Herdeiros da favela:
Gabriela Narrando.Cp 4Estava nervosa e pensativa na hora bateu um arrependimento não sabia o que fazer o jeito era ir, mari tinha me mandado o ponto de encontro tinha deixado Hiago com a vizinha chegando no ponto de encontro vejo Mari de longe em um carro com mais dois caras, puta merda Gabriela onde tu tá se metendo.– Vamos estamos atrasada!- ela disse e os caras ficaram me olhando não entendi.– Mari eu tô feia é isso?- perguntei baixo.– Não! Tu ta muito linda- ela disse não demorou para a gente chegar na penitenciária .– Gabriela, quantos anos tu tem mesmo?- ela perguntou.– Tenho 18 mas vou fazer 19 mês que vem- falei.– Ótimo!- ela disse saindo do carro com um monte de sacolas.– Aqui tem revista então tu já sabe como é né?– Não!- eu disse, ela começou a falar e eu queria desistir.Entramos e fui para a revista super constrangedor.– Essa é a mulher do Hugo? Um cara perguntou e Mari me olhou e eu fiquei sem reação.– Ela é, eles tem até um filho juntos né Gabriela- ela disse eu me toquei– Sim! Um lindo menino, só não vim visitar ele porque eu estava fora- eu disse e o cara me olhou como se soubesse que eu estava mentindo.– E como tu engravidou garota?- ele perguntou.– Moço que pergunta! Eu disse envergonhada.– Deixa Hugo saber que tu tá de caô pra cima da mulher dele.– Tá certo! Ele disse deixando tudo passar.– Tu já disse pra ela que ela não é a única?- ele gritou rindo.– Mari, como assim Fiel do Hugo? Quem é Hugo- eu perguntei até ver dois cara sentados, sob o olhar frio do outro eu me vi com medo.– Hugo é aquele que está sentado do lado do meu irmão, não sei o que ele faz aqui- ela falou.– Merda esse homem é sinistro- eu disse chegando perto.– Oi gente!- a Mari falou e eu fiquei olhando para o tal Hugo e ele para mim, ele nem piscava e eu estava nervosa.– Ou… vocês dois- o irmão dela falou e eu voltei para a realidade.– Desculpa- eu disse me sentando.– Me cumprimenta- ele disse e logo olhou para trás os policiais estava de olho na gente.– Ah sim!- eu disse levantando e ele me deu um beijo na bochecha.– Gabriela!- eu disse no ouvido dele.– Hugo! Ele disse se todo frio sei lá.– Gabriela, meu nome é Bruno, acho que mari disse tudo né?- ele falou e eu confirmei.– Então estamos precisando de trabalhos se é que tu me entende- ele começou a falar e eu não conseguia me concentrar com Hugo me olhando.– Espera tu tá dizendo que eu vou ter que fazer visita íntima com ele?- falei.– Sim! Para dar as informações para ele- ele disse meu Deus.– Tem algo contra?- ele perguntou.– Tenho! Não conheço você e eu não posso deixar meu filho sozinho- eu falei– Tu não tá entendendo Gabriela eu te paguei para fazer o que eu mandar, aqui não tem dessa te tu querer ou não tu entrou no bagulho agora vai até o fim- ele disse em um tom ameaçador e Mari me olhou.– Hugo para de ser tão grosso, amiga é assim tu vai ter que fazer o que ele mandar- ela disse me levantando e ele veio atrás de mim pegando no meu braço com força.– Volta pra lá- ele disse olhando dentro dos meus olhos e todo mundo ficou olhando, Respirei fundo e voltei.– Tu já aceitou garota, acho bom não contrariar o chefe- o irmão da Mari disse.– Se eu soubesse! Eu disse e ele revirou os olhos parecia sem paciência.– Aqui ta tudo o que tu deve fazer e depois deve vim para as visitas, aqui na cadeia tu vai ser a mulher do Hugo, assim eles não vão desconfiar de nada do que a gente quer fazer, e tu deve manter tudo no sigilo.– Bruno não foi direto! Se tu abrir a porra da tua boca, eu mesmo mando te matar te cortando inteira e ai Gabriela quem vai cuidar do teu filho- ele disse em tom macabro e eu estremeci.– Eu já sei! Eu disse abaixando a cabeça.– Eu vou te ajudar, quando mais rápido melhor e tu não ter que encontrar esse bruto aqui toda a vez- ela falou e eu queria chorar, até que veio um cara e falou." Parabéns pelo moleque Hugo"Ele me olhou.– Eles me perguntaram e eu tive que dizer- Mari falou- Ele estava super desconfiado dela.– Hahaha agora eu tenho um filho? Não fode Bruno é isso que tu me arruma?-Ele falou bolado e eu me assustei.– Calma caralho- ele disse- Vai dar certo, é bom a gente enganar eles.– Espero que dê certo se não vai pra tua costa cara- ele disse saindo pegando um cigarro.– Não esquenta é só fazer o que ele mandar, Hugo é assim mesmo, faz o que tem que fazer menina e tudo vai ficar bem- Bruno disse, sair dali aterrorizada, peguei meu filho e fui para casa, era de noite e recebi a mensagem de Mari dizendo que a gente tinha que fazer as primeira coisas, paguei a vizinha para cuidar de Hiago.– Para fazer isso eles precisavam de uma mulher, aqui eles acham que as mulheres de preso devem resolver tudo, Hugo não tinha então todas as informações da fuga eles vão falar para ti e tu vai falar pra ele- ela disse.– Fuga? E porque tu não vai- eu perguntei.– Gabriela tu não entendi eles já me conhece, estou aqui mais sou casada com um cara que cuida do morro da penha para Hugo eles sabem- ela disse que merda, então desci do carro e fui, além de me fazer um monte de perguntas me passaram tudo o que eu tinha que dizer para Hugo…Hugo Narrando. Capítulo 5 – É hoje que a mina vem!- Bruno disse. – Não sei pra que essa putaria toda de que eu tenho que ter uma mulher- eu disse fumando. – Cara é a regra para eles ajudar a gente a sair daqui- Bruno disse até que o carcereiro falou que era hora da visita. – É Hugo, pela primeira vez tu vai ter visita- ele disse. – Vai te fuder!- eu disse até fui para o pátio esperando junto com Bruno, até que vejo de longe vindo a Mari com uma mulher aparentava ser nova, mas não conseguir tirar os olhos delas linda demais elas vem se aproximando. – Oi gente!- a Mari falou e eu fiquei olhando para ela, não conseguir tirar a porra dos olhos dela. – Ou… vocês dois- Bruno falou e eu voltei para a realidade. – Desculpa- ela disse se sentando – Me cumprimenta- eu disse e os polícias estavam de olho em nós já estão desconfiando. – Ah sim!- ela disse pra disfarçar dei um beijo na bochecha dela. – Gabriela!- ela disse no meu ouvido. – Hugo! Eu disse. Depois que ela saiu eu fi
Gabriela Narrando. – Então tu és a fiel do Hugo?- ele perguntou. – Sim!- falei de cabeça baixa. – Muito bem! Diga a Hugo que a gente vai ajudar na fuga dele, porém ele tem que pagar esse valor- ele disse mostrando o papel. – Meu Deus!- eu disse olhando o valor. – Diga a ele é tudo ou nada- ele disse até eles me conduziram para fora, e eu voltei para o carro com o papel. – O que eles falaram?- Mari perguntou. – Que Hugo vai ter que pagar esse valor para poder fugir da cadeia- eu disse e Mari encarou o papel passada. – Merda! Esse valor é absurdo- ela disse. – Não tem outra forma para ele fugir da cadeia- pergunto. – Não sei o porquê Hugo não consegue aliados fortes, tem algo por trás disso e eu não sei- ela disse parecia pensar. – Então amanhã é a visita- eu disse. – Espera Bruno tá me ligando- ela disse. – O quê? Mas como?- ela falou preocupada. – O que foi?- perguntei. – Não vai poder visitar ele agora, volte pra casa e aguarde as próxima ordem de Bruno- ela disse e lo
Hugo Narrando. Eu tava sem contato com ninguém mas tinha uns aliados ali dentro. – Preciso de um Celular- eu disse para o guarda. – Vai ser difícil porque tu ta sendo vigiado cara- ele disse. – Dar um jeito e tu vai ser recompensado. – Tá bom, eu vou ver o que eu arranjo- ele disse hoje eu ia sair, de dentro da Solitária, e ir para uma cela especial, tudo o que eu queria era ser livre e conquistar o que è meu, o Morro da penha não é suficiente eu gastei todo o meu recurso para conquistar a Penha, até que ele trouxe um celular na calada da noite então pedi o número da Gabriela para Mari e então liguei para ela. Ligação: – Alô! – Gabriela- uma voz rouca falou. – Espera eu já ouvir essa voz antes. – Sou eu sua tola, quero que venha para o presídio agora- ele disse. – Como? Eu não posso meu filho… – Eu não tô pedindo, eu tô mandando Gabriela, venha logo- ele disse zangado. – Não posso deixar meu filho sozinho, Hugo. – Gabriela eu te paguei por isso,então eu acho bom vir ago
Capítulo 8. Gabriela narrando. Ouvir aquilo da boca dele me deu medo, ele me deu um tapa que eu cair no chão fiquei com mais medo ainda. – Levanta Gabriela!- ele disse tirando a roupa. – Não!- eu disse. – Minha esposa deve satisfazer o seu marido- ele disse rindo. – Acontece que eu não sou tua esposa eu não sou nada teu- eu falei levantando do chão e ele se aproximou. – Agora é- ele disse me puxando pra perto dele até nosso olhos se encontrarem, e ele apertou minha bunda assim que me puxou beijando meu pescoço, aquilo me deu uma repulsa e uma coisa estranha ao mesmo tempo, nenhum homem me tocou, só apenas o pai do meu filho e não foi dessa forma eu nem tinha certeza no que eu tava fazendo e acabou resultando no meu filho, até sua boca tocar na minha e eu ao mesmo tempo empurrei ele. – Não…- eu disse e ele veio e tocou no meu rosto. – Sabe que isso não é decisão sua!- ele disse tirando a alça do meu vestido, e beijando minha boca, confesso que o toque dele me deu arrepio mas
Capítulo 9. Hugo Narrando. Eu tava preso mas por sorte conseguir o dinheiro pra sair desse inferno, tava tudo pronto eu ia armar um plano certeiro e ligeiro, mas aquela garota não veio mas aqui é o jeito que ela me rejeita faz com que eu queira mas ela, eu quero tanto essa mina pra mim chega me faz pensar seriamente em pegar-lá pra mim eu devia deixa ela ir mas não, dei dinheiro para ela e ela vai ter que me pagar. – Tudo pronto!- Bruno jogou o bilhete para a minha cela com a ajuda de alguns presos. – Tu já sabe!- Eu disse para um preso pra seguir o plano. – Tudo certo- ele disse, eu dei o toque para Bruno e os outros, pois mas uma semana eu ia ser transferido para outro sistema. – Vai logo não demora com isso- eu disse até que ele me deu uma facada na minha barriga. – Tem preso ferido!- um deles gritou, foi aí que eles me levaram para enfermaria porém a facada foi profunda, eu sabia que poderia custar minha vida mas era o único jeito de a gente sair daqui era eu e Bruno. – Va
Capítulo 10. Rio de Janeiro morro do Alemão. – Como assim não pagaram?- eu disse. – A gente não tem dinheiro- eles disseram. – Eu dei um prazo bem longo para vocês- eu disse. – Senhor eu… – Chefe! Yuri- eu disse. – Chefe a gente só tem nossa casa- eles disseram. – Eu só acho que a gente não devemos pagar por algo que nosso irmão fez- um deles teve a audácia de me encarar. – Quem é você garoto?- eu perguntei – Meu nome é Leo- ele disse. – Tem razão Léo, eles não devem pagar por algo que eles não comentaram- eu disse irônico. – Eles?- ele falou. – É, quem vai pagar é você seu filho da puta- eu disse pegando no pescoço dele. – Eu não tenho medo da morte! Eu não tenho medo de tu, eu só acho que Hugo saberia comandar esse morro melhor que tu- ele disse cuspindo no meu rosto. – Léo por favor!- a mãe dele falou chorando. – Repete o que tu disse- eu disse com a arma na mão furioso como ele pôde falar uma idéia seca dessa pra mim. – Hu…- ele ia falar porém eu atirei na boca d
Gabriela Narrando.Cap 11 Eu não entendo o porque que estou parada aqui, Hugo saiu do carro e depois voltou zangado eu tentava calar meu filho que estava enjoadinho por conta da viagem. - Esse filho da puta! Ele me traiu, ele me traiu- Hugo gritava dentro do carro. - Porra cara, quem iria advinha que teu mano ia fazer uma parada dessa tio- Bruno falou e eu estava atenta a tudo que os dois estavam falando e atenta a cada detalhe daquela cidade, é o Rio de Janeiro minha tia mora aqui. - Yuri, ah Yuri- ele falava com mais raiva ainda eu nem me atrevi a olhar para ele, nós estávamos sentados lado a lado e meu filho tocou a coxa dele e ele paralisou. - Tamo chegando irmão! Coloca um sorriso na lata meu parça, estamos na nossa quebrada Complexo da penha tio- Bruno disse todo alegre. O carro subiu uma rua não sei explicar as casas eram quase uma trepada nas outras, do nada me assustei com um barulho de foguetes gente gritando meu filho se assustou e começou a chorar. - Me dar esse mu
Continuação.Sentei na cama e comecei a comer, mas logo meu filho começou a chorar tive que parar de comer para pegar ele, deve estar com dor de barriga já que não quer mama, andei pelo quarto e ele não ficava quieto e pior que todas as coisinhas dele ficou onde eu morava, até que Hugo apareceu na porta.- O que tá pegando? ele disse vindo até mim e eu dei um passo atrás.- Não é nada, agora pode sair- virei as costas para ele.- Pode sair?- ele agarrou no meu cabelo fazendo com que eu olhasse para ele.- Devo te lembrar Gabriela que essa casa é minha, assim como tua vida pertence a mim já que não pagou com o combinado e eu que decido o fim, me dar ele aqui- ele tomou meu filho de mim, e eu tentei tomar da mão dele e ele me deu um tapa e eu cair em cima da cama chorando.- Ele não é seu filho, e ele não tem culpa de nada me deixar somente deixar ele com minha tia e eu pago o preço que for- eu disse e ele não me deu atenção saiu do quarto e trancou a porta e eu fiquei batendo o que ele