O som do trovão veio depois do relâmpago,
Brrr buuum!
Junto com a chuva forte e com rajadas de vento.
Sarah estava com dificuldade para dirigir, o vidro estava embaçado e
Encostou a cabeça no banco do carro, sentia-se como se estivesse sendo queimada viva. Respirou com dificuldade, colocando as mãos no peito.Kramerer despertou nela uma luta sangrenta entre razão e emoção. Colocou o casaco do segurança e desceu do carro, olhando ao redor, sentindo calafrio. Seguiu para frente do Hospital Loana, sendo bloqueada por um funcionário que pediu para ela entrar na fila de triagem. Reparou na quantidade de pessoas que aguardavam.
Duas semanas depois... Sarah sentiu que sua vida estava desmoronando quando Alec não atendeu a sua quinta ligação. Situações horriveis como vivienciou ocorrem e ela precisa manter se como se nada tivesse acontecido, e para piorar sua situação, sentia se em perigo com a presença de Alex. A pequena aldeia de pescadores no Rio de Janeiro estava agitada naquela noite, o circo chegou e partiria no dia seguinte. Na escola, as crianças haviam passado o dia falando apenas sobre ir ao circo. Sua mãe ainda não tinha chegado da casa da família que trabalhava e Eveny aguardava arrumada, pois a mãe havia prometido levá-las para ver o espetáculo. Sophia brincava com sua boneca e assistia ao desenho animado. Eveny correu até a janela, ouviu um som de carro, olhou para baixo e viu seu pai saindo novamente para beber: Robert Samoa, um homem que vivia embriagado e não gostava de trabalhar. Passava o tempo em suas jogatinas e as meninas dependiam da vizinha nas ausências da mãe em horário de trabalho. Na verdade, após sair do trCAPÍTULO QUATORZE
Sentindo dificuldade em respirar, abriu os olhos. Tentou mover-se na escuridão, mas sentia que estava deitada em algo acolchoado. Estendeu as mãos e percebeu que estava presa. Ela gritou e chutou, ouvindo o som de madeira. Ela começou a chutar sem parar. Sentiu o ar fraco e começou a tossir. Prendeu a respiração e sentiu algo no bolso, era um celular. Apertou o botão de rediscagem com as mãos trêmulas.A voz do homem ecoou ao atender, mas o sinal era fraco e chiava. Por volta de cinco horas, Sarah rodava no quarto, mas a janela e a porta estavam trancadas. Ficou deitada, sentindo-se enjoada, e sua cabeça latejava. Estava com dores, sentiu o inchaço na barriga e percebeu que não havia movimento nos cômodos ao lado. Ficou feliz quando ouviu o som da tranca e viu Alec entrar com um largo sorriso estampado. Oi — ela falou — Onde estamos? Sorrindo, ele tocou o rosto dela. Não estamos seguros! — Kramerer avisou. Ele surgiu repentinamente acompanhado de dois homens armados. Precisamos chegar ao shopping! — ele falou com o homem de bigode. O outro, de cabelo raspado, começou a empurrar a cadeira de JeCAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
Sarah acordou ao ouvir o som de passos do lado de fora.Orfeu e Jenny estavam cochilando e, com passos leves, Sarah seguiu até a porta. Assim que abriu, foi tomada pela surpresa de se deparar com Safári.Hehe! — ele tampou a boca dela e a puxou para fora.Ela olhou trê
Kramerer ficou sem reação. Seus olhos registravam algo que nunca havia presenciado, somente na tela do cinema. Dez homens chegaram de moto atirando em Cales. Dois helicópteros circulavam atirando sobre a cabeça de Cales. O bicho bateu as garras, derrubando um helicóptero, e fincou a garra no penhasco para subir; mas a pedra soltou e o fez cair. O animal fincou a outra garra, mantendo-se em posição. Alec parou de atirar quando viu Cales arranhando o chão. Kramerer sentiu ser conduzido por Orfeu, que o puxava pelo braço e o soltou com solavanco ao lado de Alec. Kr