Sarah ligou para Alec para avisar que Boo estava em uma crise de choro havia horas. Meg havia colocado um pouco de calmante no suco para ela dormir, mas Boo gritava ainda mais, ficando com o rosto vermelho.
Sarah estava desesperada com os gritos da menina.
Ah! Minha filhinha! — Sarah colocou as mãos no peito.
31 de dezembro de 2019 Rio de Janeiro, Botafogo, rua Voluntários da Pátria. Um grupo de amigos reunidos bebia em comemoração à virada do ano. Rick Kramerer sorriu com os comentários sobre as jovens na mesa ao lado e seu relógio marcava nove e meia da noite. Ele olhou para o balcão, sorrindo, ouvindo as investidas de seu amigo, Alec Becker, que conversava com dois colegas de faculdade.
— Solte-me! — ordenou Sarah.O Grito de Sarah o trouxe de volta à realidade.Kramerer tocou o rosto de Sarah, que apertou os olhos e tentou se afastar empurrando-se contra a parede em busca de espaço entre eles. Ele tocou a cintura dela, não conseguiu se conter. Estava bonita e parecia Cristiane, foi como a &u
O som do trovão veio depois do relâmpago, Brrr buuum! Junto com a chuva forte e com rajadas de vento. Sarah estava com dificuldade para dirigir, o vidro estava embaçado e
Encostou a cabeça no banco do carro, sentia-se como se estivesse sendo queimada viva. Respirou com dificuldade, colocando as mãos no peito.Kramerer despertou nela uma luta sangrenta entre razão e emoção. Colocou o casaco do segurança e desceu do carro, olhando ao redor, sentindo calafrio. Seguiu para frente do Hospital Loana, sendo bloqueada por um funcionário que pediu para ela entrar na fila de triagem. Reparou na quantidade de pessoas que aguardavam.
Duas semanas depois... Sarah sentiu que sua vida estava desmoronando quando Alec não atendeu a sua quinta ligação. Situações horriveis como vivienciou ocorrem e ela precisa manter se como se nada tivesse acontecido, e para piorar sua situação, sentia se em perigo com a presença de Alex. A pequena aldeia de pescadores no Rio de Janeiro estava agitada naquela noite, o circo chegou e partiria no dia seguinte. Na escola, as crianças haviam passado o dia falando apenas sobre ir ao circo. Sua mãe ainda não tinha chegado da casa da família que trabalhava e Eveny aguardava arrumada, pois a mãe havia prometido levá-las para ver o espetáculo. Sophia brincava com sua boneca e assistia ao desenho animado. Eveny correu até a janela, ouviu um som de carro, olhou para baixo e viu seu pai saindo novamente para beber: Robert Samoa, um homem que vivia embriagado e não gostava de trabalhar. Passava o tempo em suas jogatinas e as meninas dependiam da vizinha nas ausências da mãe em horário de trabalho. Na verdade, após sair do trCAPÍTULO QUATORZE
Sentindo dificuldade em respirar, abriu os olhos. Tentou mover-se na escuridão, mas sentia que estava deitada em algo acolchoado. Estendeu as mãos e percebeu que estava presa. Ela gritou e chutou, ouvindo o som de madeira. Ela começou a chutar sem parar. Sentiu o ar fraco e começou a tossir. Prendeu a respiração e sentiu algo no bolso, era um celular. Apertou o botão de rediscagem com as mãos trêmulas.A voz do homem ecoou ao atender, mas o sinal era fraco e chiava. Por volta de cinco horas, Sarah rodava no quarto, mas a janela e a porta estavam trancadas. Ficou deitada, sentindo-se enjoada, e sua cabeça latejava. Estava com dores, sentiu o inchaço na barriga e percebeu que não havia movimento nos cômodos ao lado. Ficou feliz quando ouviu o som da tranca e viu Alec entrar com um largo sorriso estampado. Oi — ela falou — Onde estamos? Sorrindo, ele tocou o rosto dela. Último capítuloCAPÍTULO DEZESSETE