Destinos cruzados e incompatibilidade (II)

Abri a bolsa dela e vi que não tinha mais nada ilícito ou que não fizesse bem para minha avó. Para quem trouxe cigarros, torta e refrigerante era o de menos.

Assim que saí na porta, peguei o pedaço de papel do bolso. Iria ligar da recepção.

Pedi o telefone emprestado para a atendente e estava começando a discar os números quando vi Chain vindo na minha direção. Um frio percorreu meu estômago, parando na espinha e fiquei imóvel, com o fone na mão.

Nossos olhos se encontraram e ficamos assim até ele chegar na minha frente. Pus o fone de volta no gancho e tentei pronunciar algo, que não saiu.

— Como ela está? — ele perguntou.

Respirei fundo e tentei não gaguejar:

— Um infarto... Pré-infarto...

— Existe isso?

— Eu... Acho que sim.

— E como você se sente?

— Eu sinto... Bem... Eu sinto que quero casar com você, Chain.

— Como assim?

— Aceito sua proposta, Chain. Estou de mãos atadas. Preciso de ajuda... Preciso de você.

Ele ficou me encarando, sem dizer nada, parecendo surpreso.

— O que... V
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