Nathaly Depois de tirar minha licença de direção, me sinto satisfeita e paro o carro em frente ao Rio Hudson, quero apreciar a visão da paisagem maravilhosa à minha frente. Thales sugeriu um passeio, então vou aproveitar a tarde fria, mas com um efeito diferente ou talvez, eu esteja vendo tudo lindo. Tiramos fotos e nos beijamos sem pressão ou a cobrança anterior. É tão gostoso sentir o gosto do beijo dele, me deixo levar e me entrego. As fotos ficaram ótimas e quero mandar umas para meu pai. Thales não parece gostar da ideia e meu humor escureceu. Entrego o telefone de volta a ele sem enviar nada para o meu. - Tudo bem, desculpe. Eu não vou mandar. - Porque? - Se não quer, não mando, não tem um porque. - Eu só estou surpreso. Seu pai já sabe da gente? - Claro que sim. Não escondemos nada um do outro. - Melhor assim. Mandei quantas fotos quiser, não me importo. Me estende o telefone e eu já não sei se é o melhor. Então falei antes de arrancar o carro. - Depois,
Thales A tarde foi tão gostosa e Nathaly já voltou a ficar fria. Tenho que dar um jeito de deixar ela menos emburrada. A levou para comprar um vestido e acabo comprando vários. Cada um que ela vestia, ficava melhor que o outro, era uma covardia não levar todos. Foram feitos para ela e não me importo de pagar para minha mulher que já é linda, ficar uma verdadeira deusa. - Onde vamos? Não vamos comprar aqui? - Já está comprado. Agora vamos jantar, você deve estar faminta. - Qual você comprou? Achei que iríamos escolher juntos. - Você verá quando for entregue amanhã. Notei que ela pareceu chateada. Peguei sua mão e dei um beijo. - Não fique triste, você vai gostar. - Tudo bem, o importante é você gostar. Não quero te fazer passar vergonha. Tenho notado que ela evita discutir as vezes e concorda com tudo. Eu sei que ela não é assim, fico pensando o porquê de não discutir. - Já pensou o que quer comer? - Qualquer coisa, não tenho fome. - Podemos ir a uma churrascar
Nathaly Depois de um dia controverso, meu segundo dia de casada estava agradável. Por mais que tento não ceder, meu corpo anseia desesperadamente por Thales Após o jantar, ficamos escutando música na churrascaria e o frio fez com que nós nos aproximasse. Eu estava igual pipoca na cadeira, não queria ir embora e procurava um jeito de me aquecer. Quando meu marido me puxou para me apoiar em seus ombros, me aninhei com prazer e senti meu corpo se aquecer. Tanto pelo conforto, como por seus braços envolvendo minha cintura e o calor de sua respiração em meu pescoço. O calor foi dando lugar ao desejo e meu corpo queria mais. - Eu te quero, Nathaly! Será que eu escutei certo? Me viro e vejo a ternura em seu olhar, sim ele me quer tanto quanto eu o quero. Me entrego ao desejo que me consome. - Também te quero, Thales! O beijo para deixar claro que estou cedendo e o aperto do abraço me faz ansiar por uma intimidade completa. - Vamos para casa, meu amor. Me levanto e vamos pa
Thales Depois de nossa noite mais que perfeita, saio da cama relutante. Nathaly com os longos cabelos negros espalhados no travesseiro, é uma visão divina. Nem acredito que essa mulher é minha. Tomo um banho e desço para tomar café. Ela dorme merecidamente depois da noite intensa que tivemos. Mas não demorou a acordar. Quando vi que tinha descido, fui até a sala onde as compras de ontem acabaram de chegar. Queria ver sua cara de felicidade, mas não foi isso que vi. Depois de olhar as compras ela subiu de volta e eu me sinto inseguro. Minha onça claramente estava zangada e subo atrás deixando minha governanta sem entender nada. Nathaly me acusa de estar comprando ela e me arrependo do que disse há dois dias. Não me importo em gastar tudo que tenho para ter a visão dela ontem na loja. Uma verdadeira deusa. Mas explicar isso á ela não parece simples. Qualquer outra mulher estaria dando pulos de alegria. Mas não ela. - Vamos descer, ou vou deitar você nessa cama e sabe Deus q
Nathaly São seis e quarenta e já estou pronta, sentada na sala esperando por Thales. Quando chega me olha com olhos ardentes e me sinto satisfeita, sei que gostou do que vê. Depois de me dar um selinho, me entregou um conjunto de jóias que é um luxo e também caro. Sei porque as vi na semana passada em uma revista . Também colocou em meu dedo um anel que cismou que me deve. Outra jóia linda e tenho certeza que não foi barato. Não estou acostumada a usar tanta jóia cara, no Brasil é um risco já que o número de assaltos é grande. Thales subiu para tomar banho e já está descendo como um Deus grego em um terno preto com abotoaduras combinando com o meu conjunto. Está de tirar o fôlego e me sinto feliz em ser sua acompanhante. - Vamos? Me deu a mão para levantar e depois a pousou em minhas costas, o calor sobre minha pele nua pelo decote do vestido. Sinto o leve carinho que ele está fazendo e me sinto excitada. - Se não parar, vai ser difícil chegar ao seu compromisso. - E
Thales. Encontrar Júlia não foi nada agradável, mas ver o olhar de Lauro Cárdenas sobre Nathaly foi pior. Ele parecia não conseguir tirar os olhos dela. Com Júlia foi fácil, ela era só a pessoa com quem eu saia ocasionalmente. Mas Nathaly é a mulher da minha vida e não vou deixar que se aproxime dela. Nathaly é bem a esposa que preciso. Logo percebeu que as coisas com Júlia não eram simples, e fico orgulhoso da sua percepção. Assim, as mulheres não ficam igual à fruta podre caindo em cima de mim. Pouco depois encontro o casal Glen e nos sentamos para conversar. Percebo que Nathaly gostou da Sra Glen e me agrada que se aproxime dela. Não pelos negócios, mas por ser uma mulher notável, educada e simples. O tipo de pessoa que soma na vida da gente, uma grande mulher e mãe. - Amor, vou falar com Ted um minuto. Descanse um pouco enquanto conversa com a Sra Glen. Não demoro. - Está bem. Não se preocupe. Encontro Ted como sua namorada em uma mesa um pouco distante. Não quero
Nathaly Depois da saída de Thales, continuei conversando com o casal Glen. - Seu marido é muito perspicaz, é difícil negociar com ele. - Tenho certeza que vão chegar em um bom acordo. - O preço dele é muito além das outras empresas e ele não cede em nada. - Desculpe por discordar, Sr Glen. Olha só, o Sr entra na loja e a vendedora te apresenta dois pares de sapatos idênticos. Um original e outro similar que custa menos da metade do preço, qual o Sr vai querer? - Sempre compro o original. - Porque? - A qualidade dura muito mais e é confortável para os pés. - Então o Sr entende que coisas de boas e de qualidade custam caro. Por isso Thales tem preço maior, mas também dá garantia no serviço. Louise mudou de assunto e o Sr Glen ficou pensativo. - Owen, não vamos discutir negócios com Nathaly. Resolva com o marido dela. A coitada está aqui para se divertir. Por mais de vinte minutos conversei com eles e Thales não voltou. - Desculpe Sr Glen, eu preciso ir ao toal
Thales Mesmo furioso, meu desejo por Nathaly não diminui. Nossa discussão foi feia e eu estou descontrolado com o que vi e ouvi. Uma Nathaly desafiadora me confronta feroz e tem a coragem de me mandar ir atrás de Júlia, não quero Júlia. Quero a minha mulher e quando penso na forma miserável em que Júlia me traiu, penso que Nathaly está perto de fazer o mesmo. Não vou permitir. Vou mostrar a ela que sou homem para manter ela na cama totalmente satisfeita. Rasgo sim a sua roupa, tenho urgência de estar dentro dela e por mais que ela se debate dizendo que não, eu sei que ela me quer. - Sai de cima de mim. Eu nunca vou te perdoar por isso! - Não estava negociando a pouco sem minha permissão? Não precisa se vender por dinheiro, eu tenho muito e posso te dar.- Você já me comprou e pagou caro por mim. Não invista mais alto porque não tenho mais nada a oferecer.Essas palavras foram como punhais em meu peito, foi essa maldita frase que a fez se afastar da última vez. Nós estávamos bem