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Capítulo Trinta e Dois 

Por Tonhão

Tava ali, deitado na minha cama, com a Bruna me montando como se fosse o último dia da vida dela. Essa mulher tem fogo, não nego, mas às vezes é muita encheção de saco pro meu gosto. No meio da nossa transa, ela joga a pergunta no ar:

— E aí, Tonhão, quando cê vai dar um jeito na Halu?

Parei na hora. Meu sangue subiu, mas segurei o tranco. Olhei pra ela com aquele olhar que diz mais do que qualquer palavra.

— Já te falei pra não vim me dar ordem, Bruna! Não sou cuzão que nem o MT, tá ligada? — Dei um tapa na cara dela, não pra machucar, mas pra ela entender o recado. — Eu não aceito ordem de vagabunda nenhuma!

Ela ficou ali, com os olhos arregalados, segurando a bochecha, mas sem coragem de retrucar.

— Sai daqui, vai! Some da minha frente antes que eu perca a paciência. — Apontei pra porta do quarto.

Bruna bufou, vestiu a roupa de qualquer jeito e saiu batendo o salto pela casa como se fosse dona do pedaço. Só que aqui, quem manda sou eu. Sempre fui e sempre vou ser.

Quand
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