Após as aulas, Katya e Nina – que eram da mesma turma –, foram dar uma volta pela cidade, procurarem novidades nas vitrines das lojas.
Havia uma nova loja, cuja fachada era rosa, e o nome era “Merverine”. Katya e Nina pararam e observaram a vitrine. Nina não se animou quando viu as bonecas e olhou para um lado e para o outro, nervosa.
— Vamos logo, Katya! Se os outros nos virem olhando bonecas vão nos zoar o resto do ano. — Disse Nina. — Como se não fosse o bastante sermos pirralhas.
Nina e Katya estavam naquela fase em que queriam envelhecer logo porque se achavam jovens demais. Tentavam parecer menos jovens, usando maquiagem forte (que faziam no caminho para o colégio ou no colégio, quando seus pais não estavam por perto para reprovar aquilo), minissaias, decotes e salto alto.
Bonnibelle e Avim se afastaram da multidão, indo para um lugar afastado, onde o som da música vinha abafado.— Aqui é sombrio… — Disse Avim se aproximando de Bonnibelle, que estava de costas pra ele.Ela sorriu e virou-se.— Sim. Um pouco. — Bonnibelle deu de ombros.— Não está com medo? — Perguntou Avim.— Não. — Bonnibelle recuou.Avim riu.— Não tem medo que eu a machuque?— Não. — Bonnibelle respondeu em um sussurro.— Como pode confiar em alguém que acabou de conhecer? — Ele se aproximou dela.Bonnibelle quis recuar, mas bateu as costas no tronco de uma árvo
Lana e Damir foram para trás do Trem Fantasma. Ele estava visivelmente furioso e ela estava tremendo, com tanto medo de perdê-lo.— Você está bem, Damir? Eles te machucaram muito? — Perguntou Lana enquanto se aproximava dele.— Estou bem, mas me responde uma coisa, é verdade que Daniel e você… — Damir segurou os braços dela e a encarou. Não conseguiu terminar sua pergunta. Era horrível demais pensar que ela, sua garota, o traíra daquela forma. Ela não seria capaz… Seria? Ele não podia suportar aquela ideia. — Por favor? Me diz que é mentira? Que você não fez isso comigo, que não partiu meu coração dessa forma?— Me perdoe? — Disse Lana chorando, incapaz de negar. — Eu não…— Não continua! Para! — Ele a empurrou, desapontado. — Eu não merecia isso! Eu falei para você… Implorei que se não me qu
Katya ligou para Lana e avisou que passaria aquela noite na casa de Nina.— É melhor ficar uns dias por aí… Pelo menos até a raiva dele passar. — Falou Lana. — E a Elizaveta? Sabe se ela está bem?— Não sei, mas a nossa irmã sabe se cuidar, melhor que nós. Não se preocupe com ela. — Disse Katya. — Talvez fosse melhor você também não ficar aí. Não pode ir para casa do Daniel ou…— Não. Eu não quero mais falar nem com o Daniel nem com o Abel. — Lana disse.— Por quê? — Perguntou Katya.— Eu te conto pessoalmente, quando nos encontrarmos. Tá bem? Agora,
Às 15:45, Avim se encontrou com Abel, Veronika, Richard, Lana, e Ivana. Naquela tarde, eles votariam pela saída de Lana e pelo ingresso de Ivana.Lana teria faltado àquela reunião se Veronika não tivesse lhe prometido votar a favor de sua saída, mas obviamente, Abel não perderia uma de suas melhores colaboradoras, assim. Não. Ela era criativa demais pra deixá-los, sem contar que sabia demais. Avim decidira deixar aquilo acabar para depois soltar a bomba que tinha guardada.— Estamos reunidos aqui, essa tarde, para tratarmos de dois assuntos importantes, a saída de um membro e o ingresso de outro. Primeiro, vamos começar com a parte boa… — Disse Castiel. — Ivana Erikeev quer se tornar uma de nós. Certo, Ivana?— Sim, eu quero. — Ivana respondeu.— Pois bem, que seja. — Falou Abel, impaciente. — Levante a mão quem for a favor do ingresso de Ivana no grupo?Lana, Avim, Richard e o próprio Abel levantaram a mão, exceto Veronika.— Muito bem, seja bem-vinda ao nosso gru
Lana beijava o pescoço de Damir enquanto acariciava seu peito.— Há outras formas de sentir e dar prazer sem precisar me entregar a você. Deixe eu te mostrar?— Eu só não quero que se arrependa depois. — Ele disse.— Não vou me arrepender. Juro. — Falou ela e tirou a camisa dele. O empurrou, fazendo-o se deitar. Puxou o cinto de sua calça, abriu o botão e puxou o zíper, abaixando a calça dele. Tirou os sapatos dele.Damir quis ajudá-la, mas ela não deixou. Subiu em cima dele e o beijou por um tempo, então recuou e esfregou seu corpo no dele. Damir soltou um suspiro de prazer e aquilo a excitou, fazendo-a a se movimentar com mais vontade. Guiado pelo desejo, Damir não resistiu e apertou os seios dela. Ela gemeu. Ele criou coragem, a agarrou e rolou, ficando por cima dela. Beijou seu pescoço e então seus seios.— Ah, Damir! — Ela disse e puxou os cabelos dele.Seus beijos descendo em trilha até o umbigo dela onde ele enfiou sua língua. Tirou a calcinha dela. Ag
Antes…Fazia um mês que Lana completara treze anos, e ela se sentia adulta, mesmo que não conseguisse abandonar suas camisetas com estampas da Disney e suas Barbies.Seus pais amanheceriam na igreja na noite de natal com os fiéis, como o pai dela era o pastor, costumava exigir que ela fizesse parte desse tipo de coisa chata. Mas sua mãe, que, mesmo tendo medo de enfrentar o marido, sempre dava um jeitinho de ajudar as meninas a se safarem daqueles programas chatos. Naquela noite não foi diferente. Ela conseguiu convencer seu marido a deixar os filhos em casa. Como era de se esperar, Elizaveta (que na época tinha 15 anos como Dmitry, seu gêmeo) quis ir a uma festa que o avô de Abel daria no parque, e convenceu Lana a ir com ela.No começo, Lana ficou com medo de desobedecer seu pai – ela era certinha e sentia-se culpada sempre que era obrigada a encobrir a irmã mais velha –, mas Elizaveta insistiu.— E a Katya? Não podemos deixá-la com o Dmitry, ele vai judiar dela.
Ao contrário do que Bonnibelle imaginou, não havia ninguém esperando por ela. Bonnibelle se sentou em um brinquedo em formato de xícara. Pegou um cigarro do maço em seu bolso, acendeu com um isqueiro e deu uma longa tragada. Alguns minutos se passaram, mas pareceram horas, e nada dos garotos aparecerem. Eles achavam aquilo divertido, com certeza. Ela se levantou e quando estava prestes a sair dali, alguém a agarrou por trás, segurando-a pelo pescoço com força. Ela deixou o cigarro cair de sua mão. Porém, antes que pudesse reagir, um trapo embebido em clorofórmio foi posto em seu nariz e ela desmaiou.Quando despertou, percebeu que estava com um saco escuro na cabeça e com as mãos amarradas por cordas. Alguém tentou se aproximar dela e ela sentou um murro na cara dele.— Eu posso ouvir você, desgraçado! Por que não mostra a sua cara feia pra mim
Perturbada, Talya se afastou do telefone que não parava de tocar. Quem estava fazendo aquilo com ela? Não era engraçado. Era assustador. Seria Abel? Ela pegou o telefone, irritada e disse:— Para com isso! Já sei que é você, Abel!Em resposta ouviu uma longa risada masculina e depois nada. Ela ficou parada, respirando ofegante, esperando a outra pessoa dizer que aquilo era só um trote bobo. Só que isso não aconteceu. E ela ouviu um assobio semelhante ao canto do pássaro tordo. Desligou o telefone e voltou para o quarto correndo. O telefone voltou a tocar, mas Talya decidiu ignorar.Na manhã seguinte, no colégio, quando Talya pegava seus livros em seu armário, sentiu alguém agarrá-la pelo ombro e virá-la bruscamente. Anzhelika.— Qual é o seu problema? Você não cansa, não é? — Falou Anzhelika, irritada.— Do que está falando? — Perguntou Talya, confusa.— Ah, por favor? Não se faça de desentendida. — Disse Anzhelika. — Dessa vez, falo sério. Se não pararem com