Eu não te amo

— O que foi? — Perguntou Damon quando parei o carro — Você está estranhamente quieta, desde que voltou do banheiro.

— O conserto mexeu comigo — Respondi.

— Quer conversar?

Balancei a cabeça negando.

— Quer beber um vinho na adega?

De novo, disse não.

— Quer uma massagem?

Ri baixo e Damon riu junto.

— Seus dedos são mágicos — Falei lembrando de mais cedo.

— Então quer?

— Não, eu acho que só preciso descansar um pouco — Falei saindo do carro.

Antes de dormir peguei uma garrafa de vinho na cozinha e me arrastei pela casa, levei uma pequena caixa de som para um dos quartos de hóspedes vazios e dancei, arrastando os pés pelo tapete quase pisei em Lily.

A peguei no colo.

— Dançe comigo Lily — Falei, estava apenas eu e o meu silêncio, mas ele não precisa ser ruim, por mais que eu estivesse ansiosa e triste, me recusava a me deixar abater pelas minhas escolhas sabendo que todos os dias algo novo começa.

A girei de leve, era como se o vinho avisasse ma
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