1 de setembro de 2020
No Hospital Psiquiátrico João Esteves, olhou para a psiquiatra de olhos esbugalhados. Iniciava-se mais uma sessão de terapia.
Eveny, como está se sentindo hoje? — perguntou a médica de cabelos castanhos.
Meg aguardava na entrada da casa, e, com carinho, estendeu os braços para receber a criança em seu colo. A emoção da mulher estava estampada em seu sorriso. Assim que ficaram a sós, Meg começou a tagarelar os acontecimentos ocorridos nos últimos meses. O segurança deu a notícia pessoalmente quando cheguei — comentou Meg.
Sentiu-se melhor após o repouso de quarenta minutos, enquanto aguardava os resultados dos exames. A enfermeira a acompanhou até a porta da sala. Sarah entrou, mas quando se deparou com a médica, virou-se para sair. Não seja infantil! — Anna falou, percebendo a reação de Sarah — Não misturo o pessoal com o profissional. Sarah virou se, controlando o impulso ardente que crescia em seu peito. Observ
O que está fazendo aqui? Estava me sentindo mal! — respondeu, sem olhar para ele. Ele pegou sua mão e a puxou em direção ao estacionamento. Depois, acenou para K. Esteves, avisando para ele seguir para casa. Ele abriu a porta do carro para ela. Durante o percurso, ele atendeu ao celular e uma voz fina foi ouvida. Ele sorriu maliciosamente, demonstr
O que está fazendo aqui? Estava me sentindo mal! — respondeu, sem olhar para ele. Ele pegou sua mão e a puxou em direção ao estacionamento. Depois, acenou para K. Esteves, avisando para ele seguir para casa. Ele abriu a porta do carro para ela. Durante o percurso, ele atendeu ao celular e
Sarah se sentou no tapete do quarto de Boo, olhando para Alec, que acariciava a cabeça da menina que afagava o rosto no peito dele. Ele sorriu. Levantou-se e colocou a menina na cama. Sentou-se ao lado de Sarah no chão. Eu gosto de você, Sarah, sinto muito pelo meu comportamento — Alec pegou as mãos de Sarah e ela olhou para ele, surpresa. Sarah encolheu se, desconfiada.
Na frente da entrada da casa, Meg aguardava com Boo ao seu lado. A pequena de cabelos castanhos ondulados veio pulando na direção de Sarah, que se abaixou para abraçá-la, emocionada. Alec subiu os degraus com uma expressão pesada e parou por alguns segundos para observar o relógio que marcava vinte horas. Boo começou a pular de um lado para o outro, animada. Essa menina está mais danada, ela não fica quieta! — Meg reclamou. Sarah observou o homem entrar na sala, vindo da área da piscina, acompanhado pela jovem que
Sarah ligou para Alec para avisar que Boo estava em uma crise de choro havia horas. Meg havia colocado um pouco de calmante no suco para ela dormir, mas Boo gritava ainda mais, ficando com o rosto vermelho. Sarah estava desesperada com os gritos da menina. Ah! Minha filhinha! — Sarah colocou as mãos no peito.
31 de dezembro de 2019 Rio de Janeiro, Botafogo, rua Voluntários da Pátria. Um grupo de amigos reunidos bebia em comemoração à virada do ano. Rick Kramerer sorriu com os comentários sobre as jovens na mesa ao lado e seu relógio marcava nove e meia da noite. Ele olhou para o balcão, sorrindo, ouvindo as investidas de seu amigo, Alec Becker, que conversava com dois colegas de faculdade.