Lana beijava o pescoço de Damir enquanto acariciava seu peito.
— Há outras formas de sentir e dar prazer sem precisar me entregar a você. Deixe eu te mostrar?— Eu só não quero que se arrependa depois. — Ele disse.— Não vou me arrepender. Juro. — Falou ela e tirou a camisa dele. O empurrou, fazendo-o se deitar. Puxou o cinto de sua calça, abriu o botão e puxou o zíper, abaixando a calça dele. Tirou os sapatos dele. Damir quis ajudá-la, mas ela não deixou. Subiu em cima dele e o beijou por um tempo, então recuou e esfregou seu corpo no dele. Damir soltou um suspiro de prazer e aquilo a excitou, fazendo-a a se movimentar com mais vontade. Guiado pelo desejo, Damir não resistiu e apertou os seios dela. Ela gemeu. Ele criou coragem, a agarrou e rolou, ficando por cima dela. Beijou seu pescoço e então seus seios.— Ah, Damir! — Ela disse e puxou os cabelos dele.Seus beijos descendo em trilha até o umbigo dela onde ele enfiou sua língua. Tirou a calcinha dela. AgAntes…Fazia um mês que Lana completara treze anos, e ela se sentia adulta, mesmo que não conseguisse abandonar suas camisetas com estampas da Disney e suas Barbies.Seus pais amanheceriam na igreja na noite de natal com os fiéis, como o pai dela era o pastor, costumava exigir que ela fizesse parte desse tipo de coisa chata. Mas sua mãe, que, mesmo tendo medo de enfrentar o marido, sempre dava um jeitinho de ajudar as meninas a se safarem daqueles programas chatos. Naquela noite não foi diferente. Ela conseguiu convencer seu marido a deixar os filhos em casa. Como era de se esperar, Elizaveta (que na época tinha 15 anos como Dmitry, seu gêmeo) quis ir a uma festa que o avô de Abel daria no parque, e convenceu Lana a ir com ela.No começo, Lana ficou com medo de desobedecer seu pai – ela era certinha e sentia-se culpada sempre que era obrigada a encobrir a irmã mais velha –, mas Elizaveta insistiu.— E a Katya? Não podemos deixá-la com o Dmitry, ele vai judiar dela.
Ao contrário do que Bonnibelle imaginou, não havia ninguém esperando por ela. Bonnibelle se sentou em um brinquedo em formato de xícara. Pegou um cigarro do maço em seu bolso, acendeu com um isqueiro e deu uma longa tragada. Alguns minutos se passaram, mas pareceram horas, e nada dos garotos aparecerem. Eles achavam aquilo divertido, com certeza. Ela se levantou e quando estava prestes a sair dali, alguém a agarrou por trás, segurando-a pelo pescoço com força. Ela deixou o cigarro cair de sua mão. Porém, antes que pudesse reagir, um trapo embebido em clorofórmio foi posto em seu nariz e ela desmaiou.Quando despertou, percebeu que estava com um saco escuro na cabeça e com as mãos amarradas por cordas. Alguém tentou se aproximar dela e ela sentou um murro na cara dele.— Eu posso ouvir você, desgraçado! Por que não mostra a sua cara feia pra mim
Perturbada, Talya se afastou do telefone que não parava de tocar. Quem estava fazendo aquilo com ela? Não era engraçado. Era assustador. Seria Abel? Ela pegou o telefone, irritada e disse:— Para com isso! Já sei que é você, Abel!Em resposta ouviu uma longa risada masculina e depois nada. Ela ficou parada, respirando ofegante, esperando a outra pessoa dizer que aquilo era só um trote bobo. Só que isso não aconteceu. E ela ouviu um assobio semelhante ao canto do pássaro tordo. Desligou o telefone e voltou para o quarto correndo. O telefone voltou a tocar, mas Talya decidiu ignorar.Na manhã seguinte, no colégio, quando Talya pegava seus livros em seu armário, sentiu alguém agarrá-la pelo ombro e virá-la bruscamente. Anzhelika.— Qual é o seu problema? Você não cansa, não é? — Falou Anzhelika, irritada.— Do que está falando? — Perguntou Talya, confusa.— Ah, por favor? Não se faça de desentendida. — Disse Anzhelika. — Dessa vez, falo sério. Se não pararem com
Os pais de Damir discutiram com ele quando ele voltou para casa, insatisfeitos com seu desempenho escolar.— O que está acontecendo, Damir? Você anda com a cabeça no mundo da lua, ultimamente. É por causa da Lana, não é? — Falou Verna, chateada.— Mãe, ela não tem nada a ver com isso. Por favor? Não comece, você, também, a culpá-la. — Falou Damir de saco cheio.— Eu fico feliz que esteja saindo com uma garota como ela, meu filho. Mas pense? O que uma garota linda como ela poderia querer com alguém como você? — Falou Jason.— Ah, claro… Então é esse o problema? — Disse Damir, ressentido. — Vocês me acham um lixo, não é? Eu não posso sair com a Lana porque ela não me ama e só quer me usar, é isso? Só que não. Ela me ama pelo que eu sou… Diferente de vocês. E quer saber de uma coisa? Que se dane o que pensam! Não tô nem aí! Não vou deixar a minha garota por nada nesse mundo!— Olhe lá como você fala, rapazinho! — Disse Jason, irritado com o comportamento do filho.— E
Lana entrou pelos fundos para não dar de cara com Dmitry, pensando que aquela hora ele estaria na sala, assistindo a algum documentário imbecil. No entanto, ele estava na cozinha,O rádio estava ligado no volume baixo tocando Emilie Autumn.— O que está fazendo? — Perguntou Lana surpresa— Essa é uma pergunta, cuja resposta, é óbvia, não?! — Ele sorriu. — O que você tem? Ainda está chateada comigo? — Perguntou ele.— Essa é uma pergunta, cuja resposta é meio óbvia, não? — Lana depositou as sacolas na bancada e saiu.Inexpressivo, Dmitry continuou a cortar a carne. † † †Anzhelika não gostou de saber que seu primo, Artemy vir
Abel voltou para a casa e procurou por Veronika na sala, na cozinha e na varanda, mas como não a encontrou, teve quase certeza que ela estava no banheiro. Então, subiu as escadas e foi até o segundo andar. Aproximou-se da porta do banheiro e deu uma batidinha na porta. A luz estava acesa, mas Veronika não respondeu. Abel girou a maçaneta e empurrou a porta. Veronika não estava ali. Ele apagou a luz e encostou a porta. Parou e pensou por um instante. Onde ela poderia estar? Ah, claro… Abel foi até seu quarto.— Veronika? Cadê você? — Ele disse enquanto caminhava pelo quarto para encostar a porta do closet que estava entreaberta.Quando se aproximou do closet para fechá-lo, Veronika o surpreendeu, saltando, com uma das máscaras dele e gritando. Abel recuou em um pulo. Veronika riu.— Isso não foi engraçado. Tira essa droga! — Falou Abel, irritado.Veronika tirou a máscara e a jogou no closet, então se aproximou de Abel, caminhando de forma sensual.— Não sei como é que
Bonnibelle encontrou Avim caído inconsciente e quando tentava reanimá-lo, ouviu Ivana gritando. Imediatamente, foi correndo ao socorro dela.A fogueira estava apagada, mas, mesmo estando escuro, Bonnibelle percebeu uma silhueta próxima a cova onde Ivana estava.— Ei, idiota? — Bonnibelle gritou, atraindo a atenção do estranho e puxou um revólver de sua cintura, disparando um tiro em direção ao estranho, que fugiu.Bonnibelle se aproximou da cova e ao perceber que o estranho tentara enterrar Ivana viva, saltou na cova e cavou a terra com as mãos. Felizmente, havia pouca terra e ela venceu tirá-la, abrindo o caixão. Ivana se levantou, chorando e agarrou Bonnibelle.— Está tudo bem. Eu acho que acertei ele. — Bonnibelle disse e ajudou Ivana a sair da cova.As duas foram até onde Avim estava e o despertaram. Avim contou que alguém o acertou com um tipo de bastão na cabeça, mas que ele não viu, já que fora atingido por costas. Os três voltaram e juntaram suas coisas
Anzhelika foi correndo para o banheiro. Tirou suas luvas e encarou seu reflexo no espelho. Seu rosto estava vermelho, graças às lágrimas que não paravam de escorrer. Ela ligou a torneira e jogou um pouco de água em sua face. Nem percebeu que tinham duas garotas em um canto, posando para selfies, cheias de graça. Lana e Branka. Quando perceberam que era Anzhelika quem estava ali chorando, se aproximaram dela.— Anzhelika? O que houve? — Perguntou Lana.— Alguém machucou você, florzinha? — Perguntou Branka.— Foi o Abel… Ele… Na verdade, nem sei bem o que aconteceu. Só que ele surtou e me acusou de ter mexido nas coisas dele, mas não mexi. Eu juro! — Falou Anzhelika enxugando novas lágrimas que começavam a escorrer por seu rosto.— Ele machucou você? — Lana perguntou, nervosa. — Eu vou falar com ele. O que ele está pensando? Isso já perdeu a graça. Ele não pode mais continuar te culpando por tudo de ruim que acontece com ele.— Oh, Anzhelika. Está tudo bem, agora. — Dis