18. Continuação

Mayara segurava nos braços finos de Anny ajudando-a como podia a se içar para o trapiche, longe da água. A garota estava com o rosto vermelho e lágrimas escorriam em torrentes, mas era impossível que outra coisa não atraísse meu olhar: em sua cintura havia um buraco de carne viva, quase do tamanho do meu punho. Era possível ver uma mistura apavorante de carne e pele encharcada em um sangue aquoso e estranho. Eles ainda estavam lá.

Os dentes. Somente três cravado em sua pele como pregos.

Aquela incomoda visão dos dentes brancos sendo tingidos pelo sangue da minha amiga conseguiam arrancar de meu transe exausto. Nadei até ela e abracei seu quadril fazendo força ao erguê-la para que Mayara pudesse tirá-la da água. Ela gritou em protesto sua vo perdendo-se devido a dor porém conseguimos colocá-la sobr

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