Luigi é louco. Ele aparece do nada dentro da casa de Alberto, se senta à mesa e joga água em todos os meus planos. Como se isso fosse pouco, entra no meu apartamento, rouba minha certidão de nascimento, documentos originais e agora diz que sou sua esposa, se comportando como meu dono.Ainda estou tentando digerir o que está acontecendo e percebo que meu celular está tocando. Angelina já está ligando pela quinta vez. Ela está mais louca do que eu._ Quem é esse sujeito? Esses caras são bandidos. Eles usam armas e estão vigiando a nossa casa. Como teve coragem de se meter com esse tipo de gente?_ Por favor, fique calma, vá descansar. Amanhã cedo eu vou resolver isso – Tento acalmá-la e vejo duas viaturas da polícia parar no estacionamento do prédio._ O que é isso? A polícia já chegou aí? – Angelina pergunta ao ouvir o barulho das sirenes._ Eu não acredito que a senhora chamou a polícia! – Digo pasma._ Esses caras são bandidos Diana – Ela fala em seu tom histérico – Deixe que polícia
Luigi RomanoEla me amaldiçoou. Eu a pego na casa de seu ex-noivo em um jantar de reconciliação e minha raiva evapora só de estar perto dela. Estou simplesmente viciado no corpo dela, mau acostumado com sua presença e completamente dependente de seu calor em minha cama.Passamos uma semana longe um do outro e todos esses dias foram um verdadeiro inferno. Meu quarto tinha se transformado em um mausoléu, a cama parecia ter um buraco, eu simplesmente não conseguia dormir.Era a terceira vez que Diana tinha metido o pé na minha bunda, eu deveria ter um mínimo de vergonha na cara, mas minha única preocupação era em como retornaria com ela pra casa com Isabela gritando para os quatro ventos que tinha um filho meu na barriga.Diana, na melhor das hipóteses, me mataria, mas eu morreria grudado nela. Ela agora podia me xingar, bater, esfolar, arrancar o meu pau fora, mas agora era minha mulher, minha Romano e ninguém mudaria isso.A primeira que ficou sabendo do casamente foi Isabela. Eu preci
Diana Romano_ Diga – Exijo antes que ele encontre tempo para confeccionar alguma mentira. Estou grávida e casada com Luigi e quando paro para pensar, eu mal conheço esse homem. Não sei praticamente nada sobre seus negócios. Não sei até onde é uma pessoa honesta e até onde vai os seus princípios. Tudo o que sei é que se preocupa com o filho e sabe como tirar a calcinha de uma mulher, o que é no mínimo preocupante.Por outro lado, namorei Alberto por oito anos, um homem de “boa família”, de profissão prestigiosa, herdeiro de uma grande fortuna, o genro que minha mãe escolheu a dedo e que na verdade, não passa de um louco psicopata, escondido atrás de uma bela mascara._ Va bene! Vou te dar a verdade, mas com uma condição – Ele exigi mas não sei se quero concordar – Nada de divórcio._ Isso eu decido depois que você disser o motivo – Digo curiosa para saber o que o levou a fazer isso._ Não é assim que se negocia Fragola. Como vou confiar em você se não me der nenhuma garantia._ Tudo b
Luigi RomanoO dia amanhece e procuro Diana na cama e não a encontro. Sei que ela está só o veneno por causa da história da gravidez de Isabela, mas não é como se eu pudesse desaparecer com o assunto. Uma hora ela teria que saber e tinha que ser pela minha boca.Passei a mão em meu documento, me certificando de que ele ainda estava ali. Se eu tinha amanhecido vivo e com tudo no lugar, isso já era um bom sinal. Eu só precisaria ficar na linha e ter um pouquinho de paciência.O cheiro de pão torrado veio da cozinha. Chutei Matteo e Fabrizio e mandei os dois se ajeitarem. Já estava puto com a bagunça que tinham aprontado na noite anterior. Tinha tantas latas de cerveja espalhadas pela sala que parecia até que tinham amanhecido em uma balada. Matteo fez cara feia, mas entrou no banheiro primeiro, Fabrizio tive que chutar com mais força. Ele me xingou baixo, mas quando olhou a sua volta, levantou sem reclamar e começou a arrumar a bagunça._ Ela ainda está valente? – perguntou em voz baixa
Luigi RomanoLembro que eu costumava jogar quebra-cabeça com Matteo quando éramos crianças. Jogávamos as peças soltas sobre a mesa e passávamos um minuto olhando pra elas sem poder tocar, depois o jogo começava e ganhava quem acabasse primeiro. Eu continuo conversando com meu sogro, enquanto meu cérebro está juntando peças.Eu não sou do tipo pessimista, nem gosto de cultivar possibilidades que me desagradam, mas estou realmente incomodado com as merdas que minha cabeça está desenhando.Diana namorou esse homem por oito anos, mas não tem muito tempo que ela terminou com ele, o que me faz chegar a conclusão de que se ele vinha emprestando dinheiro para o velho, era porque já queria garantir esse casamento desde sempre. Dinheiro não é algo que se dá ou se empresta sem se esperar algo em troca.Observo os depósitos recebidos nos últimos três meses e esses se somam quase quinhentos milhões. Não se trata mais de simples empréstimos de cinquenta mil, como eram antes. Alberto não emprestou m
Luigi RomanoDiana estava arrumando suas coisas enquanto eu descia para o carro com parte delas. Para minha surpresa, ela tinha dito que não comunicaria aos pais sua partida até que tivéssemos em Bellano.Por que estava fazendo isso eu não sabia, mas como o assunto me beneficiava, não seria eu quem a incentivaria a fazer o contrário._ Nona gosta de plantas? – Ela pergunta olhando para uns vasinhos de plantas atrofiadas._ Não – Nego prontamente, não vou levar vaso cheios de terra dentro do meu carro. Eu amava demais a minha Lamborghini pra isso e aqueles vasinhos de lama não preenchiam os critérios de acesso._ Desça eles. Eu vou leva-los – Ela dita a ordem sem esperar ser contestada. Não gosto de mulheres mandonas, mas o tom de voz dela é sempre assim, autoritário. Eu preciso resolver isso ou Fabrizio vai infernizar a minha vida._ Nona não gosta dessas coisas _ Insisto já pensando em como eu poderia me virar com aquilo._ Eu vou levar assim mesmo. Essas plantas são medicinais, são
Diana RomanoLuigi estava nervoso, como eu nunca o tinha visto antes. Ele nem mesmo me consultou a respeito de levar meus pais para a mansão Romano, o que só podia significar que a situação era ainda mais tensa do que demonstrava.Ele me entregou as chaves de seu carro e também a sua arma. Não foi fácil ver ele me dando tudo e ficando praticamente sem nada, mas Luigi era acostumado com aquela vida, certamente saberia se proteger melhor do que eu, mesmo estando sem armas.Peguei sua arma e prestei atenção em tudo o que me disse. Alberto era um psicopata, quem sabe o que tinha acontecido. Depois da surra que levei, eu não duvido de seja capaz de qualquer coisa. Talvez tivesse tentado contratar o serviço de alguns capangas para fazerem algo contra meus pais e a informação chegou aos ouvidos de Luigi.A verdade era que eu estava nervosa e muito assustada, mas mesmo assim, tinha quase certeza de que meu palpite sobre o que estava acontecendo, estava certo, pois não via outra explicação par
Luigi RomanoA cirurgia de Matteo não durou muito. Para nossa sorte, o tiro tinha sido de uma arma pequena. O médico informou que ele precisaria de duas bolsas de sangue, mas liguei para o dr. Nakano e exigi que ele tomasse a frente da situação.Os malditos médicos do lugar começaram a dificultar as coisas. Era sempre assim quando não se estava em seu país. Matteo estava pálido como uma folha de papel, recebendo apenas soro aquecido._ Esses filhas da puta são mesmo um saco! – Bufei inconformado. No nosso meio, só podíamos receber bolsas de sangue em último caso, para não corrermos o risco de desenvolver incompatibilidade sanguínea em algum momento._ O que vai fazer? – Fabrizio pergunta de pé ao meu lado, junto com outros dois seguranças que aguardavam por ordens._ Vamos cair fora dessa porcaria.Mandei meus homens prepararem o transporte. Em meia hora, uma UTI aérea já tinha sido providenciada. Apesar de pálido, Matteo já estava consciente, o que era mais do que bom no meus parâmet