Carioca narrandoEu vou seguindo o carro, até que paro em um grande galpão e escondo a moto, eu carrego a arma e vou andando lentamente.Eram muitos caminhões saindo e entrando o tempo todo, o fluxo era bem intenso, isso significa que alguma coisa muito grande estava acontecendo aqui dentro e que Antonio era muito mais do que a gente imagina.Eu levo um susto quando vejo Kaique conversando com ele, eu fico de longe observando e tiro algumas fotos do meu celular e mando para o Rk com endereço, resolvo enviar a mensagem para ele.Kaique carrega o carro dele com algumas caixas e entrega uma arma para Antonio, bate nas costas dele e fala algo no pé do ouvido dele, Antonio sorri e Kaique entra dentro do carro.Eu vou dando a volta no galpão e fico escondido atrás de umas lixeiras que tinha uma pequena janela e olho para dentro, vendo que era um desmanche de carros , era um galpão aberto e não tinha divisão, então se ele estava com Heloise ela não estava aqui.— Onde você vai? – um homem pe
Ph narrandoEu acho estranho o nervosismo de Marta ao ver tudo e a sangria de falar com a minha mãe e Jessica já tinha me dito que tinha escutado uma conversa das duas muito suspeita, eu estreito os meus olhos.;— Matarindo – eu falo— Sim – ele responde— Fica de olho em tudo aqui.— Pode deixar Ph – ele falaEu vou em direção a minha casa e entro pela porta dos fundos e fico parado na cozinha escutando a conversa que era mais uma discussão e acerto de contas.Eu ligo para Rk mas ele não me atende, então resolvo deixar assim mesmo para ver até onde iria tudo.— Contar a verdade, você está maluca? - minha mãe fala para ela e eu fico me perguntando que verdade era essa que tanto escondia.— Contamos a verdade apenas para os meninos, não precisamos espalhar, mas precisamos acabar com isso. – Marta fala para ela.— Não, Rk não pode descobrir a verdade, nunca – ela fala— Ai você acha que a Heloise precisa pagar por tudo? – Marta pergunta e sinto ambas apreensivas e nervosas — Ele poder
Heloise narrandoEu estou a uma semana trancada nesse lugar , ganhando comida por uma janela, eu gritava, pedia ajuda e até mesmo ameaçava, eu não conseguia ver nada do lado de fora a não ser quando abriam uma pequena porta que deveria servir para cachorro sair para me entregarem comida.Aquele caminhoneiro filho da puta, quando eu sair daqui, eu vou encontrar ele e vou matar ele, eu juro que eu vou.Agora eu não entendo quem estava me mantendo trancada aqui, porque se fosse o meu pai, ele já teria me matado com a raiva que ele sente de mim, esse lugar era horrível e até mesmo nojento, fedia tudo fedia aqui dentro, o banheiro fedia, saia pouca água do chuveiro, era como se fosse um porão velho e imundo, tinha uma cama e uma televisão que quase não pegava, tinha alguns tijolos que dava para enxergar no lado de fora pelos buracos minúsculo mas só conseguia ver mato e mais mato, então eu não sabia onde eu estava e nem imaginava que lugar era esse;.Ele era barulhento as vezes e ao mesmo
Ph narrandoEu encaro as duas sem acreditar em tudo que a minha mãe me disse e que Marta também disse, as duas começam uma discussão sem fim.— Sua irmã era uma vagabunda – minha mãe fala— Minha irmã? – ela fala rindo – você nunca valeu nada, sempre foi a piranha do morro, ele só te assumiu porque teu pai pagou uma grana.— Você sempre teve inveja de mim – minha mãe fala.— Inveja de você? – eu olho para ela rindo — Seu casamento sempre foi uma bosta, seu marido te batia – ela fala – e você sempre cantanod dizendo que tinha uma vida maravilhosa.— Ele nunca estendeu a mão para mim – eu olho para ela – ao contrário de você que sempre foi tratada como uma marmita, uma empregadinha dentro de casa, enquanto era traída com o morro inteiro.— Cala boca Marta – ela fala— Cala boca você sua ridícula, que sempre guardou esse segredo para manter a sua pose de dama de morro falsificada.— E você? – ela pergunta – que a vida toda pegou o marido da tua irmã.Eu e Lk cruzamos o braço e escutamos
RK narrandoEu olho para Ph me dando conta do que ele estava me acusando, eu o encaro fervendo de ódio.— Você tem noção do que está me acusando? – eu pergunto para ele.— Eu te fiz uma pergunta – Ph fala – você matou ele ou não?— Primeiro você vem com uma conversa estranha de que a nossa mãe – ele me interrompe.— Ela é um traidora, ela admitiu isso para mim – ele fala – isso e muito mais coisa, tanto ela como Marta começaram uma discussão sem fim, e ela foi clara quando disse, que a nossa mãe matou o nosso pai porque ele tinha descoberto tudo.— Você realmente acha que se eu soubesse de tudo isso, eu iria está tranquilo aqui porra?— Eu não sei até onde vai a tua ganancia por esse morro – ele fala— Como assim? – eu pergunto – vocêa cha que eu matei o nosso pai para ficar no comando?— Me conta a verdade.— Eu já disse que não sei de nada porra – eu falo dando um soco na mesa – Cadê elas? Onde elas estão?— Em um lugar seguro de você – ele fala— Um lugar seguro de mim?— Sim – ele
Jessica narrandoEles me olham incrédulos com todas as coisas que eu falei, mas na minha cabeça tudo está fazendo todo sentido.— Será? – Henrique pergunta — Fomos idiotas em aceitar Antonio esse tempo todo dentro do morro? – Ph pergunta.— Tudo foi armado por ele – Rk fala – Jessica tem razão e faz sentido o que ela disse, Kaique só se envolveu com a Heloise a mando dele. — Minha mãe sempre teve contato com a irmã, mas nunca contou onde ela estava para ninguém – eu falo – mas um dia, um dia – eu penso .— O que aconteceu? – Pedro pergunta me olhando.— Minha mãe chegou com dinheiro, muito dinheiro em casa e comprou o seu carro – eu falo – logo depois , dias depois, a mãe da Heloise morreu.— Ela entregou a irmã por dinheiro? – Rk pergunta me encarando— Ou não – eu falo— Tá confuso Jessica – Pedro fala.Eu começo a pensar em tudo que eu tinha ligado os pontos, em tudo, e começa a fazer um nó na minha cabeça, um nó muito grande, porque do nada do fundo dos meus pensamentos, me vem
Heloise narrandoEu abro os meus olhos e ele não está mais no quarto, eu me levanto indo até a porta e ela se mantinha trancada, porém a bandeja do café da manhã estava sobre uma mesa no quarto,eu me sento na mesa e começo a comer porque estava com fome.Eu fico pensando nas coisas que ele me disse, minha cabeça ainda estava tentando neutralizar todas as informações e entender elas.Flash black onn— Sua mãe foi vendida para o Antonio aqui, a minha mãe casou com meu pai em troca de muita grana também, nenhum dos quatro tinha relação, a sua mãe casou e meses depois engravidou de você, quando meu pai e ela transaram por algum motivo, minha mãe cansada de todas as traições do meu pai se aliou Antonio , um policial infiltrado todos esses anos aqui no morro, mas não era um policial bom e sim da milicia – eu estreito os olhos para ele – Minha mãe engravidou de mim, um pouco antes da sua engravidar de você, porém seu pai sempre soube que você não era filha dele e por isso sempre te odiou com
Heloise narrandoEu olho para Henrique que me encara espantado e sem resposta, é claro que eu seria mais esperta e não me envolveria com ele de graça. Se tem uma coisa que eu aprendi é nunca me envolver com homem em troca de nada, seja amor, dinheiro ou as chaves que me dariam a liberdade, depois para sair dali foi mais rápido e fácil do que eu imaginei, erma poucos homens fazendo a guarda e esperar o momento de distração foi cansativo, mas foi essencial para que eu conseguisse chegar aqui com segurança.— Só não saia do morro – ele fala me olhando – porque Antonio pode está de olho em você.— Eu não irei sair – eu respondo para ele – não se preocupa, eu não encontrei Jessica, onde ela está?— Nos mudamos – Ph fala – eu te levo até lá.— Obrigada.Eu vou com ele e saio da boca, a gente começa a ir até a casa dele.— Jessica está meio atordoada com todas as informações.— Eu imagino que esteja.— Mas não é só isso – ele fala— O que? — Ela se ligou em alguma coisa enquanto lgiava os f