15. Continuação

Aqui... ele me indicou com um sussurro, apontando para o quarto com a barra de ferro. Não que houvesse necessidade, afinal a trilha de sangue guiava somente a um dos quartos.

A cena tendia sempre a ser a mesma mudando apenas a localização e os detalhes: um corpo desfigurado, sangue espalhado e o cheiro hediondo da morte. Senti um desconforto incrível em perceber que aquela cena já estava se tornando comum para mim.

A cabeça de quem outrora dividirá um romance com a moça zumbi estava sem devorada, deixando alguns vislumbres do branco de seus ossos em um dos lados; a outra metade da cabeça estava relativamente intacta com o único olho fechado aparentando serenidade. Um dos braços estava tão comido que quase parecia se soltar do corpo.

Você acha que tá morto? Perguntei para Cláudio sem tirar os olhos daquela massa de carne grotesca. Meu estô

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