> ELIZABETH <
Acordo ainda exausta, eu mal consegui dormi depois que cheguei do hotel de Patrício no meio da madrugada. As imagens da gente na cama enche minha cabeça a todo momento.Nunca imaginei que um homem como ele se interessaria por uma mulher como eu. Quer dizer, Patrício é claramente um homem poderoso, bonito e mais velho.Eu estava extremamente nervosa com a possibilidade de perder minha virgindade, mas sem sombras de dúvidas foi a melhor escolha que fiz, foi tudo tão perfeito.Mesmo que tenha sido com um completo estranho.Me levanto sentindo um pequeno desconforto entre as pernas, sigo para o banheiro para fazer minha higiene matinal, preciso descer para tomar café e isso precisa ser rápido antes que as meninas cheguem aqui para saber sobre a minha primeira vez.Elas devem estar muito curiosas.Me olho no espelho grande que está de frente para minha cama e fico surpresa, meu corpo está visivelmente marcado.Os chupões, mordidas e lamb>ELIZABETH- Vai conta tudo - Bianca grita assim que passo pela porta do seu quarto. Inocência chegou ao mesmo tempo que eu, então entramos juntas.Eu não quero falar de todos os detalhes sórdidos que aconteceram naquele quarto de hotel, porém sei que elas jamais me deixariam se eu não contar tudo - Foi bom? Ele te machucou? Ou foi carinhoso? Ele te chupou? Você chupou ele? - Inocência me bombardeou com um monte de perguntas sem nem tomar fôlego.- Oh, oh, oh, calma tá - Disse já cansada, antes de começar a falar. Minhas amigas poderiam ser bastante exaustivas quando quisessem.- Então conta logo - Bianca diz me agarrando pelo braço e levando em direção a cama.Ela me colocou com as costas virada para cabeceira enquanto se sentava aos pés da cama, Inocência ao seu lado ambas de frente para mim agora.- Sim, foi bom, foi ótimo, maravilhoso - Digo me lembrando de cada momento quente da noite passada, meu corpo reage a mera lembrança de tudo. As
>PATRÍCIO“Semanas depois”Chego a Corporação trinta minutos mais cedo que o normal, eu preciso me preparar física e emocionalmente para mais um dia de entrevistas inúteis.- Coragem, Patrício. Coragem - Sussurro para mim mesmoNão estou de bom humor e nem com paciência para lidar com incompetentes, desinteressados e oferecidas. Mas no momento é minha única opção.Minhas últimas semanas foram conturbadas... Estressantes para dizer o mínimo. Pensei em Elizabeth além do comum, na maior parte do tempo, na verdade, não saber nada além do seu primeiro nome me deixou de mau humor.Eu queria procurá-la para ensinar a ela que não se deve sumir depois de se instalar como um vírus na mente de outra pessoa. Como se não bastasse a carga extra de trabalho, a falta que sinto daquela garota, ainda tenho que lidar com as merdas do Allan.Meu pai me ligou desesperado alguns dias depois da discussão que tive com meu filho na empresa. Allan apareceu por lá pedind
> ELIZABETH MONTGOMERY < "Prólogo"Até onde você iria por um amor que nunca deveria ter acontecido?Eu nunca soube a resposta até conhecer Patrício... Na verdade, eu nunca procurei por ela até conhecê-lo.Antes dele minha vida era como um roteiro bem escrito: faculdade, estágios, noites silenciosas dedicadas ao futuro que eu acreditava ser o certo.Eu até tinha um namorado, mas eu nem mesmo podia dizer que aquilo era amor. Eu gostava dele? Sim. Mas amar? Acredito que era um termo um pouco forte para descrever tal situação.Mas então ele apareceu, com seu jeito reservado, seus olhos que escondiam tempestades e aquele sorriso que parecia prometer o mundo e destruí-lo ao mesmo tempo.Ele vinha com aquela intensa bagagem que prometia grandes problemas e dores de cabeça. Mas quem importa? Afinal, o amor prevalece, né verdade?Eu lutei contra isso, sabe? Tentei me convencer de que era só uma atração, uma curiosidade passageira.Mas como você foge de algo que parece estar gravado na sua alm
> ELIZABETH
>ELIZABETH<- Não é nada do que você está pensando. - Allan fala. Será que ele acha que eu sou estúpida? Ou burra? Cega, talvez?Não, não é o que eu estou pensando é o que eu estou vendo. Tenho vontade de gritar mas permaneço quieta.Em um reflexo percebo que a minha “amiga” vadia ainda está na porta e continua olhando para a sua roupa que está aos meus pés.Fico estática enquanto controlo minha respiração. O que essa mulher ainda está fazendo aqui?Ela está tentada a se abaixar e pegar, mas sabe que não é uma boa ideia no momento. Eu sempre fui uma pessoa calma em qualquer situação, não gosto de brigas e não sou de fazer barracos, e talvez eles queriam aproveitar disso, mas não agora, eu preciso extravasar toda essa raiva pela dupla traição.E ela continua parada as minhas costas.Essa vagabunda só pode estar me testando. Respiro fundo, me abaixo e pego no chão com um sorriso desdenhoso no rosto.- É isso que você quer, amiga? - pergunto com um ódio que chega a me cegar.Com fúria, p
>ELIZABETH
>ELIZABETH
> ELIZABETH< - Então vamos sair! - Bianca exclamou animada enquanto tomava um gole de seu café.Estamos, eu, Bianca e Inocência, neste momento, sentadas no refeitório da faculdade. O reitor tem quase certeza que dessa vez serei aceita no estágio, então ele sugeriu que viesse resolver pendências.Eu comentei sobre a sugestão da mamãe sobre eu arejar minha cabeça e me arrependi instantemente, agora Bianca insiste que devemos sair para nos divertir o quanto antes.Eu sei bem a que diversão ela se refere. Beijar. Beber... Transar. Esse último me preocupa um pouco, pois estou bastante nervosa com essa possibilidade.Contei para elas tudo sobre Isabella e Allan e como peguei os dois me traindo. Elas ficaram furiosas dizendo que ia cortar as bolas do meu ex e raspar a cabeça da vagabunda. Eu apenas sorria de suas maluquices.Bianca nunca foi uma fã do meu ex, muito pelo contrário, ela vai contra tudo que diz respeito a Allan. Bianca é defensora forte do time "Ele não é pra você", basicamen