Olhei pelo retrovisor enquanto a cabana ia ficando distante, eu realmente adorei esse lugar.
Christian parou para abastecer no posto perto da entrada da cidade e fiquei olhando enquanto ele ia até a bomba de gasolina. Estava inquieto e nervoso.
Desci também e fui até ele.
– Posso dirigir? – perguntei encostando ao carro.– Não precisa Jessie, eu tô bem.– Não, você está preocupado. Me deixe dirigir, prometo não errar o caminho. – brinquei e surtiu efeito, pois ele riu me puxando pela cintura. – Por que eu não a encontrei antes?– Porque não era o momento certo.Nos beijamos de novo e me afastei indo até a porta do motorista. Christian pagou pelo combustível e veio também para o carro, entrando no banco do passageiro.
Por ser domingo à tarde, a freeway est
Levantei antes do meu horário habitual, eu não consegui dormir. O que aconteceu com Bárbara havia tirado o meu sono.Tomei um banho e me arrumei para o trabalho. Christian não ligou e eu estava preocupada, queria ter notícias da garota. Por isso, enquanto preparava meu café, resolvi ligar.Chamou três vezes até ele atender.– Oi. – reconheci a voz sonolenta e me arrependi por ter ligado, ele estava dormindo.– Oi, desculpe ter ligado.– Tudo bem meu amor, bom dia. – Bom dia, como você está?– Bem e você?– Bem e preocupada, tem notícias?Coloquei o café em uma caneca e puxei uma cadeira sentando.– Ela vai ter alta hoje, está em observação. – Que bom Christian.– Meu pai está
A semana passou voando, o trabalho estava indo bem, meu relacionamento com o Christian estava maravilhoso, todas nós felizes. No domingo marcamos de sairmos todos juntos, um programa de casais.Na quinta fui almoçar com meus pais e contei sobre Christian, meu pai e minha irmã me apoiavam como sempre, mas minha mãe tinha seus comentários ácidos. Eu preferia ignorar.No sábado, levamos Ivy para almoçar e contar a ela que estamos juntos.– Então você ta namorando o meu pai? – a garota perguntou olhando para mim e depois encarando o pai. Aqueles olhinhos azuis tão iguais aos de Christian. – Estamos namorando sim querida. – ele respondeu e um sorriso se abriu nos pequenos lábios rosados.Ivy se jogou em meus braços e eu a abracei apertado, eu fiquei emocionada por aquele gesto e Christian me olhou sorrindo. &
Mas infelizmente não foi engano.Gabriella e Grey haviam sofrido um grave acidente ontem à noite quando voltavam para casa. Ele infelizmente não resistiu aos ferimentos e minha amiga estava no hospital, sua vida por um fio.Christian conversava ao telefone enquanto eu tentava tomar banho e me arrumar para ir até o hospital, mas estava tão nervosa que mal conseguia fazer algo sem derrubar alguma coisa. — Eu só vou tomar um banho rápido e nós vamos até lá. — ele disse assim que me viu descer a escada e assenti em silêncio. — Eu sei que nada do que eu diga vai adiantar nesse momento, eu só quero que você saiba que eu estou aqui.Meus olhos ficaram marejados e ele me abraçou apertado. Eu não queria me entregar aquela sensação de que está tudo perdido, eu queria acreditar que tudo daria certo, eu precisava acreditar nisso
Voltei para a sala com o celular na mão e sentei na poltrona próxima à janela. A noite estava clara, a lua cheia brilhava no céu. Minhas mãos suavam e eu me senti subitamente nervosa, tinha receio que Rebecca não quisesse falar comigo, eu ficaria muito mal se isso acontecesse.Cliquei em seu contato e esperei que a chamada completasse com o coração aos pulos. No terceiro toque ela atendeu.— Jessie. — sua voz chorosa acabou comigo e meus olhos ficaram marejados.— Oi amiga.Ouvi Rebecca soluçar e seu choro baixinho preencheu a ligação. Deixei a emoção me levar e me permiti chorar também.Ficamos alguns minutos assim, uma ouvindo o choro da outra. — Como você está? — perguntei depois de um tempo enquanto secava o rosto com a manga da blusa.— Levando, um dia por vez, um momento por vez
O jantar na casa dos meus pais seria hoje à noite e eu estava super nervosa.Não sei como, mas meu pai conseguiu convencer minha mãe a receber Christian, e eu estou muito agradecida por isso.Saí mais cedo da editora, na hora do almoço, tinha hora marcada em um salão de beleza.Enquanto dirigia até o shopping, ligava para Betthany, queria saber como as coisas estavam por lá. — Hei mana! — a voz alegre da minha caçulinha preencheu o interior do carro e acabei sorrindo.— Oi Betthy, como estão as coisas?— Muito bem, confesso até que estou surpresa. Mamãe está preparando um verdadeiro banquete.— Sério?! — perguntei surpresa também. — Sim. Disse que dessa vez você vai ter sorte e o Christian vai ser um cara legal.— Olha, eu não sei nem o que
O jantar correu bem e mamãe falava pouco, o que era ótimo, já que seus comentários não eram muito agradáveis.O vinho trazido por Christian foi apreciado por todos e segundo papai, era de uma safra francesa de excelente qualidade, ele era louco por vinhos e estudava tudo que podia sobre eles. — Então você tem um escritório de advocacia junto com seu irmão e seu primo? — Sim. — Christian respondeu à pergunta feita por papai. — É um espaço pequeno, mas conseguimos nos virar bem. — Isso que é importante. — Se não estou enganada, Jessie comentou que você tem uma filha. — mamãe comentou e olhamos para ela.Se ela falasse algo desagradável, eu juro que nunca a perdoaria.— Sim, tenho uma menina de nove anos. — ele respondeu com a maior naturalidade.— Podia t&e
Meu peito parecia que ia explodir, o choro desesperado queria me roubar o ar. — Moça você está bem? — o motorista perguntou preocupado me olhando pelo retrovisor e tentei me controlar um pouco. — Sim, eu... eu to bem, ou vou ficar. Eu moro em Bayside, no Queens, pode me levar até lá?— É claro, mesmo que não pudesse, eu iria. Jamais deixaria uma mulher no meio da rua nesse estado.— Obrigada. — agradeci realmente tocada por suas palavras e lhe passei o endereço.Meu celular começou a tocar dentro da bolsa e peguei, mesmo já sabendo quem era.Christian estava ligando e já havia mandado várias mensagens. Eu recusei a ligação e desliguei o aparelho. Tudo que eu não queria agora era falar com ele.Encostei a cabeça no vidro da janela enquanto meus pensamentos eram dominados por imagens nossas, moment
Ao meio-dia e meio, eu estacionei em frente ao restaurante e percebi que ele já estava lá, reconheci seu carro.Entrei no restaurante olhando ao redor e o vi sentado em uma mesa mais afastada, seu olhar estava fixo em mim. Tirei os óculos escuros e caminhei devagar até lá. — Jessie! — Christian levantou me encarando ansioso.— Oi. — tentei me manter fria e distante, apesar do coração estar ao pedaços por dentro.Sentamos e o garçom se aproximou. Antes de qualquer coisa, eu só pedi um suco de laranja e Christian pediu água.Ele não deixava de me encarar um minuto sequer, o que me deixava desconfortável.— Você está bem? — sua voz suave mexeu comigo e inspirei fundo. — Sim, e você?— Não, eu não estou. — Christian eu...— Não Jessie, eu n&