Não existe impossível em New Casterside, Illinois. Henrique e Maximus se apaixonaram na adolescência e depois de anos juntos finalmente se casam e antes de sua lua-de-mel oficial recebem uma mensagem enigmática de uma velha e simpática vidente. Para comemorar o casamento, Henry dá um presente inesperado para o marido. Mal sabe ele que o presente inesperado na verdade é para ambos. Quanto amor mais um casal gay apaixonado pode esperar? Kitchesmanetoa vai provar para eles que não há limites.
Ler maisDepois de atender oito pacientes a única coisa que eu queria era um donut de pão de mel da Claire, um chocolate quente com caramelo salgado e muito chantilly e uma banheira com sais relaxantes.Espero que Owie já tenha gasto toda energia com Kurama, Pan e Maxie. Hoje eu preciso muito descansar.- Olááááá queridooo! – Claire saiu de trás do balcão e veio me abraçar como de costume.- Meu anjo... preciso do meu kit especial de relaxamento. – ela já me entendia, sabia exatamente aos itens que me referia.- Vai levar algo pro Mack e pro Mini-Mack?- Olha só ele é mais parecido comigo do que com Maxie, ok?- Se você diz... – ela fez um muxoxo. – seu ciumento!- Acho que vou levar as mesmas coisas de sempre pra cada um.- Posso trocar uma coisa pro meu sobrinho lindo?- Quando é que você
PARTE III52 semanas depois⚝CAPÍTULO 25Os convidados já chegavam, Henrique conversava animadamente com Kaito, Nicholas e Philip, enquanto Maximus ainda estava no andar de cima trocando o pequeno Owen.- Filho, ajuda papai aqui. – estava tendo dificuldades para colocar a roupinha nele. Estava mais agitado que o normal.- Papa.Maximus simplesmente congelou.- Papa?! Você falou papa?! – pegou Owen no colo e o elevou no alto animado, o pequeno começou a gargalhar, ele adorava quando Mack fazia isso. – Papa!- Papa. – e ria.Como eles estavam demorando para descer, Henrique foi ver o motivo da demora. Subiu as escadas e ouviu as gargalhadas deliciosas do filho.- Posso saber o motivo da demora dos senhoritos? – Imediatamente o pequeno estendeu os braços para que Henry o pegasse.- Olha só isso... Owie...
Maximus acordou no momento que traziam Henrique para o quarto. Se aproximou do marido depois de transferirem ele para o leito do quarto. Se olhavam com carinho.- Eu sei que você não pode falar ainda, mas eu preciso de dizer uma coisa: eu te amo mais que tudo e nunca fui tão feliz na minha vida. Não consigo imaginar minha vida sem você e agora sem o pirralhinho que acabou de chegar. – Deu um beijo em sua testa e ficou fazendo cafuné nele até ele adormecer novamente.A enfermeira chegou minutos depois com o bebê, já limpo e enroladinho na manta. Mack pegou o filho no colo e levou até o marido. Henrique queria falar, expressar tudo o que estava sentindo. Mas foi fortemente advertido para as consequências.Admirava cada curvinha do filho, os lábios e o biquinho característico da família, as bochechinhas fofíssimas, o narizinho, orelhinhas e mãozinhas mi
Henrique estava sentado na poltrona, com ela virada para a movimentação frenética da casa. Sua mãe, seu recém-chegado pai e seu marido iam de um lado para outro pegando coisas em lugares diferentes, passando instruções uns para os outros.Ele achava graça de tudo.- Parecem formigas quando alguém mexe no formigueiro. Olha só Owen. – sussurrou para a barriga, levantando a camisa. – Acho que esqueceram que estamos aqui.Do lado de fora estava uma chuva fina e Maximus já tinha ligado para o hospital uma centena de vezes para confirmar se já estava tudo pronto para recebê-los. Helena acabava pedindo para ele ligar novamente quase que minutos depois, ela estava tão desbaratada que já tinha tirado e recolocado as coisas nas duas bolsas da maternidade várias vezes cismando sempre no final que estava faltando algo, que na verdade já tinha col
À medida que os dias passaram depois do último exame, o choque de realidade bateu em Henrique com força. Ele estava uma pilha de nervos, não a ponto de esbofetear quem passasse na sua frente, mas de tensão, ansiedade e medo.Muito por causa de um sonho que teve por estar tendo contrações sem qualquer abertura para a saída do bebê e ele apavorado por estar longe de tudo, sem ninguém por perto.Esse pesadelo o perseguiu por vários dias seguidos e em segredo. Mas tanto Maximus quanto Helena sabiam que algo não estava bem, porém respeitavam o espaço de Henry, que passou a ficar a maior parte do tempo no quarto do bebê, ironicamente era o único ambiente onde ele conseguia manter a mente afastada desse medo.E olhar para a réplica do bebê embrulhada em uma fralda estampada com filhotes de unicórnios o tranquilizava.Ficava reimaginan
- Meu Deus! Olha o tamanho dessa barriga! – Helena estava ao mesmo tempo admirada e assustada. Seu filho nunca teve o físico fora de forma, sempre praticando musculação, sempre em dieta planejada e percentual de gordura corporal abaixo dos 5%. – Só assim para te ver relaxar com o corpo.Pagou o motorista do Lyft, que gentilmente colocou as três malas grandes no hall de entrada da casa.- Oi, mamãe. Como foi de viagem? – estava com o humor no pé.- O voo foi tranquilíssimo, embora eu não tivesse conseguido pregar o olho sequer uma vez, e ter que fazer conexão em Miami. Deu, pelo menos, para terminar o livro que eu estava lendo. Que carinha é essa, hein?- Sei lá... sabe quando você acorda e tem a impressão de que não devia ter saído da cama? Por favor, não comece achando que é por sua causa, porque não é
“Que calor insuportável, Jesus Cristo!” – mesmo com o ar-condicionado do carro ligado, Henrique podia jurar que o verão em Illinois estava surpreendentemente acima da média. Os termômetros nas ruas marcavam entre 30 e 35 graus, seu organismo já tinha se acostumado com a temperatura bem mais amena para fria. – “E olha que sou brasileiro devia estar acostumado com isso.”- Oi, Maxie.[O que você está fazendo na rua, Gabe? Devia estar em casa.] – Henrique atendeu a ligação no viva-voz do carro.- Se eu ficasse mais um segundo dentro de casa eu ia pirar. Além do mais, acho que da pra ir no mercado, não é?[Mas eu podia ir para você, meu amor.]- Maxie, estou grávido, não inválido ou doente.[Nicholas está com você, pelo menos?]- Não, ele foi em Chicago para resolver alg
Tal qual se esperava, marcaram a consulta com a tal doutora vizinha do consultório do Henrique, deu um trabalho para convencê-la a atender fora do horário normal, tiveram que pedir para Dr. Bells interceder.- Boa noite, queridos. – recebeu eles calorosamente, embora tivesse com aspecto bem cansado.- Boa noite, Dra. Balaskas. – cumprimentou Maximus e em seguida ela olhou para a barriga do grávido.- Desculpa não ter entendido de primeira o motivo do pedido, Robert me explicou tudo e concordo totalmente em manter isso tudo o mais escondido possível, não é bom nem para você e muito menos para o bebê a confusão que poderia causar.“Tem algo de estranho no tom de voz dela... algo não tá batendo bem.” – pensou Henrique desconfiado.- Obrigado pela compreensão.- Ele também me disse que vocês teriam um termo de
- Eu não acredito que já estamos aqui por mais de três horas e a única coisa que conseguimos montar foi a base do colchão. – Maximus estava exausto e suava frio. Nicholas tamborilava os dedos em uma tábua da mobília e Kaito folheava pela bilionésima vez o manual.Henrique assistia a tudo sentado na poltrona do lado oposto. Tomando seu suco, e filmando os três mosqueteiros tentando montar o berço.- Meus caros, alguém tem graduação ou pós-graduação em física quântica aqui? Ou fala russo? Esse manual não é para pessoas comuns. Nunca vi tantos tipos de parafusos, porcas, cantoneiras, cavilhas de tantos tamanhos... aliás que porra de nome é esse: cavilha? Nem sabia que isso existia.- E ainda tem mais, cada um tem um código e para economizar papel eles colocaram tantas imagens juntas e imprimiram essa mel