Fui apresentada ao pai e aos irmãos de Christian. Michael Wright-Jones com seus setenta e seis anos era um homem simpático, calmo e profundamente apegado a família. O mais velho, Jonathan, tinha uma feição dura e parecia ser um homem sério e profundamente apegado aos valores tradicionais, ele tem quatro filhos e uma neta.
Katherine foi a mais simpática e se parecia muito com a mãe. Tem dois filhos e um neto.
Abigail, chamada carinhosamente de Abby era a caçula das mulheres e apesar de ter sido simpática, eu não gostei muito do seu jeito. Seus três filhos estavam presentes e Bárbara era a cópia fiel da mãe, percebi seus olhares tortos endereçados a mim e na primeira oportunidade que Christian se afastou, eu entendi o motivo.
– Então? Gostando? – Andrew sentou ao meu lado e olhei para ele enquanto bebia um gole da cerveja.&ndEntrei no restaurante tirando os óculos escuros. Conferi a hora no celular e vi que eu não estava muito atrasada, soltei um suspiro aliviado. Avistei Rebecca sentada e fui até lá. – Até que enfim! – ela disse entusiasmada quando me viu e levantou para me abraçar. – Oie meu bem, como você está?– Estou ótima, e você?– Muito bem também.Trocamos um sorriso cúmplice e sentamos aguardando a chegada de Gabby que havia combinado o almoço.A vida estava um pouco corrida ultimamente, quase um mês havia se passado e mal tivemos tempo de nos ver.Depois daquela reportagem sobre as cartas de Donna Carter Adams, a Woman Entertainment estava decolando nas vendas e eu consequentemente trabalhando muito, já que Ted me deu exclusividade para as principais manchetes da revista. Nora e Grey eram meus ajudantes e form&a
Levantei e dei a volta encostando-me a mesa enquanto ele sentava a poltrona que eu indicava. – Tudo bem? – ele perguntou e eu cruzei os braços na altura do peito.– Grey eu acabei de saber que você e a Gabby estão planejando irem morar juntos.– Ela me disse que ia contar a vocês hoje, eu pedi para ela esperar mais um pouco, mas...– Pediu para ela não nos contar agora? – perguntei surpresa o interrompendo.– Jessie eu sei o que você pensa de mim. A Gabriella não me disse nada, não se preocupe, mas não é difícil imaginar que você já falou algo a meu respeito, principalmente por causa do jeito que eu agia aqui na revista. – Sendo sincera, você não é o tipo de cara que eu apresentaria para uma irmã ou uma amiga.Grey deu risada.– Você tem motivos para
As malas já estavam no carro e eu voltei rapidamente apenas para trancar a porta. Chamei Chase que caminhava tranquilamente pela rua e ele veio correndo, e entrou no carro.Entrei também fechando a porta e colocando o cinto.– Pronto? – Christian perguntou ao meu lado e assenti sorrindo ajeitando os óculos escuros em meu rosto.– Pronto, podemos ir.Ele se aproximou beijando rapidamente meus lábios e logo em seguida ligou o carro.Só conseguimos sair no sábado de manhã por conta do meu trabalho.A viagem até Plattsburgh duraria de cinco a seis horas, teríamos que fazer algumas paradas por conta de Chase, mas nada que atrasasse muito. O clima estava agradável, nem quente e nem frio. – Meus pais ontem tiveram uma discussão por conta de Bárbara e Abby. – Christian comentou de repente e olhei para ele.– Por quê?
Plattsburgh ficava quase na divisa com o estado de Vermont, a beira do lago Champlain.Passamos pelos arredores e não pude ver muito do centro da cidade, Christian disse que voltaríamos depois. Paramos em um pequeno mercado apenas para comprar comida e mais algumas coisas.Voltamos à estrada e ele foi em direção ao norte, as placas indicavam que faltava pouco mais de cem quilômetros para a divisa com o Canadá.Deixamos a rodovia principal e seguimos por uma estrada de terra bem preservada. As árvores altas e frondosas mal deixavam a luz do sol entrar. – E chegamos. – Christian fez uma curva e logo adiante uma cabana toda de madeira apareceu em meu campo de visão.A construção ficava no alto de uma pequena colina rochosa e cercada por árvores e arbustos, parecia ser encravada na natureza. Eu fiquei encantada e desci do carro admirando aque
Dormir e acordar ouvindo os sons da natureza era uma experiência única. Sentia-me relaxada e renovada como não acontecia há muito tempo.Virei para o lado e vi o rosto adormecido de Christian. Fiz um carinho de leve e ele se mexeu acordando.– Bom dia meu amor. – sussurrou me abraçando e sorri feliz adorando tudo aquilo.– Bom dia amor.Christian levantou primeiro e eu logo depois, arrumei a cama e ao sair do quarto, senti o cheirinho gostoso de café sendo feito. O café dele era maravilhoso.Desci a escada devagar sem fazer barulho e parei a porta a cozinha observando aquela cena perfeita. Christian fritava ovos e bacon enquanto brincava com Chase, que latia e balançava o rabo.O cachorro me viu e correu até mim.– Bom dia meu filhote. – fiz carinho em suas orelhas e em seu pelo.Abri a porta da cozinha e ele correu para fora.– Ach
Olhei pelo retrovisor enquanto a cabana ia ficando distante, eu realmente adorei esse lugar.Christian parou para abastecer no posto perto da entrada da cidade e fiquei olhando enquanto ele ia até a bomba de gasolina. Estava inquieto e nervoso.Desci também e fui até ele.– Posso dirigir? – perguntei encostando ao carro.– Não precisa Jessie, eu tô bem.– Não, você está preocupado. Me deixe dirigir, prometo não errar o caminho. – brinquei e surtiu efeito, pois ele riu me puxando pela cintura. – Por que eu não a encontrei antes?– Porque não era o momento certo.Nos beijamos de novo e me afastei indo até a porta do motorista. Christian pagou pelo combustível e veio também para o carro, entrando no banco do passageiro.Por ser domingo à tarde, a freeway est
Levantei antes do meu horário habitual, eu não consegui dormir. O que aconteceu com Bárbara havia tirado o meu sono.Tomei um banho e me arrumei para o trabalho. Christian não ligou e eu estava preocupada, queria ter notícias da garota. Por isso, enquanto preparava meu café, resolvi ligar.Chamou três vezes até ele atender.– Oi. – reconheci a voz sonolenta e me arrependi por ter ligado, ele estava dormindo.– Oi, desculpe ter ligado.– Tudo bem meu amor, bom dia. – Bom dia, como você está?– Bem e você?– Bem e preocupada, tem notícias?Coloquei o café em uma caneca e puxei uma cadeira sentando.– Ela vai ter alta hoje, está em observação. – Que bom Christian.– Meu pai está
A semana passou voando, o trabalho estava indo bem, meu relacionamento com o Christian estava maravilhoso, todas nós felizes. No domingo marcamos de sairmos todos juntos, um programa de casais.Na quinta fui almoçar com meus pais e contei sobre Christian, meu pai e minha irmã me apoiavam como sempre, mas minha mãe tinha seus comentários ácidos. Eu preferia ignorar.No sábado, levamos Ivy para almoçar e contar a ela que estamos juntos.– Então você ta namorando o meu pai? – a garota perguntou olhando para mim e depois encarando o pai. Aqueles olhinhos azuis tão iguais aos de Christian. – Estamos namorando sim querida. – ele respondeu e um sorriso se abriu nos pequenos lábios rosados.Ivy se jogou em meus braços e eu a abracei apertado, eu fiquei emocionada por aquele gesto e Christian me olhou sorrindo. &