Herdeiros da favela:
Gabriela Narrando.Nem sempre a vida foi fácil pra mim, gravidez na adolescência, abandono do pai do meu filho, falta de apoio dos meus pais que me rejeitaram e rejeitaram o neto até então tive que sair da casa dele após ser expulsa e além do mais fui renegada até pela mãe do pai do meu filho, tive que ralar para morar de aluguel mas não foi o suficiente para me sustentar tive que passar minha gravidez inteira trabalhando para poder comprar tudo o que faltava era tudo muito ruim, por muitas noites deixei de comer para comer no outro dia, mas graças a Deus eu tinha terminado os estudos, tive meu filho e não tinha ninguém chorei muito não sabia de nada, tive que aprender tudo sozinha, até que comecei a fazer um cursinho mas estava a ponto de ser despejada e tinha muitas dívidas, faltava até para meu filho e eu estava a ponto de enlouquecer meu filho tem 1 ano é lindo eu faço tudo por ele, talvez o meu maior erro foi ter escolhido um péssimo pai para ele, mas não me arrependo do meu menino, Hiago somos eu e ele as vezes deixo de comer para não faltar nada para ele mas tá tão difícil, estava saindo de casa.– Oh garota, último aviso aqui não é abrigo não, ou paga ou vai vaza daqui- a dona da casa falou assim que sair.– Eu prometo que vou pagar senhora só espera mais um pouco- eu disse.– Só mais essa semana se não pode contar- ela disse, e eu engoli o choro pois eu estava indo entregar currículo, andei por todo o lado mas ao me ver com meu filho eles não aceitavam estava andando até que vejo a Mari ela faz cursinho junto comigo.– Gabriela!- ela gritou assim que me viu.– Oi Mari- eu disse e ela atravessou a rua e veio até mim.– Mulher faz dias que quero falar contigo- ela fala.– É que tranquei o cursinho- eu disse envergonhada.– Nossa! Esse é teu filho?– É!- eu disse rindo fraco.– Ele é lindo, vamos lanchar?– Acho melhor não- estava com vergonha de dizer que eu não tinha dinheiro para pagar.– Vamos eu pago pra a gente, tu tá ai nesse sol quente- ela disse eu confirmei.– Como está? Ela perguntou assim que eu sentei na lanchonete, meu filho dormia, eu estava segurando o choro.– Tá tudo bem! Eu disse.– Ta com os olhos cheios de água porquê?- ela perguntou assim que me viu e eu não aguentei.– Ah que tá tudo difícil, eu não sei o que fazer- eu disse desesperada.– Nossa mulher não sabia, na verdade eu queria falar contigo sobre isso- ela disse, mas como assim ela disse que não sabia de nada.– Quê?– Não quero que me leve a mal, mas todos aqui neste bairro sabem da sua condição e de tudo o que passou, e eu sei que tu ta precisando de dinheiro e então meu irmão tá precisando de alguém que pra trabalhar para ele- ela disse.– Tá dizendo aquele irmão teu que tá preso?– Sim!.– Não mesmo que eu vou entrar naquela cadeia- eu disse me levantando e ela me fez sentar.– Gabriela! Olha para seu filho, você não vai poder sustentar ele mas com seu leite, dar pra ver que ele precisa das coisas e isso tudo pode render uma grana- ela disse e eu respirei fundo.– Gabriela pensa bem, tu pode ter muito dinheiro e assim vai dar tudo para seu filho depois do trabalho feito- ela disse e eu abaixei a cabeça.– Porque eu?- pergunto.– Porque eu sei que tu és de confiança- ela disse.– Que tipo de trabalho?– Tu vai saber! Só me diz que se estar precisando de algo?- ela perguntou com o celular na mão.– Eu não sei!- falei olhando para o lado.– É tudo ou nada, meu irmão tem pressa Gabriela- Ela falou e eu fiquei pensativa, tava pensando em tudo que eu estava passando e devendo.– Tudo bem! Eu aceito, mas eu preciso saber o que devo fazer- eu perguntei.– Meu irmão vai te dizer, vou mandar mensagem- ela disse mexendo no celular.– Vamos ver ele quinta, ele mandou te entregar isso caso aceitasse- ela disse me dando um envelope.– O que é isso?- perguntei abrindo o pacote e vendo um bolo de dinheiro.– Meu Deus.– Esse é só o começo Gabriela depois disso tu pode ir para onde quiser e pode comprar até uma casa ou até mesmo abrir um negócio, depois de tudo vamos embora para Rio de Janeiro e tu nunca mais vai participar de nada- ela disse e eu fiquei meia desconfiada, mas eu estava precisando meu filho também.– Tudo bem, quinta a gente se ver- digo me levantando.– Gabriela!- ela me chamou.– Meu número- ela disse me dando um papel e eu sair dali colocando todo aquele dinheiro na bolsa, chegando em casa não tinha nada, respirei fundo e tirei o dinheiro da bolsa e contei tinha no máximo 10mil.– Meu Deus!- eu disse encarando o tanto de nota de 100 na cama, até que bateram na porta.– Vim pegar o dinheiro no último prazo Gabriela- ela disse me olhando os pés a cabeça ela pensa que não sei que ela fala de mim no bairro todo.– Não se preocupe, eu vou pagar- estava com raiva e peguei o valor que estava devendo e paguei mais dois mês adiantado.– Pega- falei dando todo o dinheiro para ela, e fechei a porta na cara dela, dali eu saí e fui comprar algo para comer, depois que cheguei fiquei pensando… que seja tudo o que Deus quiser.Herdeiros da favela:Gabriela Narrando. Cp 4 Estava nervosa e pensativa na hora bateu um arrependimento não sabia o que fazer o jeito era ir, mari tinha me mandado o ponto de encontro tinha deixado Hiago com a vizinha chegando no ponto de encontro vejo Mari de longe em um carro com mais dois caras, puta merda Gabriela onde tu tá se metendo. – Vamos estamos atrasada!- ela disse e os caras ficaram me olhando não entendi. – Mari eu tô feia é isso?- perguntei baixo. – Não! Tu ta muito linda- ela disse não demorou para a gente chegar na penitenciária . – Gabriela, quantos anos tu tem mesmo?- ela perguntou. – Tenho 18 mas vou fazer 19 mês que vem- falei. – Ótimo!- ela disse saindo do carro com um monte de sacolas. – Aqui tem revista então tu já sabe como é né? – Não!- eu disse, ela começou a falar e eu queria desistir. Entramos e fui para a revista super constrangedor. – Essa é a mulher do Hugo? Um cara perguntou e Mari me olhou e eu fiquei sem reação. – Ela é, eles tem até u
Hugo Narrando. Capítulo 5 – É hoje que a mina vem!- Bruno disse. – Não sei pra que essa putaria toda de que eu tenho que ter uma mulher- eu disse fumando. – Cara é a regra para eles ajudar a gente a sair daqui- Bruno disse até que o carcereiro falou que era hora da visita. – É Hugo, pela primeira vez tu vai ter visita- ele disse. – Vai te fuder!- eu disse até fui para o pátio esperando junto com Bruno, até que vejo de longe vindo a Mari com uma mulher aparentava ser nova, mas não conseguir tirar os olhos delas linda demais elas vem se aproximando. – Oi gente!- a Mari falou e eu fiquei olhando para ela, não conseguir tirar a porra dos olhos dela. – Ou… vocês dois- Bruno falou e eu voltei para a realidade. – Desculpa- ela disse se sentando – Me cumprimenta- eu disse e os polícias estavam de olho em nós já estão desconfiando. – Ah sim!- ela disse pra disfarçar dei um beijo na bochecha dela. – Gabriela!- ela disse no meu ouvido. – Hugo! Eu disse. Depois que ela saiu eu fi
Gabriela Narrando. – Então tu és a fiel do Hugo?- ele perguntou. – Sim!- falei de cabeça baixa. – Muito bem! Diga a Hugo que a gente vai ajudar na fuga dele, porém ele tem que pagar esse valor- ele disse mostrando o papel. – Meu Deus!- eu disse olhando o valor. – Diga a ele é tudo ou nada- ele disse até eles me conduziram para fora, e eu voltei para o carro com o papel. – O que eles falaram?- Mari perguntou. – Que Hugo vai ter que pagar esse valor para poder fugir da cadeia- eu disse e Mari encarou o papel passada. – Merda! Esse valor é absurdo- ela disse. – Não tem outra forma para ele fugir da cadeia- pergunto. – Não sei o porquê Hugo não consegue aliados fortes, tem algo por trás disso e eu não sei- ela disse parecia pensar. – Então amanhã é a visita- eu disse. – Espera Bruno tá me ligando- ela disse. – O quê? Mas como?- ela falou preocupada. – O que foi?- perguntei. – Não vai poder visitar ele agora, volte pra casa e aguarde as próxima ordem de Bruno- ela disse e lo
Hugo Narrando. Eu tava sem contato com ninguém mas tinha uns aliados ali dentro. – Preciso de um Celular- eu disse para o guarda. – Vai ser difícil porque tu ta sendo vigiado cara- ele disse. – Dar um jeito e tu vai ser recompensado. – Tá bom, eu vou ver o que eu arranjo- ele disse hoje eu ia sair, de dentro da Solitária, e ir para uma cela especial, tudo o que eu queria era ser livre e conquistar o que è meu, o Morro da penha não é suficiente eu gastei todo o meu recurso para conquistar a Penha, até que ele trouxe um celular na calada da noite então pedi o número da Gabriela para Mari e então liguei para ela. Ligação: – Alô! – Gabriela- uma voz rouca falou. – Espera eu já ouvir essa voz antes. – Sou eu sua tola, quero que venha para o presídio agora- ele disse. – Como? Eu não posso meu filho… – Eu não tô pedindo, eu tô mandando Gabriela, venha logo- ele disse zangado. – Não posso deixar meu filho sozinho, Hugo. – Gabriela eu te paguei por isso,então eu acho bom vir ago
Capítulo 8. Gabriela narrando. Ouvir aquilo da boca dele me deu medo, ele me deu um tapa que eu cair no chão fiquei com mais medo ainda. – Levanta Gabriela!- ele disse tirando a roupa. – Não!- eu disse. – Minha esposa deve satisfazer o seu marido- ele disse rindo. – Acontece que eu não sou tua esposa eu não sou nada teu- eu falei levantando do chão e ele se aproximou. – Agora é- ele disse me puxando pra perto dele até nosso olhos se encontrarem, e ele apertou minha bunda assim que me puxou beijando meu pescoço, aquilo me deu uma repulsa e uma coisa estranha ao mesmo tempo, nenhum homem me tocou, só apenas o pai do meu filho e não foi dessa forma eu nem tinha certeza no que eu tava fazendo e acabou resultando no meu filho, até sua boca tocar na minha e eu ao mesmo tempo empurrei ele. – Não…- eu disse e ele veio e tocou no meu rosto. – Sabe que isso não é decisão sua!- ele disse tirando a alça do meu vestido, e beijando minha boca, confesso que o toque dele me deu arrepio mas
Capítulo 9. Hugo Narrando. Eu tava preso mas por sorte conseguir o dinheiro pra sair desse inferno, tava tudo pronto eu ia armar um plano certeiro e ligeiro, mas aquela garota não veio mas aqui é o jeito que ela me rejeita faz com que eu queira mas ela, eu quero tanto essa mina pra mim chega me faz pensar seriamente em pegar-lá pra mim eu devia deixa ela ir mas não, dei dinheiro para ela e ela vai ter que me pagar. – Tudo pronto!- Bruno jogou o bilhete para a minha cela com a ajuda de alguns presos. – Tu já sabe!- Eu disse para um preso pra seguir o plano. – Tudo certo- ele disse, eu dei o toque para Bruno e os outros, pois mas uma semana eu ia ser transferido para outro sistema. – Vai logo não demora com isso- eu disse até que ele me deu uma facada na minha barriga. – Tem preso ferido!- um deles gritou, foi aí que eles me levaram para enfermaria porém a facada foi profunda, eu sabia que poderia custar minha vida mas era o único jeito de a gente sair daqui era eu e Bruno. – Va
Capítulo 10. Rio de Janeiro morro do Alemão. – Como assim não pagaram?- eu disse. – A gente não tem dinheiro- eles disseram. – Eu dei um prazo bem longo para vocês- eu disse. – Senhor eu… – Chefe! Yuri- eu disse. – Chefe a gente só tem nossa casa- eles disseram. – Eu só acho que a gente não devemos pagar por algo que nosso irmão fez- um deles teve a audácia de me encarar. – Quem é você garoto?- eu perguntei – Meu nome é Leo- ele disse. – Tem razão Léo, eles não devem pagar por algo que eles não comentaram- eu disse irônico. – Eles?- ele falou. – É, quem vai pagar é você seu filho da puta- eu disse pegando no pescoço dele. – Eu não tenho medo da morte! Eu não tenho medo de tu, eu só acho que Hugo saberia comandar esse morro melhor que tu- ele disse cuspindo no meu rosto. – Léo por favor!- a mãe dele falou chorando. – Repete o que tu disse- eu disse com a arma na mão furioso como ele pôde falar uma idéia seca dessa pra mim. – Hu…- ele ia falar porém eu atirei na boca d
Gabriela Narrando.Cap 11 Eu não entendo o porque que estou parada aqui, Hugo saiu do carro e depois voltou zangado eu tentava calar meu filho que estava enjoadinho por conta da viagem. - Esse filho da puta! Ele me traiu, ele me traiu- Hugo gritava dentro do carro. - Porra cara, quem iria advinha que teu mano ia fazer uma parada dessa tio- Bruno falou e eu estava atenta a tudo que os dois estavam falando e atenta a cada detalhe daquela cidade, é o Rio de Janeiro minha tia mora aqui. - Yuri, ah Yuri- ele falava com mais raiva ainda eu nem me atrevi a olhar para ele, nós estávamos sentados lado a lado e meu filho tocou a coxa dele e ele paralisou. - Tamo chegando irmão! Coloca um sorriso na lata meu parça, estamos na nossa quebrada Complexo da penha tio- Bruno disse todo alegre. O carro subiu uma rua não sei explicar as casas eram quase uma trepada nas outras, do nada me assustei com um barulho de foguetes gente gritando meu filho se assustou e começou a chorar. - Me dar esse mu