- Não tem mais nada a dizer? Já ouvi você falar da mesma coisa", pontuou, fazendo-a suspirar. No começo, se você não tivesse força suficiente para carregar aquela caixa, deveria ter me dito e nem tentado. Foi incrível, se eu não tivesse pedido para ele fazer isso, isso não aconteceria. - Muito obrigado - emitiu. Ele guardou a pomada e voltou como se nada tivesse acontecido, para entrar totalmente em tudo o que tinha que fazer, por sua vez a menina ficava sentindo ardendo na pele. Ele ainda podia sentir a magia que o cobria. Ela o viu em sua escrivaninha, como o rei de tudo aquilo, ajustado aos seus padrões, imerso nos seus sem sequer olhar para o lado. Aquela posição que poucos conseguiam obter, ele era sinônimo de sucesso, e com certeza a inspiração de muitos jovens. Ele inevitavelmente pensou em seu irmão. Ele tinha muito pela frente, não conseguia realizar seus sonhos, muito menos se tornar o que tanto ansiava. Para ela nunca falhou. Só que o tempo não era suficiente para ele
Embora ela estivesse usando apenas vários ternos, ficou pesado, difícil de manusear, era mais fácil embarcar em um carro do que lutar sozinha com tudo isso. Pagou um táxi. Silvain recebeu a terceira notificação no celular e franziu a testa. O que ela tinha comprado? Depois da batalha. Ele veio para a empresa, aquele lugar exaltado.Tive uma leve sensação de que ele ia receber uma bronca dela. Ela estava começando a se sentir cansada naquela hora. No entanto, não era sua intenção ter chegado atrasado, porque ele fez todo o possível para evitá-lo. Desde pegar o táxi sem avisar até quase correr e chegar ao escritório. - Sr. Boseman, sinto muito pelo atraso, acredite levei em conta o tempo que você me deu, mas tive que andar em um sentido e já na volta paguei um táxi, sinto muito - expressou com pesar. Então ele suspirou. Realmente tinha sido culpa dela por não se lembrar de lhe dar o dinheiro para que ele pudesse se mudar para a lavanderia, que ele sabia muito bem que estava distan
- Talvez você esteja um pouco certo, nasci em um berço de ouro como dizem, não me faltou absolutamente nada desde que vim a este mundo e até hoje mantenho uma posição que muitos sonham em alcançar, isso não significa que não tenha lutado para alcançá-la, para me tornar aquela pessoa que conquistou o que os outros não conquistaram. Então você não deve tomar os esforços dos outros como garantidos sem conhecê-los."ele fez uma pausa e pigarreou. Tem para onde ir? Posso ser um pouco rigoroso e tudo que você possa imaginar, mas não consegui dormir tranquilo sabendo que um dos meus funcionários está ficando na rua. Rachel encarou seu aperto, sua mão ainda permanecia prendendo seu braço nu, ela queria que ele afastasse aqueles dedos longos que além de queimá-la, incitavam o desdobramento de tremulações em seu estômago, também a faziam descompensar. - Você poderia me deixar? - ela perguntou em tom baixo, mas ele recusou. - Você vai me responder ou vai me deixar rudemente sem resposta? Não a
Alguns dias se passaram desde que a jovem começou a trabalhar naquela prestigiada empresa, foi um grande desafio se adaptar a tudo o que seu chefe exigia dela. Mas sem qualquer possibilidade de encontrar outro emprego rapidamente e com uma boa remuneração, então ele não tinha outra opção a não ser ficar lá e resistir.Naquela sexta-feira, milagrosamente tive o dia de folga. Ele não sabia como era possível Silvain deixá-lo fazer uma pausa. A garota poderia finalmente ter uma pausa. Ela estava sentada fazendo as contas, tentando descobrir como adquirir algumas coisas e sobreviver na semana seguinte, por mais que calculasse no final não chegaria até ela. Esvaziou. Era muito pouco o que lhe restava na conta, ele se abstraiu na quantidade de problemas que lhe vinham à cabeça por apenas saber que não aguentava a situação. Descartou a ideia de pedir empréstimo, teria que pagar juros altos depois e agora não era para desperdiçar o dinheiro, dessa forma tinha que pensar em economizar para
Silvain, pensando no que Pedro fez, em seu magnífico passe de ouro, pelo qual não conseguiu nenhum tipo de retribuição, sentiu-se em dívida com ele. Só existe a forma de cancelá-la, fazendo algo por ela. Rachel não estava se divertindo nada. Ela precisava que eu a ajudasse, mesmo que eu não contasse. - Talvez você não tenha possibilidades de fazer isso, mas posso te dar mais dinheiro para que você consiga algo melhor. "Não, eu realmente aprecio que você queira me ajudar, mas eu não quero continuar recebendo avanços para o meu trabalho", declarou ele balançando a cabeça. Silvain não sabia como dizer a ela que não seria realmente um adiantamento, ele só queria ser um benfeitor naquele momento sem receber nada em troca, mas ela tomaria como uma ação um pouco estranha, inesperada da parte dele, sendo assim ela acabou aceitando sua decisão. Eu não ia insistir. Ele também começou a pensar em como o havia encontrado quando chegou lá, cheio de vontade de perguntar se algo estava errado c
- Tem certeza que pode voltar para casa sozinho e não quer que eu te leve? Rachel além de não querer ser um incômodo, ela também não queria que seu chefe a levasse para aquele lugar terrível, poderia ser perigoso para ela dirigir por aquele lugar que só dava uma aparência ruim, além disso ela não queria que ele percebesse como o exterior parecia. Ou que eu tinha o endereço dele. - Sim, sou. Obrigado por hoje, espero que possam descansar neste final de semana - desejou na despedida. Seus celestiais não tiraram um segundo dela. Foi apenas a culpa do que ele passou no passado que o tornou flexível com ela ou algum interesse? Não, ela só estava fazendo isso porque era irmã de Peter. Se não, eu não estaria sendo muito condescendente com a garota. Então, ele parou de pensar que havia mais alguma coisa. Na verdade, pensar em algo assim, acabou sendo ridículo. Ele nunca notaria alguém assim... Oposto e peculiar. Ela não se vestia bem, não parecia bem, não era tão graciosa, mas ainda ass
Inseguro estava lá dentro. O especialista começava a conversar com ela. - Rachel Fimberg? - Sim. - OK. O médico sabia o que estava acontecendo. Foi a colega que fez a inseminação artificial na menina errada, por erro da enfermeira incompetente, mandando Rachel para outra sala. Ele a viu. Um processo para a clínica significou perdas exorbitantes de dinheiro. Até Lorena tinha tomado conhecimento da situação e só pagava dinheiro suficiente para quem descobrisse na clínica ficar calado, de qualquer forma a ex-mulher do CEO usava a seu favor. O resto já era história. - Qual é o problema? Tem que haver alguma maneira de eu saber. - Senhorita Fimberg, eu não estava lá naquele dia. E o que você está me dizendo é inconsistente, você não tem provas suficientes... A única coisa que vejo são muitos buracos que complicam a situação. Tem certeza que quer continuar com tudo isso sabendo que não há nada confiável para mostrar? - O quê? Provavelmente parece que é a minha palavra contra a das
- O quê? Você ficou completamente louco. Não parei de limpar desde que cheguei. - Louco? - ele repetiu matando - a com o olhar e ela recuou, ela queria se dar um golpe por ter deixado escapar aquela palavra, ela sabia que havia cometido um erro, mas vendo o fogo que estava cuspindo nela, era tarde demais para fazer as pazes —. Você acha que está conversando com seu melhor amigo? Sou seu chefe, Fimberg! Quem faz as regras e você só tem que cumpri-las. - É só isso... - ela apertou as mãos de cada lado do corpo aprisionada pela raiva que como pólvora através de sua torrente corria por ela, não havia razão para ele ser tão duro com ela - me desculpe, eu não deveria ter chamado ele assim. - Você está ciente de que se propôs a andar na corda bamba? Talvez você consiga o primeiro lugar sendo a funcionária demitida mais rápido, não vou tolerar nenhum outro desrespeito, um único palavrão contra mim e você será demitida —ameaçou, não houve hesitação em sua voz apenas determinação e ela treme