Capítulo 45

Willow

Quando cheguei em casa, meu marido já estava. Pela milésima vez ele via noticiários sobre a morte do jogador de basquete que esquartejou a mulher e jogou no lixo.

Nem preciso perguntar para saber que o suicídio na banheira não foi exatamente um suicídio. Aprendi a entender que ele assiste esses jornais em busca de falhas em seus “serviços”.

Ele desliga a TV assim que me vê entrar e vem me beijar. Toma as sacolas das minhas mãos, coloca na mesa de centro e me puxa para o sofá, onde começa uma deliciosa massagem. Minha barriga já aparece bastante, o que o deixa um pouco receoso de machucar o bebê e a mim. É o tempo todo perguntando se estou bem, se o bebê está bem, massageando meus ombros, meus pés, o sexo é quase uma luta, que sempre acabo vencendo. Não vou ficar meses sem transar depois de demorar tanto para descobrir algo tão gostoso. Tirando o sexo, eu já cansei de dizer que não precisa desse cuidado todo. Agora deixo ele com seus exageros.

― Alexandre, foi você que deixou me
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