa é a minha mulher, claro que vou defende-la. - Mas ela não... - Elizabeth, resolva isso por favor. Não dou atenção a Júlia e saio levando Nathaly comigo. - O que faz aqui? - Desculpa, não teria vindo se soubesse que a outra estava aqui. Ela tenta se afastar, não solto e a trago de volta para um abraço. - Não existe nada entre nós. Ela é patrocinada pela empresa, natural que às vezes venha resolve
Nathaly Saber que vamos a Miami me deixou animada. - Vou adorar conhecer Miami. - Eu sei amor. Porque não marca com Elizabeth e fazem compras para a viagem. - Eu não preciso comprar nada. - Claro que precisa, o clima está quente por lá. Comprei roupas leves, protetores e roupas de banho. Não sei como dizer a ele que não tenho dinheiro e também não quero pedir. Se tivesse um emprego, não estaria nessa situação, que para mim é tão degradante. - Eu não tenho dinheiro para ir às compras. - Claro que vou pagar tudo que você precisar. Você tem cada ideia. - Não, não estou te pedindo para pagar. Acho que dá para virar com o que tenho. Me sinto profundamente envergonhada, mas tenho que falar de qualquer forma. Ele não me deixa trabalhar e não tenho como prover meus gastos. Triste me lembro que ele acredita que eu é meu pai desviamos dinheiro, talvez esteja me testando. Esse assunto está tirando meu sono, fora o risco de meu pai ser preso já que não estou no Brasil. -
Thales Quando chego no lugar que devia encontrar Nathaly, Phill sinaliza para mim do outro lado da rua. O que Nathaly está fazendo em uma loja infantil? - O que ela faz aqui? - Está olhando bonecas. Surpreso, entro na loja à sua procura. - Obrigado Phill! Encontro ela avaliando as bonecas e penso que talvez, ela queira alguma coisa que desejou na infância. Tem pessoas que só realizam seus sonhos depois de adultos. - Vai comprar bonecas? Me aproximo colocando a mão em sua cintura e dou um beijo em seu rosto. - Eu queria dar uma de presente. Mas acho tão caro. Vou olhar em uma loja com preço mais em conta. Me lembrei da menina da praça e como Nathaly estava feliz, em um dia que tinha chorado, eu estava procurando por ela preocupado. Com certeza aquela criança merece, conseguiu fazer minha Nathaly sorrir. - Escolha uma. Com certeza vai fazer a criança muito feliz e isso não tem preço. Então não importa o valor. O brilho que vejo em seus olhos é como se fosse a cr