ChristianQuando estava prestes a ir embora, meu celular vibrou com uma mensagem e ao ler, vi que era Marissa, dizendo que estava me esperando no seu apartamento.Respirei fundo, sabendo que teria que agir conforme planejei, mas que minha paciência para aguentá-la não estava crescendo e sim diminuindo.一 Marissa? Continua se encontrando com ela?Ergui o olhar, vendo a confusão de Alex, já que eu tinha dito a ele que não me encontraria mais com Marissa.Ainda não contei ao meu amigo que o gravador na minha sala, encontrado por Ariel, foi obra de Marissa, que as digitais dela
Rapidamente coloquei os papéis nos braços de Ariel, sentindo uma mistura de emoções e principalmente raiva de mim mesmo.一 Obrigada. - Ariel sussurrou, seguindo em frente e eu logo atrás dela, não conseguindo desviar meus olhos do seu corpo pequeno, mas bem distribuído.Ao chegarmos no corredor que levava a minha sala, meu olhar foi imediatamente atraído para Marissa, que estava sentada em sua mesa, parecendo surpreendida com a minha entrada.No entanto, foi a expressão furiosa de Ariel na direção de Marissa que realmente chamou minha atenção. Nunca a vi tão enfurecida antes, e a maneira como ela bateu a porta com força ao entrar na sala me deixou
ArielEu estava sentada na sala, ainda tentando processar o elogio de Vitória e o reconhecimento que recebi durante a reunião. A sensação de satisfação era diluída pela presença opressiva da situação com Christian e Marissa. Enquanto tentava focar nos documentos à minha frente, a porta se abriu abruptamente, anunciando a entrada de Christian.Seu olhar gélido encontrou o meu, e eu senti um arrepio percorrer minha espinha. Era o mesmo olhar repleto de raiva que ele costumava me lançar antes, quando as coisas entre nós eram tensas. Uma sensação familiar de desconforto e medo começou a se apoderar de mim, e instintivamente, me encolhi um pouco na cadeira, tentando me proteger daquela intensidade.
Eu observei ansiosamente enquanto Christian inseria o pen drive no computador, sentindo um nó se formar em minha garganta. Não sabia o que esperar, mas meu coração acelerou quando vi sua expressão se tornar séria ao examinar os arquivos.Sua voz soou firme quando ele se virou para mim, exigindo uma explicação. 一 O que é isso? Por que você está com isso?Engoli em seco, me sentindo cada vez mais desconfortável com a situação. 一 Eu já disse, Christian. Eu só peguei os documentos na minha mesa que Marissa deixou e o pen drive estava em cima deles. Eu pensei que fosse dela. - expliquei, tentando manter a calma.No entanto, Christian não parecia convencido. Seus olhos estavam cheios de desconfiança e raiva quando ele se aproximou de mim, tirando o pen drive com força do computador. Seu olhar penetrante me fez recuar instintivamente, sentindo-me assustada com sua reação intensa.一 Por que está mentindo e jogando a responsabilidade em Marissa? Acha que sou idiota?Sua voz, tão autoritária
一 Ariel.. Você está com muita febre, tem que ir ao hospital. - A voz dele parecia aflita. 一 O que… você está fazendo aqui? - Senti ele tocando minha bochecha de uma forma tão delicada que mais parecia um sonho. 一 Jessica me disse que você amanheceu com muita febre e que estava sozinha aqui… eu… não podia te deixar sozinha desse jeito. Vamos ao hospital. 一 Eu… já tomei um remédio agora a pouco e… como você entrou aqui? Por que… está aqui?Christian ficou em silêncio, preferindo não me responder. Minha mente estava uma confusão e eu acreditava ser por causa da temperatura elevada do meu corpo. Ele colocou o termômetro e murmurou um 39°c , reclamando que a febre não estava diminuindo e em como eu era teimosa em não ir ao hospital. Ele então se afastou e ouvi baixinho sua conversa ao telefone, mas não entendia suas palavras. Ele então saiu do quarto e não voltou mais, foi quando me convenci de que foi apenas uma ilusão da minha cabeça. 一 Ariel… Ouvi sua voz novamente, mas agora eu
Nova YorkJunho, 16 Cheguei em casa e me joguei no sofá, sentindo uma vontade de chorar e gritar para todos ouvirem. A pressão no meu peito era insuportável. — Amiga, aconteceu alguma coisa? — Jéssica, minha melhor amiga, perguntou, se aproximando com a expressão preocupada. Levantei o rosto, vendo-a terminar de arrumar o cabelo antes de voltar ao trabalho.— Fui demitida. — A resposta saiu como um sussurro, quase um lamento.A expressão de curiosidade de Jéssica se transformou em susto. Ela calçou os saltos e se sentou ao meu lado no sofá, com um olhar preocupado.— Foi o seu chefe? — Ela perguntou, a voz tremendo. — Sim. — Respirei fundo, sentando-me. — Ele disse que se eu não cooperasse com ele, iria me demitir. E quando ele veio com aquelas mãos imundas na minha perna, eu não aguentei e gritei, chamando a atenção do escritório inteiro. — Ele tocou em você? — A raiva dela era nítida.— Não deu tempo. Eu levantei e saí. Mas ele me alcançou e disse uma coisa que eu já sabia.— O
ArielAssim que cheguei em casa, joguei minha bolsa em um canto e deixei-me cair no sofá. Teddy, meu pequeno furacão peludo, não perdeu tempo. Ele correu em minha direção, pulando em meus braços como se eu fosse sua maior alegria. — Oi, meu amor! — disse, envolvendo-o com carinho. — Sentiu saudades? Ele balançou o rabinho, cheio de entusiasmo, e começou a lamber meu braço, como se estivesse me dando boas-vindas depois de um longo dia. — Vamos dar uma volta, então? — sugeri, levantando-me.Com um pulo animado, Teddy desceu do meu colo e correu até o lugar onde guardo sua coleira. Peguei-a, colocando-a com cuidado em seu pescoço, enquanto ele se contorcia de alegria. Saímos para o parque ali perto do apartamento. O sol estava começando a se pôr, e o céu estava pintado de laranja e rosa. Enquanto caminhava, minha mente se distraiu e fui levada de volta a todas as dificuldades que passei desde que deixei Thomaz. A vida não tinha sido fácil, mas agora que eu tinha um novo emprego, eu
ChristianEu estava numa correria total quando percebi que havia perdido a hora e perdido as reuniões da manhã. O coração disparou, mas não tinha como deixar de aproveitar a situação. Levantei da cama o mais rápido que pude e vi Katherine deitada ali, nua, depois da noite quente que tivemos.Ela me lançou um olhar sorridente, cheio de malícia, e rapidamente começou a se vestir.Chegamos na empresa e ela subiu comigo no elevador.— Vamos aproveitar os últimos segundos? — disse ela, com um brilho nos olhos.— Não custa nada aproveitar até os últimos segundos, né? — respondi, dando um meio sorriso. Não tinha como recusar aquela oferta. O elevador seria só nosso.Assim que entramos no elevador, eu a puxei para mim, envolvendo minha mão em sua cintura. A sensação de tê-la tão perto me deixou em um estado de euforia. — Você precisa ser silenciosa. - Disse, beijando seus lábios.Katherine sorriu, e eu não pude resistir. Comecei a explorar seu corpo, sentindo-a se derreter em meus braços. M