Jessica narrandoEu estou tão nervosa e apreensiva com toda essa história, Ph não estava mais aqui comigo e eu estava na casa da minha mãe, revirando todas as coisas da Heloise para descobrir alguma pista de onde ela poderia está.Eu chorava muito e tremia também, eu não poderia nem imaginar se acontecesse alguma coisa com a minha amiga, eu iria surtar se alguma coisa acontecesse com ela.Eu vejo Ph e Rk chegando na boca e eu corro até lá.— Cadê a Heloise? – eu pergunto— Ela fugiu – Rk fala — Fugiu?— Fugiu porque é uma traidora – ele fala— Minha amiga não é uma traidora, ela fugiu porque você quer matar ela.— Calma Jessica – Ph fala— Calma? Esse teu irmão é um monstro, colocou medo nela e ai agora me diz que a minha prima é uma traidora.— Você deveria conhecer melhor sua prima para defender ela – RK fala— Do que você está falando?— Sua prima é uma prostituta safada envolvida com policial – ele fala me encarando— É mentira , isso é mentira – eu falo nervosa— Chega Rk – Ph f
Carioca narrandoPassou quase uma semana e nada da Heloise, nenhum sinal dela, nem sequer um fio de cabelo, ninguém sabia onde ela está.Eu já tinha voltado ao prostibulo onde encontrei ela achando que ela poderia ter voltaod para lá, mas nada, ela não estava aqui, fui em outros lugares que ela era conhecida e até mesmo o prostibulo no morro da fé.— Heloise não passou aqui não – Gui o chef do morro da fé fala.— Ela desapareceu.— Aquela gostosa desapareceu? – ele pergunta – o que ela aprontou agora? — Muita coisa – eu falo e ele me oferece um baseado.— Aquela é que nem o pai, carne de pescoço – ele fala— Não sei – eu respondo— Tá protegendo ela depois de três anos querendo matar ela?— Eu sinto verdade nas coisas que ela me diz – eu falo — Verdade? – Gui fala— Aquela lá so sabe sugar os homens que se envolve – ela fala – pediu minha proteção para se livrar de um homem a uns meses atrás.— E você deu?— Não – ele fala – descobri que era policial e expulsei ela daqui.— Ela sabi
Carioca narrandoEu vou seguindo o carro, até que paro em um grande galpão e escondo a moto, eu carrego a arma e vou andando lentamente.Eram muitos caminhões saindo e entrando o tempo todo, o fluxo era bem intenso, isso significa que alguma coisa muito grande estava acontecendo aqui dentro e que Antonio era muito mais do que a gente imagina.Eu levo um susto quando vejo Kaique conversando com ele, eu fico de longe observando e tiro algumas fotos do meu celular e mando para o Rk com endereço, resolvo enviar a mensagem para ele.Kaique carrega o carro dele com algumas caixas e entrega uma arma para Antonio, bate nas costas dele e fala algo no pé do ouvido dele, Antonio sorri e Kaique entra dentro do carro.Eu vou dando a volta no galpão e fico escondido atrás de umas lixeiras que tinha uma pequena janela e olho para dentro, vendo que era um desmanche de carros , era um galpão aberto e não tinha divisão, então se ele estava com Heloise ela não estava aqui.— Onde você vai? – um homem pe
Ph narrandoEu acho estranho o nervosismo de Marta ao ver tudo e a sangria de falar com a minha mãe e Jessica já tinha me dito que tinha escutado uma conversa das duas muito suspeita, eu estreito os meus olhos.;— Matarindo – eu falo— Sim – ele responde— Fica de olho em tudo aqui.— Pode deixar Ph – ele falaEu vou em direção a minha casa e entro pela porta dos fundos e fico parado na cozinha escutando a conversa que era mais uma discussão e acerto de contas.Eu ligo para Rk mas ele não me atende, então resolvo deixar assim mesmo para ver até onde iria tudo.— Contar a verdade, você está maluca? - minha mãe fala para ela e eu fico me perguntando que verdade era essa que tanto escondia.— Contamos a verdade apenas para os meninos, não precisamos espalhar, mas precisamos acabar com isso. – Marta fala para ela.— Não, Rk não pode descobrir a verdade, nunca – ela fala— Ai você acha que a Heloise precisa pagar por tudo? – Marta pergunta e sinto ambas apreensivas e nervosas — Ele poder
Heloise narrandoEu estou a uma semana trancada nesse lugar , ganhando comida por uma janela, eu gritava, pedia ajuda e até mesmo ameaçava, eu não conseguia ver nada do lado de fora a não ser quando abriam uma pequena porta que deveria servir para cachorro sair para me entregarem comida.Aquele caminhoneiro filho da puta, quando eu sair daqui, eu vou encontrar ele e vou matar ele, eu juro que eu vou.Agora eu não entendo quem estava me mantendo trancada aqui, porque se fosse o meu pai, ele já teria me matado com a raiva que ele sente de mim, esse lugar era horrível e até mesmo nojento, fedia tudo fedia aqui dentro, o banheiro fedia, saia pouca água do chuveiro, era como se fosse um porão velho e imundo, tinha uma cama e uma televisão que quase não pegava, tinha alguns tijolos que dava para enxergar no lado de fora pelos buracos minúsculo mas só conseguia ver mato e mais mato, então eu não sabia onde eu estava e nem imaginava que lugar era esse;.Ele era barulhento as vezes e ao mesmo
Ph narrandoEu encaro as duas sem acreditar em tudo que a minha mãe me disse e que Marta também disse, as duas começam uma discussão sem fim.— Sua irmã era uma vagabunda – minha mãe fala— Minha irmã? – ela fala rindo – você nunca valeu nada, sempre foi a piranha do morro, ele só te assumiu porque teu pai pagou uma grana.— Você sempre teve inveja de mim – minha mãe fala.— Inveja de você? – eu olho para ela rindo — Seu casamento sempre foi uma bosta, seu marido te batia – ela fala – e você sempre cantanod dizendo que tinha uma vida maravilhosa.— Ele nunca estendeu a mão para mim – eu olho para ela – ao contrário de você que sempre foi tratada como uma marmita, uma empregadinha dentro de casa, enquanto era traída com o morro inteiro.— Cala boca Marta – ela fala— Cala boca você sua ridícula, que sempre guardou esse segredo para manter a sua pose de dama de morro falsificada.— E você? – ela pergunta – que a vida toda pegou o marido da tua irmã.Eu e Lk cruzamos o braço e escutamos
RK narrandoEu olho para Ph me dando conta do que ele estava me acusando, eu o encaro fervendo de ódio.— Você tem noção do que está me acusando? – eu pergunto para ele.— Eu te fiz uma pergunta – Ph fala – você matou ele ou não?— Primeiro você vem com uma conversa estranha de que a nossa mãe – ele me interrompe.— Ela é um traidora, ela admitiu isso para mim – ele fala – isso e muito mais coisa, tanto ela como Marta começaram uma discussão sem fim, e ela foi clara quando disse, que a nossa mãe matou o nosso pai porque ele tinha descoberto tudo.— Você realmente acha que se eu soubesse de tudo isso, eu iria está tranquilo aqui porra?— Eu não sei até onde vai a tua ganancia por esse morro – ele fala— Como assim? – eu pergunto – vocêa cha que eu matei o nosso pai para ficar no comando?— Me conta a verdade.— Eu já disse que não sei de nada porra – eu falo dando um soco na mesa – Cadê elas? Onde elas estão?— Em um lugar seguro de você – ele fala— Um lugar seguro de mim?— Sim – ele
Jessica narrandoEles me olham incrédulos com todas as coisas que eu falei, mas na minha cabeça tudo está fazendo todo sentido.— Será? – Henrique pergunta — Fomos idiotas em aceitar Antonio esse tempo todo dentro do morro? – Ph pergunta.— Tudo foi armado por ele – Rk fala – Jessica tem razão e faz sentido o que ela disse, Kaique só se envolveu com a Heloise a mando dele. — Minha mãe sempre teve contato com a irmã, mas nunca contou onde ela estava para ninguém – eu falo – mas um dia, um dia – eu penso .— O que aconteceu? – Pedro pergunta me olhando.— Minha mãe chegou com dinheiro, muito dinheiro em casa e comprou o seu carro – eu falo – logo depois , dias depois, a mãe da Heloise morreu.— Ela entregou a irmã por dinheiro? – Rk pergunta me encarando— Ou não – eu falo— Tá confuso Jessica – Pedro fala.Eu começo a pensar em tudo que eu tinha ligado os pontos, em tudo, e começa a fazer um nó na minha cabeça, um nó muito grande, porque do nada do fundo dos meus pensamentos, me vem