- Meu Deus! Olha o tamanho dessa barriga! – Helena estava ao mesmo tempo admirada e assustada. Seu filho nunca teve o físico fora de forma, sempre praticando musculação, sempre em dieta planejada e percentual de gordura corporal abaixo dos 5%. – Só assim para te ver relaxar com o corpo.
Pagou o motorista do Lyft, que gentilmente colocou as três malas grandes no hall de entrada da casa.
- Oi, mamãe. Como foi de viagem? – estava com o humor no pé.
- O voo foi tranquilíssimo, embora eu não tivesse conseguido pregar o olho sequer uma vez, e ter que fazer conexão em Miami. Deu, pelo menos, para terminar o livro que eu estava lendo. Que carinha é essa, hein?
- Sei lá... sabe quando você acorda e tem a impressão de que não devia ter saído da cama? Por favor, não comece achando que é por sua causa, porque não é
À medida que os dias passaram depois do último exame, o choque de realidade bateu em Henrique com força. Ele estava uma pilha de nervos, não a ponto de esbofetear quem passasse na sua frente, mas de tensão, ansiedade e medo.Muito por causa de um sonho que teve por estar tendo contrações sem qualquer abertura para a saída do bebê e ele apavorado por estar longe de tudo, sem ninguém por perto.Esse pesadelo o perseguiu por vários dias seguidos e em segredo. Mas tanto Maximus quanto Helena sabiam que algo não estava bem, porém respeitavam o espaço de Henry, que passou a ficar a maior parte do tempo no quarto do bebê, ironicamente era o único ambiente onde ele conseguia manter a mente afastada desse medo.E olhar para a réplica do bebê embrulhada em uma fralda estampada com filhotes de unicórnios o tranquilizava.Ficava reimaginan
Henrique estava sentado na poltrona, com ela virada para a movimentação frenética da casa. Sua mãe, seu recém-chegado pai e seu marido iam de um lado para outro pegando coisas em lugares diferentes, passando instruções uns para os outros.Ele achava graça de tudo.- Parecem formigas quando alguém mexe no formigueiro. Olha só Owen. – sussurrou para a barriga, levantando a camisa. – Acho que esqueceram que estamos aqui.Do lado de fora estava uma chuva fina e Maximus já tinha ligado para o hospital uma centena de vezes para confirmar se já estava tudo pronto para recebê-los. Helena acabava pedindo para ele ligar novamente quase que minutos depois, ela estava tão desbaratada que já tinha tirado e recolocado as coisas nas duas bolsas da maternidade várias vezes cismando sempre no final que estava faltando algo, que na verdade já tinha col
Maximus acordou no momento que traziam Henrique para o quarto. Se aproximou do marido depois de transferirem ele para o leito do quarto. Se olhavam com carinho.- Eu sei que você não pode falar ainda, mas eu preciso de dizer uma coisa: eu te amo mais que tudo e nunca fui tão feliz na minha vida. Não consigo imaginar minha vida sem você e agora sem o pirralhinho que acabou de chegar. – Deu um beijo em sua testa e ficou fazendo cafuné nele até ele adormecer novamente.A enfermeira chegou minutos depois com o bebê, já limpo e enroladinho na manta. Mack pegou o filho no colo e levou até o marido. Henrique queria falar, expressar tudo o que estava sentindo. Mas foi fortemente advertido para as consequências.Admirava cada curvinha do filho, os lábios e o biquinho característico da família, as bochechinhas fofíssimas, o narizinho, orelhinhas e mãozinhas mi
PARTE III52 semanas depois⚝CAPÍTULO 25Os convidados já chegavam, Henrique conversava animadamente com Kaito, Nicholas e Philip, enquanto Maximus ainda estava no andar de cima trocando o pequeno Owen.- Filho, ajuda papai aqui. – estava tendo dificuldades para colocar a roupinha nele. Estava mais agitado que o normal.- Papa.Maximus simplesmente congelou.- Papa?! Você falou papa?! – pegou Owen no colo e o elevou no alto animado, o pequeno começou a gargalhar, ele adorava quando Mack fazia isso. – Papa!- Papa. – e ria.Como eles estavam demorando para descer, Henrique foi ver o motivo da demora. Subiu as escadas e ouviu as gargalhadas deliciosas do filho.- Posso saber o motivo da demora dos senhoritos? – Imediatamente o pequeno estendeu os braços para que Henry o pegasse.- Olha só isso... Owie...
Depois de atender oito pacientes a única coisa que eu queria era um donut de pão de mel da Claire, um chocolate quente com caramelo salgado e muito chantilly e uma banheira com sais relaxantes.Espero que Owie já tenha gasto toda energia com Kurama, Pan e Maxie. Hoje eu preciso muito descansar.- Olááááá queridooo! – Claire saiu de trás do balcão e veio me abraçar como de costume.- Meu anjo... preciso do meu kit especial de relaxamento. – ela já me entendia, sabia exatamente aos itens que me referia.- Vai levar algo pro Mack e pro Mini-Mack?- Olha só ele é mais parecido comigo do que com Maxie, ok?- Se você diz... – ela fez um muxoxo. – seu ciumento!- Acho que vou levar as mesmas coisas de sempre pra cada um.- Posso trocar uma coisa pro meu sobrinho lindo?- Quando é que você
Título original: Henry & MackSérie: New Casterside Stories - Livro 21ª EdiçãoCopyright do texto © 2021 Alex Mello.Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser utilizada ou reproduzida sob quaisquer meios existentes sem autorização por escrito do autor.Foto da capa de Jan Marcus Trapp por PixabayArte da capa por Alex MelloDados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)-------------------------M527h Mello, Alex, 1977 – Henry & Mack / Alex Mello. – 1. ed. Rio das Ostras, RJ: Buenovela, 2021. ISBN 978-65-00-33200-1Ficção bras
PARTE I Antes das 40 semanas ⚝ CAPÍTULO 1 Helena e Justine coordenavam juntamente com a organizadora da mansão que havia sido alugada para o evento mais aguardado pelas duas famílias com punhos de aço, afinal tinham gastado uma pequena fortuna para a celebração do casamento de seus filhos. Cerca de duzentos convidados chegariam em algumas horas e tudo tinha que estar impecável. Principalmente para a perfeccionista mãe de um dos noivos que tinha viajado no mês anterior só para ajudar com os últimos detalhes. A mansão ficava em um bairro nobre da cidade do Rio de Janeiro e próxima tanto da praia quanto de uma das reservas florestais mais importantes. Seria dividida em três áreas: o cerimonial, a recepção e o open-bar. No cerimonial foram dispostos belíssimos bancos rústicos de madeira longos com confortáveis almofadas tanto no encosto quanto no assento tudo muito colorido com motivos indianos. O corr
Após a festança, que só foi acabar quando o dia estava amanhecendo, se dirigiram para o hotel mais tradicional na orla da zona sul do Rio de Janeiro, o Copacabana Palace. Iriam apenas dormir e descansar pelo dia, para que então no dia seguinte tomassem o voo para Los Angeles, de onde partiria o cruzeiro de lua-de-mel para a Polinésia Francesa.Não tiveram energia para fazer absolutamente nada.- Queria que alguém me carregasse do carro até o quarto. – Henrique falou com a voz cansada.- Nem me fala, me prontificaria a te carregar se eu não tivesse tão arrasado quanto você. – deram um beijo suave pouco antes da porta da limusine ser aberta pelo valete do hotel.- Bom dia, senhores.- Bom dia. – responderam em coro.Ainda estavam vestidos com as roupas indianas, porém mais abertas na altura do peito. Mack saiu primeiro e deu a mão para a