Sabina Becker Giro o conteúdo dentro da taça bebendo em um só gole sobre o olhar atento de Kléber que sorrir sutil assim que deposito a taça sobre a mesa.-De onde sai tanta classe?- dou de ombros com um sorrisinho de canto. -Sério! você é encantadora, Sabina. -Bom, os meus pais investiram pesado em mim.- confesso receosa. -Tive a melhor educação! talvez por isso eu seja assim. Eu não mentir, se há uma coisa que a família Becker investe e pesado é em relação a educação. Principalmente se forem mulheres. -Satisfeita?- concordei com um leve aceno. -Me dê a sua mão. Então Kléber se levantou e entendeu sua mão mim que aceitei de prontidão. Ele me puxou meu corpo para perto do seu e para minha surpresa, ele me ergueu fazendo cruzar as pernas ao redor do seu troco.Entrelaço meus braços ao redor do seu pescoço mantendo o contato visual por longo segundos. -Eu te quero, Kléber.- sussurro quase inaudível, sinto meu corpo pegar só de saber que estou colada ao seu corpo me faz entrar em ch
Pelas ruas de Berlim, a Lamborghini vermelha ultrapassar os outros veículos como um raio, um único carro que vinha do outro lado da via faz questão de encostar no rodovia para evitar um possível acidente. O veículo passa deixando somente seu rastro.Gustavo estava assustado, o rapaz tem sua mão direita sobre seu peito e olhos fechados rezando mentalmente.-Porra Aaron! alivia o pé no acelerado. Acabei de ser promovido e não quero morrer.- ele suplica ap abrir os olhos. -Você irá matar a nós dois. O primo o ignora.Gustavo resmunga ao lado de Aaron que pisa fundo no acelerador sem piedade chegando ao limite do carro. -Ela mentiu...- Ele sussurra sem desviar o olhar da estrada desviando com facilidade dos veículos a sua frente. -Sabrina...-Como?- Gustavo o olha confuso. -O que droga Sabrina tem a ver com isso?Aaron observa o retrovisor se preparando para uma curva. O homem homem puxa o freio de mão virando o volante de uma só vez para a esquerda fazendo o carro rodar. Gustavo se s
Kléber Valentin. Havia chegado em casa sobre o olhar duvidoso da minha irmã que não entendia muito bem o meu silêncio mas, não descidiu questionar. Tomei um banho extremamente gelado que poderia me causar um resfriado com facilidade. Sair do quarto usando apenas uma calça moletom e uma blusa fina.Elisa notando a minha roupa não muito adequada tratou de ligar logo os aquecedores, minha irmã me olha intrigada esperando a minha fala.Peguei uma taça e uma garrafa de whisky e comecei meu dia perfeito acompanhado do álcool.-Você não pode beber assim, tem plantão daqui há 3 horas.- Elisa se abaixa a minha frente a procura de respostas. -Não irei hoje. -O quê?.- ela se levanta de forma brusca e a encaro ainda de pé. -Mas...-Eu não irei ao plantão Elisabeth.- dou um gole generoso na bebida. -Avise a Laura que não irei hoje, por favor.-O que aquela vadia te falou Kléber?Ela se abaixo novamente a minha frente. Desvio o olhar para o aparelho que toca em cima da mesinha de centro.-É a
A equipe passava entre as pessoas com pressa enquanto empurravam a maca com o corpo desacordado do homem.-O que houve com ele?- O médico questiona a uma das enfermeiras que analisa a ficha em suas mãos. -Ele levou um tiro no peito e sofreu uma parada cardíaca o estado dele é crítico doutor.- ela falou rápido. -Encaminhem ele para o centro cirurgia, precisamos retirar o projétil e checar alguma possível hemorragia externa.Enquanto Kléber era socorrido em estado grave, Elisa estava empenhada para resolver o caso do irmão e revoltada com a atuação dos polícias de Berlim. -Vocês são um bando de inútil, se eu fosse o superior vocês, chutaria vocês para bem longe.- Ela grita exaltada. -Bando de idiotas manipulados! foi o chefe de vocês que fizeram isso com o meu irmão?!-Senhorita, não tem autoridade aqui isso é considerado desacato.- O policial tenta argumentar Elisa retira o distintivo de investigador criminal do bolso e mostra para o homem a sua frente. -Repeti.- Ela rosna. -Acho b
Elisa imprensou com força o saco de gelo contra a testa do irmão que rolou os olhos com tédio apoiando a cabeça por cima dos braços cruzados sobre a mesa. -Eu já disse Elisa, estou bem não preciso de mais gelo.- Kléber se levanta retirando o jaleco branco o pendurando no cabide. Elisa bufa batendo o pé no chão com força. -Prevenção, e o seu peito? Amanhã você ficará com uma imensa ressaca.- Elisa se levanta caminhando até o irmão que apaga as luzes do consultório. -Meu peito não dói, Elizabeth e para ressaca, remédios.- Ele fala por fim com sorrisinho de canto. -E água.-Para de me chamar de Elisabeth.- Ela dá um tapa de leve em seu ombro, ambos caminham em direção a saída do hospital. -E em relação a Sabina? Já faz mais de uma semana, Valentin.O hospital estava um verdadeiro silêncio, tinha somente 2 pacientes que conversavam com Laura na recepção. Kléber acenou para a garota que acenou de volta e sorriu ao ver seu amigo retornando às atividades hospitalares depois de um tempo
Kelly Becker. -E então?- Questiono a Gio que desce os degraus com um sorriso de canto a canto. -É quase 100 % de certeza maninha, agora é com a gente.- Giovanna passa por mim segurando meu braço e arrastando-me até a cozinha onde tio Augusto se encontra tomando café. Giovanna e eu arrastamos 2 cadeiras e nos sentamos ao mesmo tempo, Tio Augusto nos olha estreito.-Bom dia Tio.- Falamos jao mesmo tempo.Tio Augusto levanta o seu olhar alternando entre mim e Gio erguendo uma de suas sobrancelhas grossas e escuras.-Bom dia garotas.- ele responde sério voltando a se concentrar em seu jornal. -Então, onde está tia Ester?- Gio analisa a mesa em busca de algo atrativo para sua refeição e escolhe uma maçã. Eu prefiro bolo. Corto uma fatia com aproximadamente 4 dedos de largura e tio Augusto me olha incrédulo. -Ela saiu com Melissa, há 20 muitos atrás, coisa de mulheres.- Ele responde dando de ombros focando em seu jornal. A gente sabia e íamos usar isso ao nosso favor. -O casamento
Sabina Becker. Observava a movimentação da sacada do meu quarto, faltava exatamente uma semana e três dias para o início da cerimônia que seria no jardim da minha casa e a perfeita festa será no salão no qual Melissa havia casado há anos atrás. "Tradição da família, todas os Duckworth que casaram lá foram e são felizes" Disse ela, coitada! mau sabe ela...Suspiro tranquilamente. Kléber está vivo! isso é algo que de certa forma alivia o peso da minha consciência, afinal, eu supostamente séria a causa da morte de um inocente. Ele não é qualquer um, é o homem que sou apaixonada.Eu somente conversava com Kléber pelo telefone da minha irmã, já que Aaron havia tomado o meu aparelho como um dos castigos. Reviro os olhos. Três toques consecutivos são desferidos na porta, permito a entrada, se fosse as meninas já teriam arrombado a muito tempo. Me surpreendo ao ver Aaron lá parado com uma caixa retangular entre suas mãos. Seu rosto já tinha melhorado bastante, nem parece que quase perde
Sabina Becker. Minha cabeça já doía de tanto martela esse maldito assunto "o que Karla tem a ver com Dimitri?" Isso não poderia ser uma mera coincidência, Aaron não atirou porque sabia que Kléber era seu irmão? ou há outro motivo por trás dessa confusão toda?Eu já estava decidida a tirar satisfações com Karla sobre esse assunto, mas para a minha surpresa, ela não se encontrava em sua residência.Encontrei uma senhora que fazia caminhada pelas redondezas e aproveitei para pergunta-lá sobre a mulher que morava naquela casa, ela simplesmente me disse que ela havia ido em bora as pressas há alguns dias.Eu a agradeci educadamente e voltei para o carro fumegando de raiva. Aquela vadia foi em bora. Desci do carro batendo a porta com força recebendo os olhares intrigados das garotas. -Eu não entendo o motivo dessa raiva.- Sabrina me acompanha até a cozinha em passos largos. Meus passos são firmes e duros, aquele filho da mãe quase me meteu um soco no rosto. -O que Dimitri te disse?- E