Dói (II)

— Prometa que nunca mais me fará sofrer, Chain... Que independente do que aconteça conosco, não tentará fazer com que eu deixe de amá-lo.

— Eu prometo, meu amor.

— Milano é meu pai — falei me sentindo estranha, como se tivesse que ouvir aquilo de mim mesma.

— Vou tentar não entender que isso seja um aviso para lembrar do que eu sou.

— Não, não é. Só estou tentando me acostumar com a ideia.

Chain começou a rir.

— Do que está rindo? — Olhei-o.

— A exigência de Milano era ter um filho. E ele já tem.

— Um filho... E os 30% de lucro na empresa?

— Sim. E ele precisará comprovar com exames de DNA feitos em cinco laboratórios diferentes. Ou seja, não restará dúvida alguma de que vocês são pai e filha.

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