Max: Você não precisa descobrir. Esqueça o que aconteceu e siga em frente com sua vida.
Lorena: você acha que ela não vai perceber que o bebê que estou esperando não é dela?
Max: ele também não vai suspeitar de mim. Se você não abrir a boca, ele não saberá.
Lorena: Silvain não é bobo, e se o bebê se parece com você, e não com ele. Estarei perdido.
Ele não quis continuar lendo, o homem sentou-se no sofá, pasmo com as mensagens. Lorena esqueceu o celular, não tinha senha, por isso conseguiu acessar sem problemas.
Ele se viu aflito, perplexo com tal revelação. Lorena dormiu com a melhor amiga! E o filho que ela esperava não era dela.
Seus olhos embaçados, frios, incrédulos. Na explosão de raiva, ele jogou o móbile no chão, detestando o que estava acontecendo.
Quando menos esperava, o Citado apareceu.
Ela parecia tão "perfeita "e" pura", mas salpicada pelo que ousou fazer.
- Você está voltando finalmente, Lorena - " ele se levantou do sofá confortável, não para chamá-la de "mel" ou "amor", ele a deixou saber que algo não estava certo.
- Você tem que falar comigo sobre alguma coisa, querida? - a esposa do CEO se apresentou, no meio da enorme sala de estar.
Ela trouxe algumas compras com ela, seu passatempo favorito, era nisso que ela era boa, desperdiçando dinheiro com coisas que acabava deixando em cabides não utilizados.
Os olhos do marido caíram sobre ela, como um projétil, disparando raiva. Agora que olhava para a barriga de quase quatro meses, não era habitado pela ilusão de ser pai, apenas decepção.
"Talvez você devesse fazer isso, Lorena -" ele foi brusco.
- Não sei do que está falando.
- Porra, pare de fingir que não sabe! Por que você teve que dormir com Max?! - ele exigiu duramente, aproximando-se, até encurralá-la contra a parede.
- Estás a magoar-me. Y... de onde você tirou isso? - ela chutou fazendo-se de burra.
Lá dentro, ele não parava de tremer. Silvain sabia de tudo. Só de ver seu celular no chão, ela sabia que estava presa.
- Por Que insiste em desistir da Mentira?! - ele gritou batendo na parede com o punho fechado. Você engravida e me trai. Você se atreve a mentir na minha cara!
- Silvain...
Virou as costas, faminto.
- Não tente dar desculpas! - ele gritou com raiva, apontou o dedo para ela, sentou-se na cama, pegando a cabeça dela.
- Me desculpe! Sinto muito estar com outra pessoa, porque ao seu lado não me sinto mais amada. Sabe quantas vezes eu quis que você prestasse atenção em mim?!! Você não faz ideia, trabalha sem parar e mal me toca — desabafou.
Silvain negou, após uma disputa que se espalhou duramente.
- Nos casamos há dois anos, mas estamos juntos há quase dez, em todo esse tempo acreditei em você alguém sincero-cerrou os dentes, matando-a com o olhar
Se ela não estivesse esperando um bebê, isso até lhe daria a possibilidade de se dar algum tempo e avaliar as coisas mais tarde. No entanto, ele não assumiria a responsabilidade pelo traidor de Max.
Com toda a dor do mundo, eu terminaria o relacionamento deles.
- Eu quero o divórcio, que você pegue suas coisas e saia daqui, você falhou agindo indecentemente - apontou.
Ele estava esperando.
Lorena não disse mais nada, cometeu o erro, se absteria das consequências. Ele não se oporia ao processo de separação, assinava e ia embora, também não queria que a imprensa se intrometesse em seus assuntos.
A mulher se preparou para arrumar suas coisas, o CEO após sua aposentadoria, bebeu para afogar a dor que a infidelidade produzia.
Depois de um tempo, Silvain foi até o apartamento de Max, assim que abriu a porta, desferiu um duro golpe no rosto, soltando palavrões, desabafando incansavelmente a raiva que estava dentro dele.
- Por que você teve que fazer isso comigo?! - ela cuspiu forte, agarrando - o pela camisa até encostá-lo na parede, estava sufocando-o -. Não acredito que você jogou fora todos esses anos, caramba!
- Silvain... Eu nunca quis te trair, Lorena e eu estávamos bebendo demais — explicou mal.
- Não dê desculpas, não tem como justificar o que eles fizeram! - ele sibilou para fora de si, voltando ao ataque.
Max não se defendeu, então Silvain só parou quando o viu deitado no chão cuspindo sangue, ele ainda apertava os nós dos dedos machucados, de cada lado do corpo. Sua respiração irregular e a chama de ódio em seus olhos, ainda estavam sobre o homem.
- Silvain, me perdoe...
- Vai para o inferno! - ele cuspiu saindo dali,e bateu a porta.
...
Nos dias seguintes, começou a separação. Um advogado atuou como intermediário, não querendo se encontrar cara a cara com Lorena.
Seus pais o apoiaram, pois o filho estava arrasado, determinado a não se envolver mais com uma mulher.
Mas a imprensa só aproveitou para se aproveitar da situação, uma ou outra mídia distorceu os fatos, espirrando com aquela fofoca absurda, para o CEO.
Então, o departamento de Relações Públicas estava assumindo.
Ele tirou os papéis daquele envelope amarelo. A assinatura de Lorena estava lá, só faltava a dela, aí deixariam de ser marido e mulher.
Era inevitável não sentir um pouco de melancolia ao olhar para trás e perceber que ao lado dele muitas lembranças que haviam forjado, momentos que estavam até queimados em sua cabeça, ele agora os jogaria no lixo do esquecimento.
Após assinar, soube que um capítulo de sua vida estava fechado à força. Mas era o mais saudável.
Ele vagou por aquela sala pintada de azul celeste e branco angelical. O berço no meio e cada detalhe o deixavam absorto em um futuro que não poderia mais ser.
Ele desabou, cheio de raiva e tristeza ao mesmo tempo.
Lorena havia partido seu coração.
Sua mãe, Madame Marie, encontrou-o abraçando suas pernas, como um pequeno precisando de conforto.
- Silvain...
Quando percebeu, levantou-se e a cercou com força.
- Mãe, eu fui tão imprudente? Achei que estava sendo um bom marido...
- Não, você não tem culpa de nada. Lorena é aquela que não soube te valorizar, eu sei o quanto você a ama. Seja forte, Silvain-ela o encorajou, dando tapinhas nas costas dele.
Marie odiava o que Lorena fazia, seu comportamento torto que acabou com seu casamento.
Ele não sabia como valorizar.
- Mãe, não vou me casar de novo, a partir de Agora vou esquecer de ser pai, porque não quero filho, nada mais faz sentido.
Quanto eu teria dado para mudar as coisas!
Mas ele não tinha ideia de que se apaixonaria novamente, que uma garota peculiar, esperando um bebê, roubaria seu coração e lhe devolveria a ilusão à qual o CEO sempre se apegou.
...
Após ser demitida do emprego, por faltar vários dias, Rachel, seguiu as instruções da caixa, cética e quase paranoica em pensar em uma possível gravidez.
Definitivamente não era o dia dele.
—Não, é um absurdo - " ela balançou a cabeça, olhando-se no espelho do banheiro.
Ela nunca tinha estado com um homem em sua vida!
Ainda assim, ele se viu desconfiado de possivelmente ser assim. Vômitos, tonturas e ânsias.
Ela contou para o James e ele acabou de concluir que ela tinha um vírus, que precisava fazer alguns exames.
Então o vírus foi descartado, ao contrário do que ele recebeu os parabéns do médico, dizendo aquelas três palavras, que juntas colidiram com seu mundo. "Parabéns, você está grávida."
Sua reação? Recusando-se terminantemente a acreditar, ela riu na frente do especialista, que não encontrou motivo para zombar. Rachel até apontou que esses resultados não pertenciam a ela.
E foi para casa.
Os sintomas persistiam e a pergunta continuava reverberando em seus pensamentos intercalados.
Como era possível que ela estivesse esperando um bebê?
Não houve explicação para isso.
- Rachel, estou aqui. Está tudo em ordem? - James falou com ela, que tinha as chaves do quarto onde ela estava hospedada.
A aludida cobriu os lábios e soluçou. O positivo se repetiu inúmeras vezes.
Foi um pesadelo horrível.
- Oh, meu Deus! - ela chorou soluçando.
O rapaz atrás da porta ficou alarmado.
- Saia ou eu abro, você está me assustando-ela o avisou.
Rachel mal se levantou e saiu, quase se jogando sobre ele, assustada e chorando muito.
- James, me diga que não é verdade, que eu não vou ter um bebê...
- Do que você está falando? - ela me fez olhar nos olhos dela.
- Um bebê, estou grávida-esclareceu.
James achou que ele estava apenas brincando, mas seu choro era real, ele não estava mentindo de jeito nenhum.
- Como isso seria possível? - ele se separou dela.
Raquel sentou-se na cama, sem saber.
James foi frio com a notícia.
- Nem sei explicar.
O menino não acreditou nele, era impensável que ele não soubesse. Eu simplesmente não era capaz de dizer a ela que ela estava com alguém enquanto eles estavam se conhecendo. A conjectura entrou em sua mente, ele se agarrou a ela, não tinha outra explicação.
- Ah, não? - ele ficou na frente dela, cruzou os braços -. Rachel, você não precisa se fazer de boba, você estava com alguém.
- O quê? Eu não fiz tal coisa-assegurou com um olhar exorbitante.
James não acreditou nele, ele queria rir de sua atrevimento. Sem vergonha e cínico.
- Sinto muito, mas não vou me responsabilizar por um problema que não é meu. Esqueça esses meses, não pretendo te pedir para ser minha namorada, não acredito que você acabou sendo como as outras. Tolamente te achei diferente-declarou acidamente, com aquela dureza que perfurou o coração da moça, deixando-a nos escombros do dito ciclone.
- James está voltando! - ela implorou até a garganta doer, ela não conseguiu o retorno dele.
Ela caiu no chão, cobrindo o rosto, não conseguia parar de chorar.
— Você não pode mais estar aqui, você não pagou o aluguel e eu não posso mais ter você como inquilino. - O quê? - seus olhos enlouqueceram. O dono do prédio a expulsava. Rachel que chorava sem parar depois que James foi embora, agora ela tinha que lidar com algo mais preocupante. - Que você deve sair o mais rápido possível, vou te dar dois dias para procurar um lugar, me desculpe.- Por que você não me dá uma chance? Vou te pagar, mas não me jogue fora, Não tenho para onde ir — implorou. - Você acha que eu deveria continuar esperando por você? Não pode ser desta vez. - Vou ter um bebê, não posso ficar na rua! - ela implorou, algumas lágrimas saltaram ao ver. O dono se virou e balançou a cabeça. - Um bebê? Conhecendo sua situação você deveria ter sido mais responsável, Raquel-censurou, dando seu veredicto sem conhecer o caso. Ele nem era culpado por suas circunstâncias atuais. O universo conspirou contra ele. Ela fez um chá e bebeu em pequenos goles, querendo acalmar os nervo
- E-eu... Sinto muito. Seu corpo todo tremia e ainda mais estando sob seu olhar poderoso que a subjugava da cabeça aos pés. O nervosismo, junto com sua insegurança, apareceu dentro dele, chicoteando. As coisas não deveriam começar assim, eu já estava recebendo um grito dela e nem a tinha contratado ainda. Aquele homem era um tirano, mas ele queria, ele deveria ter tocado antes de entrar, não pulou do nada. Talvez eu estivesse exagerando. - Está arrependido? - exclamou enfurecida, aproximando —se aos trancos e barrancos, a garota recuou, fugindo de sua proximidade aleatória -. Você não pode andar por aí se arrependendo de tudo, implorando ou se desculpando. Sabe por quê? Porque eu odeio esse tipo de gente. Eles são sempre incompetentes e cometerão erro após erro. - Você está invadindo meu espaço, Senhor - " ela alegou deixando cair os braços para os lados, sua respiração irregular. Um sorriso malicioso surgiu nos lábios da CEO, sabendo o que isso provocava nela. Quem permitiu q
Agus Lander, um engenheiro de desenvolvimento de software, fez uma aparição no escritório, depois de ver uma jovem sair que escapou, era impossível. - Aquela garota não é um pouco estranha? - foi a primeira coisa que ele disse. Quando ele invadiu, sentou-se, deixando o laptop sobre a mesa. - Do que você está falando? - O que saiu. Óculos enormes, cabelo curto... - Rachel, o nome dela é Rachel e ela é a nova Faxineira do meu escritório. O moreno abriu os olhos verdes de surpresa. - Pelo menos os anteriores eram atraentes. E este aqui? Não me diga que depois de amanhã você vai demiti — la-ironizou. - Agus, tenha certeza que ele vai embora, no começo todos estão dispostos a seguir exigências e fazer o que lhes é pedido ao pé da letra, depois esquecem, cometem um erro mínimo e pronto. Ela não será exceção. - Você é durão demais - " ressaltou, antes de mostrar algo para ela no laptop. - O Leandro conseguiu resolver a coisa do app? - ele se referiu ao especialista em cibersegurança
Ela o viu com o canto do olho, caminhando ao lado dela. Estava tão frio, só que a jovem nem teve tempo de pegar um casaco e se proteger, só teve a chance de correr e fugir daquele velho tarado. - Você não deveria ir à polícia? -Não, Não posso fazer isso quando lhe devo muito dinheiro, ainda não paguei o aluguel — confessou bufando, a lua naquela noite pairando sobre eles, estava no seu melhor pico do ano, mas o tempo não estava agradável. Silvain percebeu que a jovem estava se abraçando tentando se aquecer e, embora ele não fosse geralmente um cara tão atencioso com pessoas que mal conhecia, saber que ela era irmã de Peter o forçou a agir como um verdadeiro cavalheiro. Ele tirou o sobretudo e gentilmente o deixou nos ombros, pegando Rachel de surpresa. "Obrigado", ela sussurrou timidamente e envergonhada.Silvain acabou de limpar a garganta. - Você deve muito dinheiro a esse homem? "Vários meses de aluguel -" declarou Com beicinho. Mas ele disse que me daria dois dias, no entan
- O que você quer? Eu acho que você sabe que é tarde demais para você estar me ligando. Nem sei por que estou atendendo você. - Eu... - ele pigarreou, sem saber como começar, era exatamente isso que ele estava evitando, irritando o chefe, mas não conseguiu, nem tinha outra pessoa a quem pudesse Recorrer. - Sinto muito por te ligar a esta hora. Precisava saber se você... Poderia me dar um adiantamento, sei que é muito cedo, porém é uma urgência. Silvain ficou no banquinho, bufando, porque isso era algo que ele poderia dizer a ela mais tarde. Na manhã seguinte no trabalho, mas não, ela ligava para ele para contar exatamente naquele instante. - Sabe quanto devo descontar o dinheiro da sua estadia naquele hotel? Então, o que eu vou te dar adiantado não é demais, OK? - ela avisou-o. - Eu entendo...A verdade é que Rachel ficou assustada após receber aquele telefonema do dono do prédio, que quase cruzou os limites com ela exigindo que pagasse a dívida que tinha ou se vingaria. - Primei
Ela voltou ao caminho feito para a ideia de que estaria com problemas com seu chefe tirano, ele certamente a expulsaria naquele dia e com a longa lista de demissões em tempo recorde, ela ficaria em primeiro lugar. Nunca antes eu tinha tido tanto medo de entrar em um lugar como aquele prédio, gigantesco e tão superior quanto seu dono. Ele engoliu com força. Ela já estava lá dentro, começou a ficar tonta. - Olha Ela, ela definitivamente tem mau gosto, nem sei como ela conseguiu uma vaga aqui-expressou uma fêmea ao longe. Raquel conseguiu ouvir os murmúrios. Um palavreado que a apimentou, crítica mantida com malícia. - Não é grande coisa, ela é só faxineira, nada mais. Mas que ela tem mau gosto para se vestir, sim ela tem. É terrível. O outro soltou uma risada. - Como se não bastasse, os óculos que ela usa são como os da minha avó e olha aquele corte de cabelo. Não posso mais Assistir, é demais para mim — fez uma careta de desgosto, antes de dizer para a outra garota que voltaria
- Não tem mais nada a dizer? Já ouvi você falar da mesma coisa", pontuou, fazendo-a suspirar. No começo, se você não tivesse força suficiente para carregar aquela caixa, deveria ter me dito e nem tentado. Foi incrível, se eu não tivesse pedido para ele fazer isso, isso não aconteceria. - Muito obrigado - emitiu. Ele guardou a pomada e voltou como se nada tivesse acontecido, para entrar totalmente em tudo o que tinha que fazer, por sua vez a menina ficava sentindo ardendo na pele. Ele ainda podia sentir a magia que o cobria. Ela o viu em sua escrivaninha, como o rei de tudo aquilo, ajustado aos seus padrões, imerso nos seus sem sequer olhar para o lado. Aquela posição que poucos conseguiam obter, ele era sinônimo de sucesso, e com certeza a inspiração de muitos jovens. Ele inevitavelmente pensou em seu irmão. Ele tinha muito pela frente, não conseguia realizar seus sonhos, muito menos se tornar o que tanto ansiava. Para ela nunca falhou. Só que o tempo não era suficiente para ele
Embora ela estivesse usando apenas vários ternos, ficou pesado, difícil de manusear, era mais fácil embarcar em um carro do que lutar sozinha com tudo isso. Pagou um táxi. Silvain recebeu a terceira notificação no celular e franziu a testa. O que ela tinha comprado? Depois da batalha. Ele veio para a empresa, aquele lugar exaltado.Tive uma leve sensação de que ele ia receber uma bronca dela. Ela estava começando a se sentir cansada naquela hora. No entanto, não era sua intenção ter chegado atrasado, porque ele fez todo o possível para evitá-lo. Desde pegar o táxi sem avisar até quase correr e chegar ao escritório. - Sr. Boseman, sinto muito pelo atraso, acredite levei em conta o tempo que você me deu, mas tive que andar em um sentido e já na volta paguei um táxi, sinto muito - expressou com pesar. Então ele suspirou. Realmente tinha sido culpa dela por não se lembrar de lhe dar o dinheiro para que ele pudesse se mudar para a lavanderia, que ele sabia muito bem que estava distan