>ELIZABETH<
Eu cheguei em casa depois de um longo dia de trabalho em um shopping com Bianca e Inocência.Meu entusiasmo com a viagem era evidente em meu rosto, mas eu precisava manter a compostura. Meu pai ainda não sabia sobre meu envolvimento com Patrício, e não era agora que eu pretendia contar.Ao entrar na cozinha, senti o cheiro delicioso da comida caseira preparada pela mamãe. Era uma tradição na casa dos Montgomery jantar juntos sempre que possível.Meu pai já estava sentado à mesa, lendo o jornal, enquanto mamãe terminava de colocar os pratos.- Chegou tarde hoje, hein? Aconteceu alguma coisa? Onde você estava? - mamãe falou olhando para mim com um sorriso.- No shopping com Bianca e Inocência. Precisava comprar umas coisas. - falei colocando a bolsa na cadeira e me sentando- Algumas coisas? Me parece que você comprou o shopping inteiro - papai falou de forma dramática, erguendo os olhos do jornal, curioso- Não exagera, pai! Eu só com>PATRÍCIOFazia um bom tempo que eu não visitava os meus pais. Para falar a verdade eu vinha com menos frequência a cada ano que passa. As memórias sombrias que eu tinha toda vez que vinha aqui me fizeram evitar cada vez mais a mansão em que cresci.Estacionei o carro na frente da casa dos meus pais e respirei fundo antes de sair. Eu não costumava visitá-los com frequência, mas sempre que fazia, era recebido com o mesmo carinho e preocupação de sempre.Assim que toquei a campainha, minha mãe, Dona Isabel, abriu a porta com um sorriso afetuoso.- Meu filho! Finalmente resolveu dar o ar da graça. - falou me abraçando com força- Oi, mãe. Eu vim para falar com vocês e ver como estão. - falei sorrindo de leve- Hum, até parece que veio só por isso. Aposto que tem alguma coisa para nos dizer. - falou dona Isabel com um ar desconfiada, puxando-me para dentro Dentro da casa, meu pai, Álvaro, estava sentado na poltrona, lendo um livro. Assim que me viu, fe
>PATRÍCIO< Entrei em casa, sentindo o cansaço do dia pesar sobre meus ombros. Eu não esperava encontrar Allan ali tão cedo da noite, mas assim que abri a porta, vi o meu filho jogado no sofá da sala, com uma garrafa de cerveja na mão e o olhar fixo na televisão. — Finalmente resolveu aparecer. — Allan falou, sem tirar os olhos da tela — Pensei que não ia voltar mais Fechei a porta e respirei fundo. Não tinha energia para mais uma discussão, mas pelo jeito, seria inevitável. — Essa casa também é minha, claro que eu viria. O que você está fazendo aqui a essa hora? — Esperando você. Afinal, é quase impossível te encontrar ultimamente. — falou dando um gole na cerveja. Passei a mão pelos cabelos, sentindo a tensão aumentar. — Allan, não começa. Vou viajar esse fim de semana. Então por favor, se comporta. Meu filho riu com escárnio e finalmente virou o rosto para me encarar. — Ah, é? Vai viajar a trabalho ou vai com a sua… amante? Os meus olhos se estreitaram, e a paciência que eu
>ELIZABETHPatrício havia acabado de me ligar, confirmando que o motorista já havia chegado.Desliguei me sentindo ansiosa por aquela viagem, seria maravilhoso passar alguns dias com Patrício, sem os problemas que nos assombravam. Meus pais haviam saído de viagem então no caminho, liguei para eles e avisei que viajaria a trabalho.Eles já sabiam, só precisa informar que já tinha saído.Mais ou menos uma hora depois, me encontrei com Patrício no aeroporto. Como viajaríamos em seu jato particular, em poucos minutos estávamos à bordo. - Fala, por favor - implorei pela décima vez e Patrício apenas balançou a cabeça em negativa.Já estávamos voando há duas horas e ele me comparava ao burrinho do Shrek perguntando a todo momento sobre o nosso destino.Eu sabia que era praia, mas estava ansiosa para saber qual. Já que Patrício estava concentrado em seu computador, acabei pegando no sono.- Ei acorde, chegamos. - Escutei a voz familiar, mas me rec
>ELIZABETHAchei graça de sua incerteza em relação a mim. Eu poderia dizer a verdade e tranquilizá-lo, mas ainda era cedo para revelar todos os meus sentimentos, ele poderia encarar de forma negativa.- Que insegurança é essa? Você é Álvaro Graham, metade das mulheres do mundo gostaria de estar no meu lugar agora - soltei em tom de brincadeira, mas ele continuou sério.- Só me interessa o que você quer.- Eu quero você, Patrício.Dois segundos de silêncio e já estava me arrependendo de ter sido tão direta.- Você já me tem, Liz.Tinha como ficar mais apaixonada por esse homem? Joguei-me nos braços dele e o beijei desesperadamente, nossas línguas explorando a boca um do outro com urgência e paixão.Ele apertou meu seio por cima do biquíni e meu corpo começou a amolecer.- Patrício, alguém pode nos ver - alertei quando o senti beijar meu pescoço.- Estamos sozinhos deste lado da ilha. - Ele se afastou e passou as mãos pelo cabelo. - Precis
>ELIZABETHPatrício abriu a garrafa com uma sutil economia de gestos, em seguida me ofereceu uma taça que eu aceitei prontamente.- A você.- A nós - completei e encostei minha taça na dele.Dei o primeiro gole e adorei sentir as bolhas do champanhe fazendo cócegas na minha língua. Ele pegou a garrafa e a taça em uma mão e com a outra me guiou em direção à praia.- Oh, meu Deus, Patrício! - Coloquei as mãos na boca, surpresa com tudo que ele havia preparado para nós.Na areia fofa e branca havia um caminho de pétalas de rosas que levava a uma espécie de tenda com tapetes e muitas almofadas coloridas.Ao lado da tenda havia uma mesa de jantar com mais champanhe e velas dentro de pequenos copos que estavam espalhados por todos os lugares e davam um toque especial. Joguei-me desajeitadamente em seus braços e ataquei seus lábios.Nem nos meus melhores sonhos imaginei algo mais perfeito- Nossa, se eu soubesse dessa reação teria feito isso antes.
>ELIZABETHVoltamos a nos beijar com luxúria, éramos um emaranhado de bocas e línguas. Eu o queria com tanta força, com tanto amor, que a tensão inicial já estava se dissipando.Patrício beijou e mordiscou meu pescoço, depois desceu pelo meu colo até chegar aos meus seios que estavam pesados devido a tanto estímulo.Ele os encarou com um brilho intenso no olhar e lambeu lentamente os bicos sensíveis antes de abocanhá-los com vontade, mantendo os movimentos da língua que me levavam ao céu.A boca quente e macia abandonou meus seios e desceu pela barriga deixando um rastro de beijos até chegar à minha boceta.Ele beijou o interior de minhas coxas e quase morri de expectativa. Comecei a gemer despudoradamente quando senti a língua morna passando pelos meus nervos sensíveis, para logo depois sugar meu clitóris com vontade.Os movimentos circulares faziam a língua atingir muitos lugares ao mesmo tempo e aquilo me enlouquecia.Ele trabalhou incansável por
>ELIZABETHEntão ele se posicionou atrás de mim e esperei pelo golpe que viria, mas o que senti foram suas mãos separando minhas nádegas novamente e sua língua morna deslizando da minha boceta até o meu ânus.A sensação foi indescritível, porque ele insistia em um ponto muito sensível que me fazia gemer cada vez mais alto.- Quero experimentar seu cuzinho agora - Patrício sussurrou no meu ouvido.Arregalei meus olhos, com um suspiro exasperado. Eu estava com medo.Sentindo a minha hesitação, ele sorriu e deu uma mordida no lóbulo da minha orelha.- Relaxa Liz! Eu não vou te machucar, prometo que você vai adorar.Assenti levemente. Talvez eu não devesse tentar isso com Patrício, mas eu estava tão entregue ao momento e a ele que aquilo não parecia errado.Patrício continuou me instigando por vários minutos antes de finalmente dizer:- Acho que você está pronta - ele disse e eu respirei fundo.- Relaxa, tenho certeza de que vai gostar.
>PATRÍCIOEu tentei dormir e esquecer que Liz estava na cama completamente nua, ao lado, mas foi impossível.Fazia tanto tempo que eu não ficava tão bem perto de alguém, que eu não consegui me conter e fui tentar a sorte.Ao tocar seu corpo, achei que ela estivesse dormindo, mas assim que abracei a sua cintura sua respiração se alterou. No momento em que ela se virou, esperei seu protesto, e quando ele não veio, eu a ataquei.Beijei seus lábios, chupei seu queixo e lambi seu pescoço, apenas para voltar à boca e a invadir com a minha língua.Em pouco tempo Liz passou a retribuir o beijo com ardência, esfregando a boceta na minha perna. A intensidade com que retribuía ao beijo dava a entender que ela queria mais.Sua respiração ofegante demostrava seu grau de excitação, e os gemidos baixos, seu contentamento.Estava tudo escuro, então eu voltei a ligar o abajur, pois queria ver todas as suas expressões e o corpo do qual eu sentia tanta falta mesmo est