Sabrina Becker Mexo os dedos e esfrego as palmas das mãos ansiosamente tentando manter a minha calma, uma coisa que eu queria muito nesse momento era calma.Eu geralmente costumo ser tranquila e zero nervosismo mas hoje sinto que irei ter um ataque cardíaco a qualquer momento.Respiro fundo relaxando meus músculos. Vai dar tudo certo! afinal, já fiz isso várias e várias vêzes. Expulso o ar dos meus pulmões fazendo bico.-Ok ok...-Calma Sabrina!- Kelly aperta minha mão na tentativa de me acalmar.Funcionou? não!-Eu agradeço do fundo do meu coração a presença de todos vocês e por quem não veio, lamento.- Melissa sorri ao lado de Adam que apenas ouvia com atenção o discurso dá esposa. Um pouco entediado.Ambos estavam apenas a alguns degraus abaixo de onde estamos, a vista é privilegiada, podenos ver todos os convidados presentes. O casal sorri para aproximadamente 25 pessoas circulando na sala de estar da mansão Becker.Nunca teve tanta gente aqui.Eles se entreolham e Adam concor
Sabina Becker Giro o conteúdo dentro da taça bebendo em um só gole sobre o olhar atento de Kléber que sorrir sutil assim que deposito a taça sobre a mesa.-De onde sai tanta classe?- dou de ombros com um sorrisinho de canto. -Sério! você é encantadora, Sabina. -Bom, os meus pais investiram pesado em mim.- confesso receosa. -Tive a melhor educação! talvez por isso eu seja assim. Eu não mentir, se há uma coisa que a família Becker investe e pesado é em relação a educação. Principalmente se forem mulheres. -Satisfeita?- concordei com um leve aceno. -Me dê a sua mão. Então Kléber se levantou e entendeu sua mão mim que aceitei de prontidão. Ele me puxou meu corpo para perto do seu e para minha surpresa, ele me ergueu fazendo cruzar as pernas ao redor do seu troco.Entrelaço meus braços ao redor do seu pescoço mantendo o contato visual por longo segundos. -Eu te quero, Kléber.- sussurro quase inaudível, sinto meu corpo pegar só de saber que estou colada ao seu corpo me faz entrar em ch
Pelas ruas de Berlim, a Lamborghini vermelha ultrapassar os outros veículos como um raio, um único carro que vinha do outro lado da via faz questão de encostar no rodovia para evitar um possível acidente. O veículo passa deixando somente seu rastro.Gustavo estava assustado, o rapaz tem sua mão direita sobre seu peito e olhos fechados rezando mentalmente.-Porra Aaron! alivia o pé no acelerado. Acabei de ser promovido e não quero morrer.- ele suplica ap abrir os olhos. -Você irá matar a nós dois. O primo o ignora.Gustavo resmunga ao lado de Aaron que pisa fundo no acelerador sem piedade chegando ao limite do carro. -Ela mentiu...- Ele sussurra sem desviar o olhar da estrada desviando com facilidade dos veículos a sua frente. -Sabrina...-Como?- Gustavo o olha confuso. -O que droga Sabrina tem a ver com isso?Aaron observa o retrovisor se preparando para uma curva. O homem homem puxa o freio de mão virando o volante de uma só vez para a esquerda fazendo o carro rodar. Gustavo se s
Kléber Valentin. Havia chegado em casa sobre o olhar duvidoso da minha irmã que não entendia muito bem o meu silêncio mas, não descidiu questionar. Tomei um banho extremamente gelado que poderia me causar um resfriado com facilidade. Sair do quarto usando apenas uma calça moletom e uma blusa fina.Elisa notando a minha roupa não muito adequada tratou de ligar logo os aquecedores, minha irmã me olha intrigada esperando a minha fala.Peguei uma taça e uma garrafa de whisky e comecei meu dia perfeito acompanhado do álcool.-Você não pode beber assim, tem plantão daqui há 3 horas.- Elisa se abaixa a minha frente a procura de respostas. -Não irei hoje. -O quê?.- ela se levanta de forma brusca e a encaro ainda de pé. -Mas...-Eu não irei ao plantão Elisabeth.- dou um gole generoso na bebida. -Avise a Laura que não irei hoje, por favor.-O que aquela vadia te falou Kléber?Ela se abaixo novamente a minha frente. Desvio o olhar para o aparelho que toca em cima da mesinha de centro.-É a
A equipe passava entre as pessoas com pressa enquanto empurravam a maca com o corpo desacordado do homem.-O que houve com ele?- O médico questiona a uma das enfermeiras que analisa a ficha em suas mãos. -Ele levou um tiro no peito e sofreu uma parada cardíaca o estado dele é crítico doutor.- ela falou rápido. -Encaminhem ele para o centro cirurgia, precisamos retirar o projétil e checar alguma possível hemorragia externa.Enquanto Kléber era socorrido em estado grave, Elisa estava empenhada para resolver o caso do irmão e revoltada com a atuação dos polícias de Berlim. -Vocês são um bando de inútil, se eu fosse o superior vocês, chutaria vocês para bem longe.- Ela grita exaltada. -Bando de idiotas manipulados! foi o chefe de vocês que fizeram isso com o meu irmão?!-Senhorita, não tem autoridade aqui isso é considerado desacato.- O policial tenta argumentar Elisa retira o distintivo de investigador criminal do bolso e mostra para o homem a sua frente. -Repeti.- Ela rosna. -Acho b
Elisa imprensou com força o saco de gelo contra a testa do irmão que rolou os olhos com tédio apoiando a cabeça por cima dos braços cruzados sobre a mesa. -Eu já disse Elisa, estou bem não preciso de mais gelo.- Kléber se levanta retirando o jaleco branco o pendurando no cabide. Elisa bufa batendo o pé no chão com força. -Prevenção, e o seu peito? Amanhã você ficará com uma imensa ressaca.- Elisa se levanta caminhando até o irmão que apaga as luzes do consultório. -Meu peito não dói, Elizabeth e para ressaca, remédios.- Ele fala por fim com sorrisinho de canto. -E água.-Para de me chamar de Elisabeth.- Ela dá um tapa de leve em seu ombro, ambos caminham em direção a saída do hospital. -E em relação a Sabina? Já faz mais de uma semana, Valentin.O hospital estava um verdadeiro silêncio, tinha somente 2 pacientes que conversavam com Laura na recepção. Kléber acenou para a garota que acenou de volta e sorriu ao ver seu amigo retornando às atividades hospitalares depois de um tempo
Kelly Becker. -E então?- Questiono a Gio que desce os degraus com um sorriso de canto a canto. -É quase 100 % de certeza maninha, agora é com a gente.- Giovanna passa por mim segurando meu braço e arrastando-me até a cozinha onde tio Augusto se encontra tomando café. Giovanna e eu arrastamos 2 cadeiras e nos sentamos ao mesmo tempo, Tio Augusto nos olha estreito.-Bom dia Tio.- Falamos jao mesmo tempo.Tio Augusto levanta o seu olhar alternando entre mim e Gio erguendo uma de suas sobrancelhas grossas e escuras.-Bom dia garotas.- ele responde sério voltando a se concentrar em seu jornal. -Então, onde está tia Ester?- Gio analisa a mesa em busca de algo atrativo para sua refeição e escolhe uma maçã. Eu prefiro bolo. Corto uma fatia com aproximadamente 4 dedos de largura e tio Augusto me olha incrédulo. -Ela saiu com Melissa, há 20 muitos atrás, coisa de mulheres.- Ele responde dando de ombros focando em seu jornal. A gente sabia e íamos usar isso ao nosso favor. -O casamento
Sabina Becker. Observava a movimentação da sacada do meu quarto, faltava exatamente uma semana e três dias para o início da cerimônia que seria no jardim da minha casa e a perfeita festa será no salão no qual Melissa havia casado há anos atrás. "Tradição da família, todas os Duckworth que casaram lá foram e são felizes" Disse ela, coitada! mau sabe ela...Suspiro tranquilamente. Kléber está vivo! isso é algo que de certa forma alivia o peso da minha consciência, afinal, eu supostamente séria a causa da morte de um inocente. Ele não é qualquer um, é o homem que sou apaixonada.Eu somente conversava com Kléber pelo telefone da minha irmã, já que Aaron havia tomado o meu aparelho como um dos castigos. Reviro os olhos. Três toques consecutivos são desferidos na porta, permito a entrada, se fosse as meninas já teriam arrombado a muito tempo. Me surpreendo ao ver Aaron lá parado com uma caixa retangular entre suas mãos. Seu rosto já tinha melhorado bastante, nem parece que quase perde