- E-eu... Sinto muito. Seu corpo todo tremia e ainda mais estando sob seu olhar poderoso que a subjugava da cabeça aos pés. O nervosismo, junto com sua insegurança, apareceu dentro dele, chicoteando. As coisas não deveriam começar assim, eu já estava recebendo um grito dela e nem a tinha contratado ainda. Aquele homem era um tirano, mas ele queria, ele deveria ter tocado antes de entrar, não pulou do nada. Talvez eu estivesse exagerando. - Está arrependido? - exclamou enfurecida, aproximando —se aos trancos e barrancos, a garota recuou, fugindo de sua proximidade aleatória -. Você não pode andar por aí se arrependendo de tudo, implorando ou se desculpando. Sabe por quê? Porque eu odeio esse tipo de gente. Eles são sempre incompetentes e cometerão erro após erro. - Você está invadindo meu espaço, Senhor - " ela alegou deixando cair os braços para os lados, sua respiração irregular. Um sorriso malicioso surgiu nos lábios da CEO, sabendo o que isso provocava nela. Quem permitiu q
Agus Lander, um engenheiro de desenvolvimento de software, fez uma aparição no escritório, depois de ver uma jovem sair que escapou, era impossível. - Aquela garota não é um pouco estranha? - foi a primeira coisa que ele disse. Quando ele invadiu, sentou-se, deixando o laptop sobre a mesa. - Do que você está falando? - O que saiu. Óculos enormes, cabelo curto... - Rachel, o nome dela é Rachel e ela é a nova Faxineira do meu escritório. O moreno abriu os olhos verdes de surpresa. - Pelo menos os anteriores eram atraentes. E este aqui? Não me diga que depois de amanhã você vai demiti — la-ironizou. - Agus, tenha certeza que ele vai embora, no começo todos estão dispostos a seguir exigências e fazer o que lhes é pedido ao pé da letra, depois esquecem, cometem um erro mínimo e pronto. Ela não será exceção. - Você é durão demais - " ressaltou, antes de mostrar algo para ela no laptop. - O Leandro conseguiu resolver a coisa do app? - ele se referiu ao especialista em cibersegurança
Ela o viu com o canto do olho, caminhando ao lado dela. Estava tão frio, só que a jovem nem teve tempo de pegar um casaco e se proteger, só teve a chance de correr e fugir daquele velho tarado. - Você não deveria ir à polícia? -Não, Não posso fazer isso quando lhe devo muito dinheiro, ainda não paguei o aluguel — confessou bufando, a lua naquela noite pairando sobre eles, estava no seu melhor pico do ano, mas o tempo não estava agradável. Silvain percebeu que a jovem estava se abraçando tentando se aquecer e, embora ele não fosse geralmente um cara tão atencioso com pessoas que mal conhecia, saber que ela era irmã de Peter o forçou a agir como um verdadeiro cavalheiro. Ele tirou o sobretudo e gentilmente o deixou nos ombros, pegando Rachel de surpresa. "Obrigado", ela sussurrou timidamente e envergonhada.Silvain acabou de limpar a garganta. - Você deve muito dinheiro a esse homem? "Vários meses de aluguel -" declarou Com beicinho. Mas ele disse que me daria dois dias, no entan
- O que você quer? Eu acho que você sabe que é tarde demais para você estar me ligando. Nem sei por que estou atendendo você. - Eu... - ele pigarreou, sem saber como começar, era exatamente isso que ele estava evitando, irritando o chefe, mas não conseguiu, nem tinha outra pessoa a quem pudesse Recorrer. - Sinto muito por te ligar a esta hora. Precisava saber se você... Poderia me dar um adiantamento, sei que é muito cedo, porém é uma urgência. Silvain ficou no banquinho, bufando, porque isso era algo que ele poderia dizer a ela mais tarde. Na manhã seguinte no trabalho, mas não, ela ligava para ele para contar exatamente naquele instante. - Sabe quanto devo descontar o dinheiro da sua estadia naquele hotel? Então, o que eu vou te dar adiantado não é demais, OK? - ela avisou-o. - Eu entendo...A verdade é que Rachel ficou assustada após receber aquele telefonema do dono do prédio, que quase cruzou os limites com ela exigindo que pagasse a dívida que tinha ou se vingaria. - Primei
Ela voltou ao caminho feito para a ideia de que estaria com problemas com seu chefe tirano, ele certamente a expulsaria naquele dia e com a longa lista de demissões em tempo recorde, ela ficaria em primeiro lugar. Nunca antes eu tinha tido tanto medo de entrar em um lugar como aquele prédio, gigantesco e tão superior quanto seu dono. Ele engoliu com força. Ela já estava lá dentro, começou a ficar tonta. - Olha Ela, ela definitivamente tem mau gosto, nem sei como ela conseguiu uma vaga aqui-expressou uma fêmea ao longe. Raquel conseguiu ouvir os murmúrios. Um palavreado que a apimentou, crítica mantida com malícia. - Não é grande coisa, ela é só faxineira, nada mais. Mas que ela tem mau gosto para se vestir, sim ela tem. É terrível. O outro soltou uma risada. - Como se não bastasse, os óculos que ela usa são como os da minha avó e olha aquele corte de cabelo. Não posso mais Assistir, é demais para mim — fez uma careta de desgosto, antes de dizer para a outra garota que voltaria
- Não tem mais nada a dizer? Já ouvi você falar da mesma coisa", pontuou, fazendo-a suspirar. No começo, se você não tivesse força suficiente para carregar aquela caixa, deveria ter me dito e nem tentado. Foi incrível, se eu não tivesse pedido para ele fazer isso, isso não aconteceria. - Muito obrigado - emitiu. Ele guardou a pomada e voltou como se nada tivesse acontecido, para entrar totalmente em tudo o que tinha que fazer, por sua vez a menina ficava sentindo ardendo na pele. Ele ainda podia sentir a magia que o cobria. Ela o viu em sua escrivaninha, como o rei de tudo aquilo, ajustado aos seus padrões, imerso nos seus sem sequer olhar para o lado. Aquela posição que poucos conseguiam obter, ele era sinônimo de sucesso, e com certeza a inspiração de muitos jovens. Ele inevitavelmente pensou em seu irmão. Ele tinha muito pela frente, não conseguia realizar seus sonhos, muito menos se tornar o que tanto ansiava. Para ela nunca falhou. Só que o tempo não era suficiente para ele
Embora ela estivesse usando apenas vários ternos, ficou pesado, difícil de manusear, era mais fácil embarcar em um carro do que lutar sozinha com tudo isso. Pagou um táxi. Silvain recebeu a terceira notificação no celular e franziu a testa. O que ela tinha comprado? Depois da batalha. Ele veio para a empresa, aquele lugar exaltado.Tive uma leve sensação de que ele ia receber uma bronca dela. Ela estava começando a se sentir cansada naquela hora. No entanto, não era sua intenção ter chegado atrasado, porque ele fez todo o possível para evitá-lo. Desde pegar o táxi sem avisar até quase correr e chegar ao escritório. - Sr. Boseman, sinto muito pelo atraso, acredite levei em conta o tempo que você me deu, mas tive que andar em um sentido e já na volta paguei um táxi, sinto muito - expressou com pesar. Então ele suspirou. Realmente tinha sido culpa dela por não se lembrar de lhe dar o dinheiro para que ele pudesse se mudar para a lavanderia, que ele sabia muito bem que estava distan
- Talvez você esteja um pouco certo, nasci em um berço de ouro como dizem, não me faltou absolutamente nada desde que vim a este mundo e até hoje mantenho uma posição que muitos sonham em alcançar, isso não significa que não tenha lutado para alcançá-la, para me tornar aquela pessoa que conquistou o que os outros não conquistaram. Então você não deve tomar os esforços dos outros como garantidos sem conhecê-los."ele fez uma pausa e pigarreou. Tem para onde ir? Posso ser um pouco rigoroso e tudo que você possa imaginar, mas não consegui dormir tranquilo sabendo que um dos meus funcionários está ficando na rua. Rachel encarou seu aperto, sua mão ainda permanecia prendendo seu braço nu, ela queria que ele afastasse aqueles dedos longos que além de queimá-la, incitavam o desdobramento de tremulações em seu estômago, também a faziam descompensar. - Você poderia me deixar? - ela perguntou em tom baixo, mas ele recusou. - Você vai me responder ou vai me deixar rudemente sem resposta? Não a