Heloise narrandoEu estou a uma semana trancada nesse lugar , ganhando comida por uma janela, eu gritava, pedia ajuda e até mesmo ameaçava, eu não conseguia ver nada do lado de fora a não ser quando abriam uma pequena porta que deveria servir para cachorro sair para me entregarem comida.Aquele caminhoneiro filho da puta, quando eu sair daqui, eu vou encontrar ele e vou matar ele, eu juro que eu vou.Agora eu não entendo quem estava me mantendo trancada aqui, porque se fosse o meu pai, ele já teria me matado com a raiva que ele sente de mim, esse lugar era horrível e até mesmo nojento, fedia tudo fedia aqui dentro, o banheiro fedia, saia pouca água do chuveiro, era como se fosse um porão velho e imundo, tinha uma cama e uma televisão que quase não pegava, tinha alguns tijolos que dava para enxergar no lado de fora pelos buracos minúsculo mas só conseguia ver mato e mais mato, então eu não sabia onde eu estava e nem imaginava que lugar era esse;.Ele era barulhento as vezes e ao mesmo
Ph narrandoEu encaro as duas sem acreditar em tudo que a minha mãe me disse e que Marta também disse, as duas começam uma discussão sem fim.— Sua irmã era uma vagabunda – minha mãe fala— Minha irmã? – ela fala rindo – você nunca valeu nada, sempre foi a piranha do morro, ele só te assumiu porque teu pai pagou uma grana.— Você sempre teve inveja de mim – minha mãe fala.— Inveja de você? – eu olho para ela rindo — Seu casamento sempre foi uma bosta, seu marido te batia – ela fala – e você sempre cantanod dizendo que tinha uma vida maravilhosa.— Ele nunca estendeu a mão para mim – eu olho para ela – ao contrário de você que sempre foi tratada como uma marmita, uma empregadinha dentro de casa, enquanto era traída com o morro inteiro.— Cala boca Marta – ela fala— Cala boca você sua ridícula, que sempre guardou esse segredo para manter a sua pose de dama de morro falsificada.— E você? – ela pergunta – que a vida toda pegou o marido da tua irmã.Eu e Lk cruzamos o braço e escutamos
RK narrandoEu olho para Ph me dando conta do que ele estava me acusando, eu o encaro fervendo de ódio.— Você tem noção do que está me acusando? – eu pergunto para ele.— Eu te fiz uma pergunta – Ph fala – você matou ele ou não?— Primeiro você vem com uma conversa estranha de que a nossa mãe – ele me interrompe.— Ela é um traidora, ela admitiu isso para mim – ele fala – isso e muito mais coisa, tanto ela como Marta começaram uma discussão sem fim, e ela foi clara quando disse, que a nossa mãe matou o nosso pai porque ele tinha descoberto tudo.— Você realmente acha que se eu soubesse de tudo isso, eu iria está tranquilo aqui porra?— Eu não sei até onde vai a tua ganancia por esse morro – ele fala— Como assim? – eu pergunto – vocêa cha que eu matei o nosso pai para ficar no comando?— Me conta a verdade.— Eu já disse que não sei de nada porra – eu falo dando um soco na mesa – Cadê elas? Onde elas estão?— Em um lugar seguro de você – ele fala— Um lugar seguro de mim?— Sim – ele
Jessica narrandoEles me olham incrédulos com todas as coisas que eu falei, mas na minha cabeça tudo está fazendo todo sentido.— Será? – Henrique pergunta — Fomos idiotas em aceitar Antonio esse tempo todo dentro do morro? – Ph pergunta.— Tudo foi armado por ele – Rk fala – Jessica tem razão e faz sentido o que ela disse, Kaique só se envolveu com a Heloise a mando dele. — Minha mãe sempre teve contato com a irmã, mas nunca contou onde ela estava para ninguém – eu falo – mas um dia, um dia – eu penso .— O que aconteceu? – Pedro pergunta me olhando.— Minha mãe chegou com dinheiro, muito dinheiro em casa e comprou o seu carro – eu falo – logo depois , dias depois, a mãe da Heloise morreu.— Ela entregou a irmã por dinheiro? – Rk pergunta me encarando— Ou não – eu falo— Tá confuso Jessica – Pedro fala.Eu começo a pensar em tudo que eu tinha ligado os pontos, em tudo, e começa a fazer um nó na minha cabeça, um nó muito grande, porque do nada do fundo dos meus pensamentos, me vem
Heloise narrandoEu abro os meus olhos e ele não está mais no quarto, eu me levanto indo até a porta e ela se mantinha trancada, porém a bandeja do café da manhã estava sobre uma mesa no quarto,eu me sento na mesa e começo a comer porque estava com fome.Eu fico pensando nas coisas que ele me disse, minha cabeça ainda estava tentando neutralizar todas as informações e entender elas.Flash black onn— Sua mãe foi vendida para o Antonio aqui, a minha mãe casou com meu pai em troca de muita grana também, nenhum dos quatro tinha relação, a sua mãe casou e meses depois engravidou de você, quando meu pai e ela transaram por algum motivo, minha mãe cansada de todas as traições do meu pai se aliou Antonio , um policial infiltrado todos esses anos aqui no morro, mas não era um policial bom e sim da milicia – eu estreito os olhos para ele – Minha mãe engravidou de mim, um pouco antes da sua engravidar de você, porém seu pai sempre soube que você não era filha dele e por isso sempre te odiou com
Heloise narrandoEu olho para Henrique que me encara espantado e sem resposta, é claro que eu seria mais esperta e não me envolveria com ele de graça. Se tem uma coisa que eu aprendi é nunca me envolver com homem em troca de nada, seja amor, dinheiro ou as chaves que me dariam a liberdade, depois para sair dali foi mais rápido e fácil do que eu imaginei, erma poucos homens fazendo a guarda e esperar o momento de distração foi cansativo, mas foi essencial para que eu conseguisse chegar aqui com segurança.— Só não saia do morro – ele fala me olhando – porque Antonio pode está de olho em você.— Eu não irei sair – eu respondo para ele – não se preocupa, eu não encontrei Jessica, onde ela está?— Nos mudamos – Ph fala – eu te levo até lá.— Obrigada.Eu vou com ele e saio da boca, a gente começa a ir até a casa dele.— Jessica está meio atordoada com todas as informações.— Eu imagino que esteja.— Mas não é só isso – ele fala— O que? — Ela se ligou em alguma coisa enquanto lgiava os f
Heloise narrandoEra de madrugada quando eu me levanto da cama sem sono e escuto barulhos no andar de baixo da casa , eu desço vendo Jessica sentada na mesa da cozinha mexendo no celular, ela não me ver.— Eu preciso achar a minha mãe – Jessica fala repetindo milhões de vezes. – eu preciso achar a minha mãe.Eu penso em ir falar com ela mas a mesma estava tão concentrada e pensativa, eu desisto e viro as costas, mas depois escuro seu choro abafado e me viro.— Jessica? – eu pergunto e ela me encara – está tudo bem?— Porque não estaria? – ela pergunta— Você está falando da sua mãe e chorando baixo.— E você se importa? – ela pergunta— É claro que eu me importo com você.— Não, você não se importa, a minha mãe pode ser morta e a culpa é sua, a culpa é sua.— Minha culpa? – eu pergunto para ela – eu não fiz nada Jessica, sou tão inocente e vitima nessa história quanto você.— Mentira – ela grita e se levanta – se você não tivesse voltado para o morro nada dos segredos tinham vindo a t
Jessica narrandoOs fogos de artifícios começam e sinto quando Ph desce as escadas.— Jessica vai para casa do Rk e vai para o cofre – ele fala – agora.— Ok. – eu faloA casa era ao lado e era bem rápido de ir, Ph sai correndo, eu saio da casa e vou em direção a casa do Rk, mas escuto algo no meio do caminho de Matarindo com outro vapor.— Ph mandou ir até o porão lá em cima, as duas estão lá – ele fala Eu já estava no portão da casa, quando Heloise me ver.— Jessica entra – Heloise fala – anda, os tiros estão ficando fortes.— Não, eu não vou entrar – eu olho para ela – eu vou atrás da minha mãe.— Jessica – Heloise grita.Eu saio correndo, eu sabia onde era esse porão, na verdade eu sabia onde era cada lugar desse morro, até aqueles que os dois acha que era impossível outra pessoa descobrir além dos dois.Eu chego perto do porão e olho para baixo, ele era bem no alto, eu olho vendo que era impossível eles avançarem em direção ao morro. Eu olho e tinha apenas vapores na frente, eu