Sabina Becker Eu estava pensando...é normal meu "Noivo" encara a minha irmã perante a minha presença? Não que eu esteja com ciúmes ou algo do tipo. Havia um brilho especial em seu olhar enquanto seus olhos estavam fixos em Sabrina que devora seu café da manhã. Kelly insistia em por pilhas em minha cabeça e com a aproximação da data do meu casamento tudo só piorava. Giovanna chegaria em uma semana para a tristeza da Kelly e alívio da Sabrina que aliás estava desconfortável com a presença do tão temido Aaron levi. -Obrigado.- Agradeço a ele que apenas assentiu e logo bateu a porta ao meu lado, estremeço assustada.Ignorante. Como pode? Ser educado e gentil ao mesmo tempo ignorante e rude? Eu o odeio.Aaron da a volta no carro adentrando no veículo ele trava seu cinto e logo seus olhos pousam sobre mim. -Coloque o cinto.- Isso me pareceu mais uma Ordem do que o pedido, não devo o desobedecer. Apenas puxo a fivela sobre o meu peito a travando do lado ao meu banco. -Viu? Não foi t
Sabina Becker.Eu detesto quando fazem as coisas sem me consultar ou saber se pelo menos eu concordo, ainda mais sendo em meu nome. Ai as coisas pioramde vez. Acabo de receber a notícia que minha futura "sogra" Irá realizar um jantar em nome do Aaron e do meu.E o pior, seria aqui em casa. -Apois! Eu soube pelo seu pai, acho que era para ser surpresa.- Kelly fala meio desanimada, tom afastado. -E também será anúnciado o novo capo para liderar ao lado do seu noivinho bonito. A olho com tédio.Eu não sei onde essas meninas enxergam tanta beleza assim em Aaron. sinceramente.Eu tenho certeza que Aaron vai por o primo dele ao seu lado. Além de ser primo, é amigo da Sabrina.-E você sabe quem é o capo?- Questiono já sabendo a resposta. Penso por alguns segundos, conheço Kelly e o quanto a mesma não consegue conter a língua em sua própria boca.Não consegue guardar segredo. Ela faz uma careta pensativa até demora um pouco pra responder mais dá de ombros. -Eu não sei.-O meu pai? Ele s
Sabrina Becker Mexo os dedos e esfrego as palmas das mãos ansiosamente tentando manter a minha calma, uma coisa que eu queria muito nesse momento era calma.Eu geralmente costumo ser tranquila e zero nervosismo mas hoje sinto que irei ter um ataque cardíaco a qualquer momento.Respiro fundo relaxando meus músculos. Vai dar tudo certo! afinal, já fiz isso várias e várias vêzes. Expulso o ar dos meus pulmões fazendo bico.-Ok ok...-Calma Sabrina!- Kelly aperta minha mão na tentativa de me acalmar.Funcionou? não!-Eu agradeço do fundo do meu coração a presença de todos vocês e por quem não veio, lamento.- Melissa sorri ao lado de Adam que apenas ouvia com atenção o discurso dá esposa. Um pouco entediado.Ambos estavam apenas a alguns degraus abaixo de onde estamos, a vista é privilegiada, podenos ver todos os convidados presentes. O casal sorri para aproximadamente 25 pessoas circulando na sala de estar da mansão Becker.Nunca teve tanta gente aqui.Eles se entreolham e Adam concor
Sabina Becker Giro o conteúdo dentro da taça bebendo em um só gole sobre o olhar atento de Kléber que sorrir sutil assim que deposito a taça sobre a mesa.-De onde sai tanta classe?- dou de ombros com um sorrisinho de canto. -Sério! você é encantadora, Sabina. -Bom, os meus pais investiram pesado em mim.- confesso receosa. -Tive a melhor educação! talvez por isso eu seja assim. Eu não mentir, se há uma coisa que a família Becker investe e pesado é em relação a educação. Principalmente se forem mulheres. -Satisfeita?- concordei com um leve aceno. -Me dê a sua mão. Então Kléber se levantou e entendeu sua mão mim que aceitei de prontidão. Ele me puxou meu corpo para perto do seu e para minha surpresa, ele me ergueu fazendo cruzar as pernas ao redor do seu troco.Entrelaço meus braços ao redor do seu pescoço mantendo o contato visual por longo segundos. -Eu te quero, Kléber.- sussurro quase inaudível, sinto meu corpo pegar só de saber que estou colada ao seu corpo me faz entrar em ch
Pelas ruas de Berlim, a Lamborghini vermelha ultrapassar os outros veículos como um raio, um único carro que vinha do outro lado da via faz questão de encostar no rodovia para evitar um possível acidente. O veículo passa deixando somente seu rastro.Gustavo estava assustado, o rapaz tem sua mão direita sobre seu peito e olhos fechados rezando mentalmente.-Porra Aaron! alivia o pé no acelerado. Acabei de ser promovido e não quero morrer.- ele suplica ap abrir os olhos. -Você irá matar a nós dois. O primo o ignora.Gustavo resmunga ao lado de Aaron que pisa fundo no acelerador sem piedade chegando ao limite do carro. -Ela mentiu...- Ele sussurra sem desviar o olhar da estrada desviando com facilidade dos veículos a sua frente. -Sabrina...-Como?- Gustavo o olha confuso. -O que droga Sabrina tem a ver com isso?Aaron observa o retrovisor se preparando para uma curva. O homem homem puxa o freio de mão virando o volante de uma só vez para a esquerda fazendo o carro rodar. Gustavo se s
Kléber Valentin. Havia chegado em casa sobre o olhar duvidoso da minha irmã que não entendia muito bem o meu silêncio mas, não descidiu questionar. Tomei um banho extremamente gelado que poderia me causar um resfriado com facilidade. Sair do quarto usando apenas uma calça moletom e uma blusa fina.Elisa notando a minha roupa não muito adequada tratou de ligar logo os aquecedores, minha irmã me olha intrigada esperando a minha fala.Peguei uma taça e uma garrafa de whisky e comecei meu dia perfeito acompanhado do álcool.-Você não pode beber assim, tem plantão daqui há 3 horas.- Elisa se abaixa a minha frente a procura de respostas. -Não irei hoje. -O quê?.- ela se levanta de forma brusca e a encaro ainda de pé. -Mas...-Eu não irei ao plantão Elisabeth.- dou um gole generoso na bebida. -Avise a Laura que não irei hoje, por favor.-O que aquela vadia te falou Kléber?Ela se abaixo novamente a minha frente. Desvio o olhar para o aparelho que toca em cima da mesinha de centro.-É a
A equipe passava entre as pessoas com pressa enquanto empurravam a maca com o corpo desacordado do homem.-O que houve com ele?- O médico questiona a uma das enfermeiras que analisa a ficha em suas mãos. -Ele levou um tiro no peito e sofreu uma parada cardíaca o estado dele é crítico doutor.- ela falou rápido. -Encaminhem ele para o centro cirurgia, precisamos retirar o projétil e checar alguma possível hemorragia externa.Enquanto Kléber era socorrido em estado grave, Elisa estava empenhada para resolver o caso do irmão e revoltada com a atuação dos polícias de Berlim. -Vocês são um bando de inútil, se eu fosse o superior vocês, chutaria vocês para bem longe.- Ela grita exaltada. -Bando de idiotas manipulados! foi o chefe de vocês que fizeram isso com o meu irmão?!-Senhorita, não tem autoridade aqui isso é considerado desacato.- O policial tenta argumentar Elisa retira o distintivo de investigador criminal do bolso e mostra para o homem a sua frente. -Repeti.- Ela rosna. -Acho b
Elisa imprensou com força o saco de gelo contra a testa do irmão que rolou os olhos com tédio apoiando a cabeça por cima dos braços cruzados sobre a mesa. -Eu já disse Elisa, estou bem não preciso de mais gelo.- Kléber se levanta retirando o jaleco branco o pendurando no cabide. Elisa bufa batendo o pé no chão com força. -Prevenção, e o seu peito? Amanhã você ficará com uma imensa ressaca.- Elisa se levanta caminhando até o irmão que apaga as luzes do consultório. -Meu peito não dói, Elizabeth e para ressaca, remédios.- Ele fala por fim com sorrisinho de canto. -E água.-Para de me chamar de Elisabeth.- Ela dá um tapa de leve em seu ombro, ambos caminham em direção a saída do hospital. -E em relação a Sabina? Já faz mais de uma semana, Valentin.O hospital estava um verdadeiro silêncio, tinha somente 2 pacientes que conversavam com Laura na recepção. Kléber acenou para a garota que acenou de volta e sorriu ao ver seu amigo retornando às atividades hospitalares depois de um tempo