Sabina Becker. Observava a movimentação da sacada do meu quarto, faltava exatamente uma semana e três dias para o início da cerimônia que seria no jardim da minha casa e a perfeita festa será no salão no qual Melissa havia casado há anos atrás. "Tradição da família, todas os Duckworth que casaram lá foram e são felizes" Disse ela, coitada! mau sabe ela...Suspiro tranquilamente. Kléber está vivo! isso é algo que de certa forma alivia o peso da minha consciência, afinal, eu supostamente séria a causa da morte de um inocente. Ele não é qualquer um, é o homem que sou apaixonada.Eu somente conversava com Kléber pelo telefone da minha irmã, já que Aaron havia tomado o meu aparelho como um dos castigos. Reviro os olhos. Três toques consecutivos são desferidos na porta, permito a entrada, se fosse as meninas já teriam arrombado a muito tempo. Me surpreendo ao ver Aaron lá parado com uma caixa retangular entre suas mãos. Seu rosto já tinha melhorado bastante, nem parece que quase perde
Sabina Becker. Minha cabeça já doía de tanto martela esse maldito assunto "o que Karla tem a ver com Dimitri?" Isso não poderia ser uma mera coincidência, Aaron não atirou porque sabia que Kléber era seu irmão? ou há outro motivo por trás dessa confusão toda?Eu já estava decidida a tirar satisfações com Karla sobre esse assunto, mas para a minha surpresa, ela não se encontrava em sua residência.Encontrei uma senhora que fazia caminhada pelas redondezas e aproveitei para pergunta-lá sobre a mulher que morava naquela casa, ela simplesmente me disse que ela havia ido em bora as pressas há alguns dias.Eu a agradeci educadamente e voltei para o carro fumegando de raiva. Aquela vadia foi em bora. Desci do carro batendo a porta com força recebendo os olhares intrigados das garotas. -Eu não entendo o motivo dessa raiva.- Sabrina me acompanha até a cozinha em passos largos. Meus passos são firmes e duros, aquele filho da mãe quase me meteu um soco no rosto. -O que Dimitri te disse?- E
Kléber Valentin. -Eu disse que havia uma explicação.- Elisa argumenta seria. -Na verdade, ela é praticamente obrigado a fazer tudo isso.- ela suspira satisfeita. -Eu sempre estou certa.Elisa e seu ego inabalável. Ignoro minha irmã que parecia procurar protesto para discutir comigo e mais uma vez prova que estava certa.Analisava as fichas atentamente sobre alguns pacientes meus, na verdade eu já teria acabado se Elisa não tivesse enchendo meu saco. -O que vai fazer herói? O casamento é daqui a 6 dias?- finalmente a olho deixando os documentos sobre a mesa. -Kléber! eu estou falando com você.-O que sugere Elisa?- Repouso as costas na poltrona branca. -Eu não sugiro a polícia.... -Eu sei, esses idiotas são corrompidos.- Ela bufou frustrada. -Temos que pensar em algo. -Exatamente, ela mesma me disse maninha, mas já tenho algo em mente. -O que irá fazer?- Ela arqueia sua fina sobrancelha e apenas sorri em resposta. -Kléber...Meu telefone toca me apresso para atendê-lo sobre o olh
Sabina Becker. -Sabina, falta apenas 4 dias para o grande dia. Espero que esteja feliz, filha.- minha mãe caminha ao meu lado adentrando no espaço alugado por Melissa. Dou um meio sorriso falso, sei que mamãe estava ansiosa com a junção da família, ainda mais agora que reforçou sua amizade com Melissa. -Mãe? -Sim? -Como soube que o papai era o homem certo?- Ela sorriu de maneira perversa, pegou o meu pulso e me arrastou até a escadaria que corta o salão. Sentamos no 3° degrau e ela suspirou fundo tomando iniciativa.-Sabina, eu era filha única do conselheiro do pai do Adam, sempre observava Augusto e Adam, ambos quase se matando na sala de treinamento.- Ela suspira. -Eu estava passando pela sala de treinamento, Adam sussurrou algo no ouvido do seu pai e ele falou alto "fechado" Em um dia, por curiosidade estava treinando com um revólver ele apareceu me dando um belo susto e sem querer apertei o gatilho e a bala acertou o ombro dele.-Isso é trágico.- Ri ao imaginar meu pai leva
Elisa Valentin. Maike desliza suas mãos por toda extensão do meu corpo enquanto me beija ferozmente, nossas línguas travam uma guerra interminável, quando senti suas mãos abrindo o fecho do meu sutiã o afastei. Minha respiração estava ofegante por conta do beijo demorado e quente, meu corpo estava pior que água fervente, diria até que estáva mais quente que larva. Olho para a cara bonita do infeliz que sorri esfregando os lábios com o dorso da mão tentando tirar o batom dos lábios. -Você é um infeliz.- Rosno me levantando da mesa e ele pisca. -E você gosta.- Ele tenta tocar o meu rosto mais me esquivo. -Foi quase.- ele resmunga frustrado. -Você pode focar na porra do seu trabalho?- Me sento na cadeira virada de costas para ele que xingou baixo focando no notebook a minha frente. A verdade é que eu sabia que não tinha sido o Aaron que havia atirado no meu irmão, ele só o deixou inconsciente...o zelador filmou momento exato em que uma mulher surge 9 muitos depois que Aaron saiu d
Sabina Becker. 2 dias.... 48 horas.... Me olho perplexa através do espelho da penteadeira e respirou fundo fechando os olhos. "Siga o seu coração, pois ele nunca erra"-Então você vai casar com Aaron.- Gio me olha da varanda. -Eu não sei como seria se eu fosse obrigada a casar. -Consulte o seu pai, verifique se não há um contrato assinado.- Ironizo comparando a minha situação e ela ri. -Mais e o Kléber?- Ela se aproxima me entregando um biquini. -Pegue um bronze, vai ser legal para destacar as marquinhas em meio a tanto pano. -Obrigado.- Pego o biquíni e o avalio rápido.-Kléber....não passou de uma aventura, acho que eu só estava confusa. Sorrio para minha prima e sigo até banheiro onde me troco rápido, pondo o conjunto. -Você superou rápido.- Gio fala do outro lado da porta. -Na verdade.- Abro a porta já vestida. -Acho que não teve o que superar, gatinha.- Pisco pra ela que dá de ombros. -Errei feio quando me envolvi com Kléber.Minha prima parece atordoada e confusa, a do
-ACORDA!- um barulho estridente ecoou pelo quarto da garota que cai da cama chocando seu corpo mediano com força contra o chão. Kelly apertava a buzina sem parar até ter certeza que Sabina estava acordada então finalmente ela para. "Funciona mesmo"Desnorteada, Sabina se levantou xingando altos palavrões enquanto massageava a testa avermelhada, ela se senta na ponta da cama sentindo a dor de cabeça devido a rapidez que se levantou, provavelmente sua pressão caiu igual a ela. -Você é maluca Kelly.- Sabina segura a cabeça com as duas mãos enquanto fita o chão na tentativa de fazer tudo que rodava ao seu redor parar. -Não exatamente!- Sabina a fuzila com o olhar. -Tá, talvez um pouco. -Qual o motivo da euforia?- Sabina volta a se jogar na cama com os braços abertos. -Talvez por que hoje seja o dia que mais esperado por todos?"Claro! Todos..."-Tinha me esquecido.- ela se levanta e coça a cabeça fazendo um rabo de cavalo.-Estaremos lá em baixo, não demore gatinha.- Kelly pisca pro
-Como assim legítima defesa, Elisa?-Ela atirou no Aaron e eu o defendi atirando de volta, então é legítima defesa. -Ele morreu?Kléber estava sentando em uma espreguiçadeira sem camisa sentindo a brisa do mar se chocar contra sua pele recém molhada, seus fios castanhos estavam úmidos chegando a pingar algumas gotas sobre seu rosto. Ele observava Sabina sorri enquanto puxava seus cabelos molhados para trás inclinando a cabeça para cima. "A verdadeira perfeição de antes dos meus olhos"-Não mas está em estado grave.- Elisa suspira do outro lado da linha. -E o melhor, ele obrigou a Sabrina a casar-se com ele. Kléber arregala os olhos surpreso encarando Sabina que se aproximava ainda sorrindo, já havia algumas horas que ambos chegaram ao Havaí o lugar mal tinha sinal de telefone.-Tudo bem, mantenha-me informado e Elisa? Juízo!Elisa sorri sentada no colo de Maike com o dedo indicador em seus lábios exigindo silêncio. -Claro maninho, aproveite.- Elise desliga o telefone voltando a e