Diana RomanoAcordo no dia seguinte com o celular de Luigi tocando. Ele pega o aparelho e responde com a voz rouca e baixa, provavelmente para não me acordar, mas acordo, pois tenho o sono bem leve.Ele desliga o telefone e me ajeita na cama com cuidado, acariciando meus cabelos. Estou tão preguiçosa que não tenho nenhuma vontade de soltá-lo._ Você tem mesmo que ir? – Pergunto querendo que ele continue na cama._ Tenho. Ontem Matteo se machucou e hoje terei que resolver alguns assuntos no lugar dele – Ele passa a mão no meu rosto, ajeitando meus cabelos, em seguida beija minha cabeça.Não queria deixa-lo ir e manifesto isso com um resmungo._ Você está bem? – Ele pergunta e eu percebo que está preocupado pela noite anterior. Talvez eu tenha mesmo extrapolado. Talvez...Em resposta a pergunta dele, enfio a mão por baixo do cobertor o massageando. Ele geme quase um grunhido e fecha os olhos. Isso é sexy. Ele é muito sexy.Eu já tinha ouvido falar que a mulher aos trinta anos se tornava
Diana Romano_ Arrume suas coisas – Angelina falou assim que entrei no escritório, onde estava me aguardando junto com Cesar - Eu não vou permitir que estrague sua vida nesse lugar._ A senhora não tem que permitir nada – Respondi em um tom firme – Essa agora é minha casa e eu não vou a lugar nenhum._ Por acaso bateu a cabeça na parede? Como pode cogitar permanecer em um lugar como esse?_ Eu não estou cogitando, mãe. Esse lugar agora é a minha casa._ Isso nunca será a sua casa, não enquanto eu estiver aqui para te impedir de fazer besteiras._ Diga o que quiser, eu não vou embora. Se a senhora não estiver se sentindo confortável aqui, eu posso providenciar seu retorno para sua casa. Claro que por sua conta e risco, afinal, Luigi trouxe vocês dois para cá para protege-los de Alberto._ Proteger? – Ela ergue as sobrancelhas com descaso – Não seja ridícula – O bandido aqui é seu marido. Ele mesmo disse e isso e não demonstrou nenhum constrangimento em fazê-lo._ Então acha certo o que
#Atenção. Esse capítulo possui fortes indícios de violência, podem desencadear gatilhos.Luigi Romano_ Levem-no para o galpão – Ordenei aos homens que conduzissem Alberto para um galpão abandonado que tínhamos reservado a ocasiões especiais. Um lugar isolado que somente a família Romano tinha conhecimento do que tinha em seu subsolo.Pegar o patife tinha sido mais fácil do que eu esperava, pois o idiota não imaginava que já soubéssemos de seus esquemas.Ordenei aos meninos que fizessem uma vistoria caprichada em busca de qualquer tipo de chip de rastreio e eles garantiram que ela não usava nada. O cretino era tão manso que nem se dava ao trabalho de desconfiar que um dia alguém descobriria suas armações.Passei o dia envolvido com os assuntos que Matteo precisaria resolver aquele dia. Uma lista de encontros com algumas famiglias. Aquela era a parte da vida de Matteo que eu definitivamente não invejava. Era um saco ter que ficar ouvindo reclamações e politicando com um bando de filhos
Luigi RomanoDepois de deixar o galpão eu precisava beber. Fabrizio sentou na direção, ele sabia que eu não estava bem. Eu estava enojado com tudo aquilo. Não era do tipo que consentia com aquele tipo de violência, nem mesmo contra bandidos, mas cada um recebia o fim que merecia._ Relaxa. Ele fez por merecer – Fabricio diz acelerando o carro – Os rapazes estão bebendo na Over night. O que acha de darmos uma passadinha lá antes do jantar?_ Qualquer lugar com álcool serve - Precisava relaxar depois do dia porre.O pub estava com a turma toda. Até mesmo Petta, Luna e Kate estavam lá. Eu não bebi muito, só o suficiente para ficar calibrado. Nunca gostei de ficar caindo pelos cantos e o motivo era bem óbvio. Bêbado só se ferra, Todo mundo sempre encontra uma forma de tirar proveito da gente nessa hora.As meninas não deixaram de perguntar por Diana e Vicenzo, assim como perguntaram por nona, Matteo e Giorgina, mas vê-las perguntando por minha mulher e meu filho, me deixava mesmo inchado,
Diana RomanoNona e Lolita insistiam que eu deveria dar atenção ao cardápio do natal, mas eu não estava com nenhum clima. A discursão com Angelina tinha me deixado realmente mal, magoada, com uma sensação horrível no peito. Por diversas vezes segurei a vontade de correr até o quarto em que ela e Cesar estavam hospedados e ver se realmente tinham ido embora, mas não queria dar o braço a torcer.Eu não queria enfrentar a sensação de que realmente tinham ido, tão pouco dar a ela o gostinho de saber que eu me importava com suas atitudes. Não podia permitir que ela achasse que ainda tinha poder sobre mim, pois ela certamente se aproveitaria disso. Eu precisava ser forte.Apertando os lábios, repeti a mim mesma que não estava abandonando ninguém. A escolha de ir tinha sido dela, não minha e mesmo assim, o buraco no peito estava ali, dolorido e exposto._ Esse peru com molho de abacaxi e damasco parece muito saboroso – Digo e tanto nona quanto Lolita parecem gostar da sugestão._ E as salada
Luigi RomanoAcordo na manhã seguinte daquele jeito. A cabeça pesando uma tonelada. Demoro até alguns segundos para entender que estou no meu quarto e que Diana não está ao meu lado.Sento na cama zonzo, tentando lembrar que porra tomei para estar em uma condição miserável como aquela. Com certa dificuldade, lembro que Matteo tinha sido ferido e logo as lembranças de que tinha pego Alberto vem a minha memória. Não tinha a menor ideia do que tinha feito com Alberto, pois o dia anterior estava cheio de lacunas.Tentei buscar na memória o horário que cheguei em casa, mas parece que estou com um verdadeiro apagão na cabeça e não estou gostando nada disso. Todas as vezes em que acordei no dia seguinte com a cabeça desse jeito, as coisas não estavam nada boas para o meu lado e isso me deixa preocupado.Diana não estava no quarto e a primeira coisa que faço é seguir para o closet em busca das roupas dela. Sei lá. Dela eu posso esperar qualquer coisa. Sinto um alívio me abraçar ao ver que sua
Luigi RomanoA batata estava queimando para o meu lado. Um minuto de vacilo e até Matteo cagou na minha cabeça. O almoço seguiu tranquilo, com todo mundo falando pelos cotovelos. Fosse como fosse, Diana pelo menos estava ali e parecia bem entusiasmada com os preparativos para o natal.Era verdade que a porcaria do vídeo estava ali, salvo no celular dela e eu sei que todas as vezes que Diana batesse os olhos naquela porcaria lembraria de tudo e ficaria furiosa, então fui para o escritório. Precisava ligar para Fred e mandar ele sumir com aquela porcaria. Era melhor que Diana me xingasse por ter sumido com o vídeo, do que continuar assistindo ele repetidas vezes.Entro no escritório e assim que me sento na poltrona, Isabela entra atrás, trancando a porta em um movimento rápido. Ela joga a chave da porta dentro de sua calcinha. Aquilo fez todos os pelos do meu corpo subirem de raiva e a vontade que tive foi partir pra cima dela na ignorância._ Que porra de brincadeira idiota é essa? – P
Diana RomanoOcupo todo o meu tempo com nona e Lolita, dando atenção as visitas. Quero estar em qualquer lugar, menos perto de Luigi. A medida que o tempo passa, as lembranças daquele vídeo ficam se repetindo em minha cabeça. Sei que ele esteva drogado, mas nada justifica o fato de ter acontecido._ Di, estamos prontas – Giorgina aparece ao lado de Janne com um grande sorriso – As meninas também vão com a gente._ Tudo bem – Concordo sem saber ao certo de que meninas está falando – E nona?_ Ela disse que não vai – Giorgina diz em tom de reprovação._ Eu não preciso disso minha filha. Tenho um monte de roupa que nunca usei. Vou ficar e adiantar o lanche da tarde._ De jeito nenhum nona. Se vamos, vamos todas – Digo tentando tirar tudo o que aconteceu da minha cabeça. Não podia estragar o clima de festas com aquelas coisas ruins na minha cabeça.Deixei as meninas esperando e fui ao quarto de Angelina. Apesar dos apesares, estávamos nas vésperas do natal e acredito que esse seja um mome