Destino cruzados e incompatibilidade

— Não tem boas notícias? — perguntei, imaginando se algo poderia ficar pior do que já estava.

— Você é parente da senhora Smith?

— Sim, sou a neta dela.

— Fizemos os exames necessários. Embora a senhora Rosela dissesse o tempo todo que se sentia bem, imaginei que fosse um infarto.

— Um infarto?

— Sim. Por sorte, foi socorrida há tempo e trazida imediatamente para o Hospital. Ainda que ela insista em dizer que está bem, temendo ficar por aqui, não está. Foi um Pré-infarto.

— Meu Deus, vó!

— Não irá embora hoje, Rosela.

— Ah, eu vou sim — ela disse, tentando levantar-se.

— Sim, tem a opção de tentar fugir. E então terei que sedá-la.

— Você... Não teria coragem de fazer isso.

— Sim, eu teria.

— Onde eu assino?

— O que, dona Rosela?

— Quero assinar que estou indo embora, por minha conta e assumindo os riscos.

— Vovó, você não fará isso.

— Farei. Estão tentando me matar aqui, isso sim.

— Desde que deu entrada no Hospital, somos responsáveis pela senhora. Então, não poderá sair, a não ser q
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