Luigi Romano_ Eu não quero saber o que vai fazer. Se vira – Matteo repuxa o canto da boca em uma careta, me fazendo lembrar de seu estado debilitado._ Veja bem Matteo – Olho para o meu irmão, me deparando com sua carranca armada._ Se vira. Aquele anel tem dona e não é a sua esposa – Ele rosna caminhando para dentro da residência com o apoio de Fabrizio.“Merda!”Passo a mão nos cabelos. Como é que Diana achou aquela porcaria. Abro a porta do carro para verificar a situação de seu interior e vejo o celular dela jogado no banco. Como pode ser tão espertinha? O anel ela enfiou no dedo, o celular deixou jogado. Qual é a lógica disso?Pego o celular dela e fecho a porta do carro._ Droga! – Eu só não chuto o carro porque Diana já tinha causado danos suficientes.Eu tinham vários carros na garagem. Modelos bem mais caros e exclusivos, mas aquela Lamborghini fazia parte de quem eu era. Ela tinha sido montada por mim quando ainda era moleque. Minha nossa! Eu deveria ter explicado melhor pa
Luigi RomanoDroga! Volto para o quarto com uma pulga atrás da orelha. Ela não deve ter engolido o fato de Isabela está lá embaixo berrando que está esperando um filho meu. Mas se ela tivesse mesmo com raiva não teria pagado um oral gostoso daquele pra mim, teria? Sinceramente não sei a resposta.Bom, se for me matar, eu tô ferrado. Não é como se eu pudesse fugir. Que bosta de marido eu seria se a mulher me manda esperar ela na cama e eu saio correndo com medo dela arrancar o meu pau?Ela não demora muito e sai do banheiro com o corpo coberto por um hobby preto. Os cabelos presos em um coque. Parece bem séria como sempre, mas está usando um perfume que me alcança mesmo de longe, cítrico com notas sutilmente adocicadas. Eu a olho da cama, enquanto ela atravessa o quarto e termina de fechar as cortinas.Diana está misteriosa e eu estou começando a gostar disso. Parece que minha esposa é mais safadinha do que imaginei e só de pensar sobre isso meu pau volta a se animar._ Eu vou pedir pa
Diana RomanoAcordo no dia seguinte com o celular de Luigi tocando. Ele pega o aparelho e responde com a voz rouca e baixa, provavelmente para não me acordar, mas acordo, pois tenho o sono bem leve.Ele desliga o telefone e me ajeita na cama com cuidado, acariciando meus cabelos. Estou tão preguiçosa que não tenho nenhuma vontade de soltá-lo._ Você tem mesmo que ir? – Pergunto querendo que ele continue na cama._ Tenho. Ontem Matteo se machucou e hoje terei que resolver alguns assuntos no lugar dele – Ele passa a mão no meu rosto, ajeitando meus cabelos, em seguida beija minha cabeça.Não queria deixa-lo ir e manifesto isso com um resmungo._ Você está bem? – Ele pergunta e eu percebo que está preocupado pela noite anterior. Talvez eu tenha mesmo extrapolado. Talvez...Em resposta a pergunta dele, enfio a mão por baixo do cobertor o massageando. Ele geme quase um grunhido e fecha os olhos. Isso é sexy. Ele é muito sexy.Eu já tinha ouvido falar que a mulher aos trinta anos se tornava
Diana Romano_ Arrume suas coisas – Angelina falou assim que entrei no escritório, onde estava me aguardando junto com Cesar - Eu não vou permitir que estrague sua vida nesse lugar._ A senhora não tem que permitir nada – Respondi em um tom firme – Essa agora é minha casa e eu não vou a lugar nenhum._ Por acaso bateu a cabeça na parede? Como pode cogitar permanecer em um lugar como esse?_ Eu não estou cogitando, mãe. Esse lugar agora é a minha casa._ Isso nunca será a sua casa, não enquanto eu estiver aqui para te impedir de fazer besteiras._ Diga o que quiser, eu não vou embora. Se a senhora não estiver se sentindo confortável aqui, eu posso providenciar seu retorno para sua casa. Claro que por sua conta e risco, afinal, Luigi trouxe vocês dois para cá para protege-los de Alberto._ Proteger? – Ela ergue as sobrancelhas com descaso – Não seja ridícula – O bandido aqui é seu marido. Ele mesmo disse e isso e não demonstrou nenhum constrangimento em fazê-lo._ Então acha certo o que
#Atenção. Esse capítulo possui fortes indícios de violência, podem desencadear gatilhos.Luigi Romano_ Levem-no para o galpão – Ordenei aos homens que conduzissem Alberto para um galpão abandonado que tínhamos reservado a ocasiões especiais. Um lugar isolado que somente a família Romano tinha conhecimento do que tinha em seu subsolo.Pegar o patife tinha sido mais fácil do que eu esperava, pois o idiota não imaginava que já soubéssemos de seus esquemas.Ordenei aos meninos que fizessem uma vistoria caprichada em busca de qualquer tipo de chip de rastreio e eles garantiram que ela não usava nada. O cretino era tão manso que nem se dava ao trabalho de desconfiar que um dia alguém descobriria suas armações.Passei o dia envolvido com os assuntos que Matteo precisaria resolver aquele dia. Uma lista de encontros com algumas famiglias. Aquela era a parte da vida de Matteo que eu definitivamente não invejava. Era um saco ter que ficar ouvindo reclamações e politicando com um bando de filhos
Luigi RomanoDepois de deixar o galpão eu precisava beber. Fabrizio sentou na direção, ele sabia que eu não estava bem. Eu estava enojado com tudo aquilo. Não era do tipo que consentia com aquele tipo de violência, nem mesmo contra bandidos, mas cada um recebia o fim que merecia._ Relaxa. Ele fez por merecer – Fabricio diz acelerando o carro – Os rapazes estão bebendo na Over night. O que acha de darmos uma passadinha lá antes do jantar?_ Qualquer lugar com álcool serve - Precisava relaxar depois do dia porre.O pub estava com a turma toda. Até mesmo Petta, Luna e Kate estavam lá. Eu não bebi muito, só o suficiente para ficar calibrado. Nunca gostei de ficar caindo pelos cantos e o motivo era bem óbvio. Bêbado só se ferra, Todo mundo sempre encontra uma forma de tirar proveito da gente nessa hora.As meninas não deixaram de perguntar por Diana e Vicenzo, assim como perguntaram por nona, Matteo e Giorgina, mas vê-las perguntando por minha mulher e meu filho, me deixava mesmo inchado,
Diana RomanoNona e Lolita insistiam que eu deveria dar atenção ao cardápio do natal, mas eu não estava com nenhum clima. A discursão com Angelina tinha me deixado realmente mal, magoada, com uma sensação horrível no peito. Por diversas vezes segurei a vontade de correr até o quarto em que ela e Cesar estavam hospedados e ver se realmente tinham ido embora, mas não queria dar o braço a torcer.Eu não queria enfrentar a sensação de que realmente tinham ido, tão pouco dar a ela o gostinho de saber que eu me importava com suas atitudes. Não podia permitir que ela achasse que ainda tinha poder sobre mim, pois ela certamente se aproveitaria disso. Eu precisava ser forte.Apertando os lábios, repeti a mim mesma que não estava abandonando ninguém. A escolha de ir tinha sido dela, não minha e mesmo assim, o buraco no peito estava ali, dolorido e exposto._ Esse peru com molho de abacaxi e damasco parece muito saboroso – Digo e tanto nona quanto Lolita parecem gostar da sugestão._ E as salada
Luigi RomanoAcordo na manhã seguinte daquele jeito. A cabeça pesando uma tonelada. Demoro até alguns segundos para entender que estou no meu quarto e que Diana não está ao meu lado.Sento na cama zonzo, tentando lembrar que porra tomei para estar em uma condição miserável como aquela. Com certa dificuldade, lembro que Matteo tinha sido ferido e logo as lembranças de que tinha pego Alberto vem a minha memória. Não tinha a menor ideia do que tinha feito com Alberto, pois o dia anterior estava cheio de lacunas.Tentei buscar na memória o horário que cheguei em casa, mas parece que estou com um verdadeiro apagão na cabeça e não estou gostando nada disso. Todas as vezes em que acordei no dia seguinte com a cabeça desse jeito, as coisas não estavam nada boas para o meu lado e isso me deixa preocupado.Diana não estava no quarto e a primeira coisa que faço é seguir para o closet em busca das roupas dela. Sei lá. Dela eu posso esperar qualquer coisa. Sinto um alívio me abraçar ao ver que sua