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sem revisão

Amélia colocou o nome do cliente na caixa e entregou para o entregador. Arthur é um motoboy que sempre faz as entregas para o chefe, quando os clientes ficam impossibilitados de ir pegar os relógios que mandaram restaurar. O homem assentiu, olhou para Dionísio que estava sentado no chão lendo um mangá. Desde que o viu, seu rosto assumiu uma expressão de curiosidade, uma curiosidade que Amélia não sanou e nem sanaria.

— Essa peça é muito delicada. — Ela lembrou ao homem que mais uma vez assentiu, mas desta vez despediu-se, saindo da loja em seguida. Olhou para o relógio antigo na parede, faltava 15 minutos para fechar. Combinou com a babá de passar na sua casa para que a mulher tivesse certeza que Dionísio estava bem. Olhou para o sobrinho, distraído com o mangá de Kimetsu no Yaba que ela comprou na banca da esquina da loja. Sorriu, o garoto passou o dia espanando e a ajudando nas pequenas tarefas. Só aceitou sentar e ler quando não havia mais nada a ser feito. Normalmente
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