Alguns dias se passaram desde que a jovem começou a trabalhar naquela prestigiada empresa, foi um grande desafio se adaptar a tudo o que seu chefe exigia dela. Mas sem qualquer possibilidade de encontrar outro emprego rapidamente e com uma boa remuneração, então ele não tinha outra opção a não ser ficar lá e resistir.Naquela sexta-feira, milagrosamente tive o dia de folga. Ele não sabia como era possível Silvain deixá-lo fazer uma pausa. A garota poderia finalmente ter uma pausa. Ela estava sentada fazendo as contas, tentando descobrir como adquirir algumas coisas e sobreviver na semana seguinte, por mais que calculasse no final não chegaria até ela. Esvaziou. Era muito pouco o que lhe restava na conta, ele se abstraiu na quantidade de problemas que lhe vinham à cabeça por apenas saber que não aguentava a situação. Descartou a ideia de pedir empréstimo, teria que pagar juros altos depois e agora não era para desperdiçar o dinheiro, dessa forma tinha que pensar em economizar para
Silvain, pensando no que Pedro fez, em seu magnífico passe de ouro, pelo qual não conseguiu nenhum tipo de retribuição, sentiu-se em dívida com ele. Só existe a forma de cancelá-la, fazendo algo por ela. Rachel não estava se divertindo nada. Ela precisava que eu a ajudasse, mesmo que eu não contasse. - Talvez você não tenha possibilidades de fazer isso, mas posso te dar mais dinheiro para que você consiga algo melhor. "Não, eu realmente aprecio que você queira me ajudar, mas eu não quero continuar recebendo avanços para o meu trabalho", declarou ele balançando a cabeça. Silvain não sabia como dizer a ela que não seria realmente um adiantamento, ele só queria ser um benfeitor naquele momento sem receber nada em troca, mas ela tomaria como uma ação um pouco estranha, inesperada da parte dele, sendo assim ela acabou aceitando sua decisão. Eu não ia insistir. Ele também começou a pensar em como o havia encontrado quando chegou lá, cheio de vontade de perguntar se algo estava errado c
- Tem certeza que pode voltar para casa sozinho e não quer que eu te leve? Rachel além de não querer ser um incômodo, ela também não queria que seu chefe a levasse para aquele lugar terrível, poderia ser perigoso para ela dirigir por aquele lugar que só dava uma aparência ruim, além disso ela não queria que ele percebesse como o exterior parecia. Ou que eu tinha o endereço dele. - Sim, sou. Obrigado por hoje, espero que possam descansar neste final de semana - desejou na despedida. Seus celestiais não tiraram um segundo dela. Foi apenas a culpa do que ele passou no passado que o tornou flexível com ela ou algum interesse? Não, ela só estava fazendo isso porque era irmã de Peter. Se não, eu não estaria sendo muito condescendente com a garota. Então, ele parou de pensar que havia mais alguma coisa. Na verdade, pensar em algo assim, acabou sendo ridículo. Ele nunca notaria alguém assim... Oposto e peculiar. Ela não se vestia bem, não parecia bem, não era tão graciosa, mas ainda ass
Inseguro estava lá dentro. O especialista começava a conversar com ela. - Rachel Fimberg? - Sim. - OK. O médico sabia o que estava acontecendo. Foi a colega que fez a inseminação artificial na menina errada, por erro da enfermeira incompetente, mandando Rachel para outra sala. Ele a viu. Um processo para a clínica significou perdas exorbitantes de dinheiro. Até Lorena tinha tomado conhecimento da situação e só pagava dinheiro suficiente para quem descobrisse na clínica ficar calado, de qualquer forma a ex-mulher do CEO usava a seu favor. O resto já era história. - Qual é o problema? Tem que haver alguma maneira de eu saber. - Senhorita Fimberg, eu não estava lá naquele dia. E o que você está me dizendo é inconsistente, você não tem provas suficientes... A única coisa que vejo são muitos buracos que complicam a situação. Tem certeza que quer continuar com tudo isso sabendo que não há nada confiável para mostrar? - O quê? Provavelmente parece que é a minha palavra contra a das
- O quê? Você ficou completamente louco. Não parei de limpar desde que cheguei. - Louco? - ele repetiu matando - a com o olhar e ela recuou, ela queria se dar um golpe por ter deixado escapar aquela palavra, ela sabia que havia cometido um erro, mas vendo o fogo que estava cuspindo nela, era tarde demais para fazer as pazes —. Você acha que está conversando com seu melhor amigo? Sou seu chefe, Fimberg! Quem faz as regras e você só tem que cumpri-las. - É só isso... - ela apertou as mãos de cada lado do corpo aprisionada pela raiva que como pólvora através de sua torrente corria por ela, não havia razão para ele ser tão duro com ela - me desculpe, eu não deveria ter chamado ele assim. - Você está ciente de que se propôs a andar na corda bamba? Talvez você consiga o primeiro lugar sendo a funcionária demitida mais rápido, não vou tolerar nenhum outro desrespeito, um único palavrão contra mim e você será demitida —ameaçou, não houve hesitação em sua voz apenas determinação e ela treme
- Ah, nunca aconteceu comigo antes, vou checar e passar de volta para você, Sinto muito pelo transtorno causado — sussurrou ela e ele bufou. - Não me faça te olhar com maus olhos, você sempre foi uma boa funcionária, não deixe isso mudar — deixou escapar a título de advertência e a moça engoliu em seco. Definitivamente tinha sido um erro ter feito aquela ligação para ele, no final tudo tinha virado e deu errado. Silvain foi quem encerrou a ligação, depois disso resolveu checar as câmeras de segurança, quando estava em casa, antes disso tomou banho e fez algumas ligações comerciais. Ele estava deixando o momento passar para não ficar checando aquelas Câmeras de segurança, mas em algum momento ele teve que fazer isso e finalmente sentou naquele sofá, antes de assistir as fitas daquele dia. Vê-la ali o deixou um pouco curioso. Ele ficou na parte de Brenda e ela conversando. Em poucos minutos ele foi capaz de perceber o que seu assistente lhe disse. Mas no fundo ele não queria fazer
Ele começou a caminhar em direção à saída sem saber o que fazer com sua vida. Ainda era tão de manhã, o mínimo que ela queria fazer era se trancar naquele quarto e ficar lá é conseguir que a escuridão se instalasse nela e a morte a levasse para sempre. Ele não queria perder a espera pelo seu fim, pelo menos o sofrimento teria um ponto final. Ela estava começando a se sentir bastante idiota por perder até mesmo o que não tinha. Não tinha mais forças para continuar. - Ugh! - ele gritou no meio da rua, tentando encontrar conforto. Mas eu não conseguia me sentir bem. Desconsolada, ela acabou se trancando naquele quarto antigo. Ela chorava sem parar naquela cama, odiando com toda a alma que tivesse que habitar aquele mundo se a vida fosse cruel demais para ela no final. Como pude ser tão azarado? De tantas pessoas ela fora a escolhida para carregar um inferno. Pensou na mãe que trabalhava limpando casas, que ganhava a vida com o suor da testa e não tinha desistido apesar de tudo ser
Ele era um co-piloto, entrou relutantemente, sem escolha, porque quase o havia exigido, e como odiava receber ordens, mais ainda quando não era mais seu chefe. Eu não queria pronunciar uma única palavra. Exceto quando aquele homem ao lado dela, ousou lhe dar um beijo. Ele ainda não havia superado, era algo que ainda era incrível, ele achava que podia ver isso como algo sem importância, e não, ele não podia. Foi o primeiro beijo dela! - Não pense que quero ficar com o seu casaco, é só isso... - ele não podia continuar. - Você não tem algo para se cobrir? - ele perguntou, ele apenas permaneceu em silêncio -. Tenho mais trench coats em casa, não preciso devolver para mim. - Mas há pouco você...- Apenas um momento atrás eu estava desesperado para te parar, é por isso que eu não tinha escolha e a única coisa que eu conseguia pensar era em te dizer isso. — Se você tivesse a gentileza de me levar àquele lugar, eu agradeceria - ela soltou novamente um suspiro e ele hesitou. Naquele mo