Maila, maila, por que você mente?

Maila

Eu era amarga, e sabia bem disso. Eu olhei para o homem sentado na minha frente, e não tive coragem de revelar a verdade. Como eu diria para ele que tentei me livrar de um problema duas vezes? Era claro que aquele remédio não mataria o meu bebê, mas ele seria capaz de me matar. E sim, eu queria morrer. Ru precisava. Eu sentia que estava preso em uma gaiola, assim como um pássaro, que ao se iludir com o que via, se deixou aprisionar. Eu me sentia uma tola. Burra! Eu nunca fui viciada. Estar drogada não era para mim. Eu me sentia bem antes. Eu era feliz quando estava pobre. Maldito dia em que conheci o Eliot.

Eu o amava, e sempre que pensava nele, sentia o meu coração doer intensamente. Eu sempre o amaria, e sempre faria qualquer coisa por ele. Por isso. Por isso eu queria me livrar desse sentimento, mas a única forma de parar de sentir, seria fazendo o meu coração parar de bater. Era doloroso admitir algo assim, mas não passava da pura e simples realidade.

Nós estávamos sentad
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