一 Ariel.. Você está com muita febre, tem que ir ao hospital. - A voz dele parecia aflita. 一 O que… você está fazendo aqui? - Senti ele tocando minha bochecha de uma forma tão delicada que mais parecia um sonho. 一 Jessica me disse que você amanheceu com muita febre e que estava sozinha aqui… eu… não podia te deixar sozinha desse jeito. Vamos ao hospital. 一 Eu… já tomei um remédio agora a pouco e… como você entrou aqui? Por que… está aqui?Christian ficou em silêncio, preferindo não me responder. Minha mente estava uma confusão e eu acreditava ser por causa da temperatura elevada do meu corpo. Ele colocou o termômetro e murmurou um 39°c , reclamando que a febre não estava diminuindo e em como eu era teimosa em não ir ao hospital. Ele então se afastou e ouvi baixinho sua conversa ao telefone, mas não entendia suas palavras. Ele então saiu do quarto e não voltou mais, foi quando me convenci de que foi apenas uma ilusão da minha cabeça. 一 Ariel… Ouvi sua voz novamente, mas agora eu
(Christian)Olhei novamente na direção onde Ariel estava, mas os dois já tinham sumido e o carro quase saindo do estacionamento.Senti uma onda de preocupação me atingir. Não importava o quão racional eu tentasse ser, a ideia de Ariel estar sozinha com Noah me incomodava profundamente.一 Vamos logo. - Eu disse, puxando a mão de Katherine para entrarmos no carro.一 Esse clube é maravilhoso! Mas me diz, vamos terminar a noite juntos, na minha cama? - Ela me perguntou enquanto colocava o cinto de segurança.Liguei o carro, não respondi e saí atrás do ca
(Ariel)Ao chegar em casa, um turbilhão de emoções me dominava, e Noah, ao meu lado, parecia captar a gravidade da situação.Durante todo o trajeto, ele permaneceu em silêncio, oferecendo-me um apoio silencioso que eu tanto precisava naquele momento.Quando finalmente paramos em frente ao meu apartamento, Noah desviou o olhar do volante e me encarou com gentileza.一 Você está bem em ficar sozinha? - perguntou ele, sua voz calma transmitindo uma genuína preocupação.Agradeci pelo gesto, me sentindo reconfortada pela compreensão dele. 一 Sim, acho que prec
10-09 Segunda(Ariel)Acordei naquela manhã com uma energia renovada, determinada a enfrentar o dia de trabalho com um sorriso no rosto. Depois de tomar um banho revigorante, desci para o café da manhã com Jessica, mas ela logo teve que sair por causa de uma consulta médica.Então, segui meu caminho para a empresa sozinha, apreciando o sol da manhã enquanto caminhava pelas ruas movimentadas.Cheguei à empresa pronta para enfrentar qualquer desafio que o dia pudesse trazer. Ao entrar na sala, no entanto, fui recebida pelo silêncio e pela solidão.A sala de recepção
(Ariel)O que ele estava fazendo? Por que lutar com Alex agora? E esse olhar ameaçador?Eu queria dizer a Alex para recusar, mas eu poderia fazer isso? Talvez, essa malícia e raiva nos olhos de Christian sejam só fruto da minha imaginação.ー Claro, por que não? Vamos ver se você ainda tem o que é preciso, Christian.Christian me lançou um último olhar desafiador antes de tirar a camisa. Eu rapidamente desviei o olhar, não querendo encará-lo naquela situação.Alex foi outro que tirou a sua camisa e eu me forcei a não olhá-lo também. Christian seguiu para uma estante, pegando um par de luvas e Alex se posicionou no tatame, o esperando.
Nova YorkJunho, 16 Cheguei em casa e me joguei no sofá, sentindo uma vontade de chorar e gritar para todos ouvirem. A pressão no meu peito era insuportável. — Amiga, aconteceu alguma coisa? — Jéssica, minha melhor amiga, perguntou, se aproximando com a expressão preocupada. Levantei o rosto, vendo-a terminar de arrumar o cabelo antes de voltar ao trabalho.— Fui demitida. — A resposta saiu como um sussurro, quase um lamento.A expressão de curiosidade de Jéssica se transformou em susto. Ela calçou os saltos e se sentou ao meu lado no sofá, com um olhar preocupado.— Foi o seu chefe? — Ela perguntou, a voz tremendo. — Sim. — Respirei fundo, sentando-me. — Ele disse que se eu não cooperasse com ele, iria me demitir. E quando ele veio com aquelas mãos imundas na minha perna, eu não aguentei e gritei, chamando a atenção do escritório inteiro. — Ele tocou em você? — A raiva dela era nítida.— Não deu tempo. Eu levantei e saí. Mas ele me alcançou e disse uma coisa que eu já sabia.— O
ArielAssim que cheguei em casa, joguei minha bolsa em um canto e deixei-me cair no sofá. Teddy, meu pequeno furacão peludo, não perdeu tempo. Ele correu em minha direção, pulando em meus braços como se eu fosse sua maior alegria. — Oi, meu amor! — disse, envolvendo-o com carinho. — Sentiu saudades? Ele balançou o rabinho, cheio de entusiasmo, e começou a lamber meu braço, como se estivesse me dando boas-vindas depois de um longo dia. — Vamos dar uma volta, então? — sugeri, levantando-me.Com um pulo animado, Teddy desceu do meu colo e correu até o lugar onde guardo sua coleira. Peguei-a, colocando-a com cuidado em seu pescoço, enquanto ele se contorcia de alegria. Saímos para o parque ali perto do apartamento. O sol estava começando a se pôr, e o céu estava pintado de laranja e rosa. Enquanto caminhava, minha mente se distraiu e fui levada de volta a todas as dificuldades que passei desde que deixei Thomaz. A vida não tinha sido fácil, mas agora que eu tinha um novo emprego, eu
ChristianEu estava numa correria total quando percebi que havia perdido a hora e perdido as reuniões da manhã. O coração disparou, mas não tinha como deixar de aproveitar a situação. Levantei da cama o mais rápido que pude e vi Katherine deitada ali, nua, depois da noite quente que tivemos.Ela me lançou um olhar sorridente, cheio de malícia, e rapidamente começou a se vestir.Chegamos na empresa e ela subiu comigo no elevador.— Vamos aproveitar os últimos segundos? — disse ela, com um brilho nos olhos.— Não custa nada aproveitar até os últimos segundos, né? — respondi, dando um meio sorriso. Não tinha como recusar aquela oferta. O elevador seria só nosso.Assim que entramos no elevador, eu a puxei para mim, envolvendo minha mão em sua cintura. A sensação de tê-la tão perto me deixou em um estado de euforia. — Você precisa ser silenciosa. - Disse, beijando seus lábios.Katherine sorriu, e eu não pude resistir. Comecei a explorar seu corpo, sentindo-a se derreter em meus braços. M