6 meses depois:
Ando lentamente ao quarto onde meu avô descansa, entro lentamente sentando ao seu lado, ainda desacordado, mas com menor fluxo de magia em seu sistema, minha maevtem cuidado bem de Victor neutralizando a magia, mas ainda não é o suficiente, um grande feitiço ainda mantém seu coração parado, apenas o uso de magia bruxa o fará despertar, a cada dia estou mais próxima da perfeição, agora seria um grande risco tentar romper o feitiço.— Melany, a cerimônia está para começar, vamos! - A voz de minha mãe me chama, meus olhos encontram o brilho triste dos dela, levanto-me pronta para me despedir de meu avô.— Acorde logo vovô! - Sussurra beijando sua mão fria.Segurando nas laterais de meu vestido desço a grande escadaria, todos formalmente vestidos, mas sem alegria e clima de festa, lembro-me da última vez que vesti um vestido assim, em meu aniversário, me arrepio de pavor ao lembrar do sequestro e do ataque a VJá estamos prontos para partir senhora! - Aceno para o guarda, olho novamente ao meu redor, minha mãe sorri para mim. — Sei que vai conseguir! Você é forte, tem se mostrado digna do posto que ocupa! - Anna sorri ao terminar suas palavras, sorrio levemente. >Saio do escritório de meu avô e desço a grande escadaria, um carro já me aguarda, entro e se inicia o caminho para as terras pertencentes a Cristina, o que estou prestes a fazer pode ser arriscado, mas devo tentar. O caminho se passa silencioso, quando paramos desço rapidamente do carro, ando na direção do grande castelo, na cidadela alguns me cumprimentam, sorrio de volta mas me apresso a entrar dentro do grande local. — Minha neta, que bom vê-la novamente! - Cristina me abraça, retribuo com amor. — Vim conversar, tem um minuto? — Para a mais nova rainha? Absolutamente! - Sorrio triste. Ela me guia pelos corredores, adentramos seu grande escritório decorado de maneira el
Meses depois: Alguns meses se passaram mas Victor não despertou, não deixamos a esperança morrer, sua melhora está cada dia evoluindo, meu treinamento de magia chegou ao fim, finalmente a uso como uma verdadeira bruxa, estamos no castelo das montanhas. As alcateias pertencentes ao exército de Cristina estão sob o comando de Mary, Vivian cuida do exército vampiro, junto a Alex e Diego organizo as estratégias para a batalha, o exército necromante já começou a marchar em nossa direção, cada dia que passa a guerra se aproxima a qualquer segundo. Junto a Anna preparamos com magia cristais que anulam a magia necromante, aquele que o carregar está imune ao ataque ou feitiços. Ando para as instalações nas torres do castelo onde Katherine e Stephanie mantém a vigilância junto a alguns vampiros que deixei sob sua comando. — Já veem a posição do inimigo? - Pergunto. — Ainda estão ao norte, muito distante daqui, temos alguns dia
Esta noite será seu fim, pequena hibrida..." Acordo assustada naquela madrugada, a fala fria ainda se repete em minha mente, sinto-me cada vez mais assustada. Levanto-me rapidamente, uma aura opressora arrepia minha pele, eles estão se aproximando. — Vivian, convoque as tropas, Mary, o exército lobo está sob sua guarnição, Katherine me dê a localização do inimigo, Stephanie prepare as armas, Laisa distribua os cristais e guie Vivian, eu, Alexander e Diego vamos assumir a frente! - Ordeno em tom firme, caminho para a sala de armas, prendo minha espada em minhas costas, minha mãe segura meu ombro. — Já entraram na fronteira das terras reais, estão cada vez mais perto! - Diz Katherine. — Melany, por favor, eu irei com você! - A olho confusa. — Não, de jeito nenhum, eles não podem sequer sonhar que está de volta, fique aqui com minha avó e cuide de Victor, ele ainda não despertou! - A deixo e sigo caminho para fora. — Alguns membros d
Uma gargalhada infantil chama minha atenção, olho na direção da garotinha de cabelos vermelhos e corro para abraçá-la. — Estou com saudades irmã! Por onde esteve? - Falo ainda a abraçando. — Estive por aí, mas logo vamos nos ver Mel, é uma promessa... •••• Pulo da cama, totalmente ofegante, olho ao redor, estou novamente no castelo. — Calma Melany, respire! - Diz minha mãe, a obedeço. — Finalmente acordou, fiquei tão preocupada! - Ela me abraça. — Estou bem agora! - Me afasto. — Mas diga-me, vencemos? - A olho esperançosa. — Sim meu amor, os necromantes fora derrotados! - Ela me abraça sorrindo. — Tenho que agradecer a você minha neta, fez um ótimo trabalho! - A voz firme me deixa alerta, olho na direção que veio e vejo meu avô acordado e completamente curado. — Vovô, finalmente! - O abraço apertado. — Tive tanto medo! — Um vampiro milenar não iria morrer assim tão fácil, acr
— Silêncio, minha rosaAcalme-se e assista eles voarem para longeCom o brilho da lua sobre suas asasUm dia você se juntará as suas alegres assombraçõesEscutem como eles uivam e cantam Existe mágica dentro de você... - Canto ao acariciar minha barriga, sinto as pequenas meninas mexendo dentro de mim, sorrio. Continuo a caminhar entre as árvores indo para o belo rio depois da floresta. — Tente não se cansar! - Christian diz atrás de mim me ajudando a cada passo que dou. — Não se preocupe, estou bem! - Sorrio para ele que beija minha bochecha e descansa a mão sobre minha barriga, sinto novamente a pequena movimentação das gêmeas. — Alguém esta feliz por sentir você! - Ele sorri. — Elas amam o pai, o que posso fazer? - Sorrio e o beijo. Voltamos a andar, ao chegarmos no rio encontro minhas amigas já a me esperar, todas acompanhadas por seus noivos, ou maridos. Sento-me ao
No meio da floresta corro desesperada, estou fugindo, mas não sei de quem. Ainda sou uma criança que foge no meio da noite com medo da própria morte. — Não vai fugir de mim irmãzinha, nunca irá muito longe! - A voz é doce, infantil, mas gelada e estranhamente ameaçadora. Volto a correr, com mais pressa, preciso fugir, ou ela vai me matar. O pequeno corpo de uma menina de cabelos vermelhos cai sobre mim, me impedindo de fugir ela me segura, seus olhos completamente negros me apavoram, seus caninos longos sujos de sangue me tiram o ar. — Eu avisei! ••••• Acordo gritando, em completo pavor, lágrimas formadas em meus olhos descem molhando meu rosto, estou tremula. Christian me abraça forte me mantendo sentada na cama, sua voz reconfortante é uma tentativa para que me acalme. — Mais um pesadelo? — Sim! — Tenha calma, foi apenas um sonho ruim, demôni
Sussurros, sussurros... Melany... Melany... Me chamava ao longe a voz infantil em risadas doces, minha visão coberta em névoa espessa a vê por trás da densa cortina, cabelos vermelhos como fogo e olhos azuis como gelo, em minha memória a busco mas não lembro, quem seria tal menina que se faz presente em minha frente? — Vamos caçar? Está quase na hora! - Sem pestanejar a sigo, segurando em sua mão fria, tão fria quanto as mãos de um cadáver, por que eram assim? O que minha frágil memória me escondia? Sussurros... Sua risada adocicada reverbera em meus ouvidos e junto a ela danço ao redor da pequena fogueira. Sua voz inicia a melodia por mim tão conhecida, a música que mamãe costumava cantar para mim em noites de tempestade.
O clarear do dia banha minha pele, os raios fortes do dia me tiram do sono profundo incomodando meus olhos, me escondo debaixo de minhas cobertas na esperança de dormir alguns segundos a mais, sentindo o conforto de meu colchão ainda se manter sob mim continuo meu leve cochilo me levando a sonhos tranquilos. — Bom dia pequena princesa, melhor se levantar agora! - Ao sentir meu lençol ser puxado finjo um leve choro, abrindo preguiçosamente meus olhos vejo quem seria o invasor de meus aposentos, olhando nos olhos esmeralda de meu irmão mais velho. — Alexander Conrad Ettore, me deixe dormir apenas mais alguns minutos. - Cubro meu rosto com o travesseiro me escondendo de seus olhos.— Usando meu nome completo? Golpe baixo irmãzinha, sabe que o odeio! - Sinto o colchão afundar com seu peso exagerado, olho seu rosto marcado e examino seus belos olhos, seus dedos traçam carinhos em meu rost