Luigi RomanoSegui Macello e Luciano, os irmãos de Isabela. Eles estavam putos comigo e com toda a razão. No lugar deles, Matteo e eu teríamos feito bem pior.Paramos no lugar mais afastado do jardim, onde a música estava mais baixa e o movimento de pessoas era bem menor._ O que está rolando aqui? – Macello pergunta olhando na direção da piscina. De onde estávamos só dava para ver as luzes da piscina e ouvir os gritos de quem estava brincando – Eu estava curtindo a festa numa boa e Isabela me liga nada satisfeita. Cheguei a pensar que ela estivesse maluca, mas aí me deparo com você grudado com outra._ Você tem um acordo com os Mattaro – Luciano interrompe o irmão para impor um acordo que desconheço._ Acordo? Que acordo? – Olho para ele com o cenho repuxado._ Seu irmão e meu pai… - Ele insiste cheio da razão e Macello permanece calado, esperando por uma retratação._ Nem meu irmão e nem seu pai não opinam na minha vida._ Você estava saindo com ela – Macello engrossa para o meu lad
Diana LizanoEu não tinha costume de ir a festas e agora me dava conta de que não estava perdendo nada. Tudo o que eu queria era ir embora dali. Não estava mais aguentando aquela gritaria e agitação sem propósito.Talvez eles não fossem tão chatos, talvez a festa não estivesse tão ruim, mas Luigi não voltava e isso estava me deixando com os nervos a flor da pele._ Você quer comer alguma coisa? – Era a terceira vez que Matteo me perguntava isso e isso já estava me deixando apreensiva._ Diana? – Uma garota jovem, branca, de cabelos pretos, caracolados, parou na minha frente com um sorriso de orelha a orelha._ Essa é Luna e Petta, nossas primas – Matteo as apresenta e eu me levanto para cumprimenta-las. Logo chega uma outra ruiva e se apresenta como Ekaterina._ Você precisa trocar de roupas para aproveitar a piscina – Diz e quando tomo impulso para recusar, decido aceitar. Já estava uma situação desconfortável ficar sentada ao lado de Matteo. Era como se ele estivesse deixando de apr
Diana LizanoDurante o trajeto para casa, Luigi não se deu ao trabalho de me dar nenhuma explicação e isso foi um grande alívio. Não tenho a menor ideia do que tinha acontecido entre ele e a namorada, mas ele não parecia muito feliz.Nós tínhamos muitas coisas para conversar, contudo eu não estava em condições de falar. Por diversas vezes tomei impulso para dizer que ele não precisava passar por nada daquilo, mas apenas me mantive calada._ Eu vou passar a noite no quarto de sua irmã – Falei assim que chegamos a sala._ Não. Você vai dormir no meu quarto. Eu não vou perturba-la._ Não. E por favor, não torne as coisas ainda mais difíceis. Eu vou dormir com sua irmã e amanhã cedo vou retornar para minha casa._ Por que não pode simplesmente aceitar o que eu digo?_ Você quer dizer obedecer – Rebati em um tom ríspido – Não quero dormir no seu quarto, não quero estar dentro do seu espaço, nem dentro da sua vida e já chega desse desgaste desnecessário – Dei as costas a ele e segui para as
Luigi RomanoEntro nela gostoso e putä que pariu, a cada investida ela geme completamente entregue. Seu corpo esguio e pequeno se inclina pra mim, permitindo que eu me enterre até o talo e eu me derramo dentro do preservativo, incapaz de segurar por mais tempo.Saio de cima dela querendo mais. Aquilo foi melhor do que qualquer noite que eu já tenha tido. Não sei o que ela tem de diferente das outras. Desde a primeira vez em que ficamos, já me deixou de quatro e caralho, eu não era o tipo de homem que uma mulher conseguia impressionar.Ela mexia com meu juizo. Eu tinha acabado de esvaziar pela segunda vez e ainda não estava satisfeito. Eu a queria até a ultima gota. Queria me lambuzar em sua doçura até dizer que estava enjoado, até matar aquela vontade insasiável que me atormentava.Tirei o preservativo e o descartei no banheiro. Ela estava completamente nua, jogada na cama exatamente como eu a tinha deixado. Linda e desinibida. Peguei a gravata que tinha deixado sobre a escrivaninha e
Diana LizanoEntrevistei todas as moças e somente uma me agradou. O problema era que a garota que escolhi era a única que não tinha nenhuma experiência como cuidadora, contudo se mostrou muito disposta, comprometida e paciente._ Será apenas um período de experiência. Se conseguir demonstrar uma boa eficiência em seu trabalho, nona se encarregará de contratá-la._ Sim senhora e quando eu posso começar?_ Amanhã mesmo. Sua primeira missão será conquistar a confiança de Giorgina._ Certo._ Como não tem experiência e não estarei aqui para orientá-la, preste bastante atenção para não cometer erros. Giorgina é uma adolescente e assim que você tiver a confiança dela, irá trata-la como uma amiga próxima, então tenha muito cuidado com o que dirá a ela. Não deve encorajá-la, ou acovarda-la, tão pouco aconselhá-la. Sua função será lhe fazer companhia, ouvi-la, passear com ela, estar junto, ajudá-la a interagir com outras crianças e acompanha-la nas consultas com o psicólogo. Não quero que inte
Diana LizanoSentei naquela poltrona com minhas pernas bambas e minhas mãos geladas. Não tinha tido grandes problemas com enjoos, contudo parecia ter uma bola de chumbo esquecida em estômago. A sensação era estranha, dolorosa e sufocante. Eu não sabia como colocar para fora a minha indignação.Cesar Lizano tinha destruído a vida de Angelina e agora destruiria a minha. Cobri o rosto e segurei o choro. Eu odiava chorar. Chorar não resolvia nada, mas lá estava eu novamente mergulhada na minha insignificância, chorando como uma pobre coitada que não tinha aprendido nada com a vida. Trinta anos nas costas e um diploma que me levou do nada a lugar nenhum.Por mais que eu trabalhasse e me dedicasse, eu ainda estava longe de ter minha independência financeira, o que significava que eu precisaria trabalhar se quisesse pagar as minhas contas, manter minhas despesas e ajudar Angelina com as suas, que por sinal, não eram baixas.Eu tinha um apartamento e um bom carro, ambos financiados. O carro,
Fui descartada como um objeto sem valor, mas o pior foi a sensação de injustiça. Eu tinha feito cinco anos de residência naquele hospital, somado a mais três anos de trabalho árduo, para agora receber um “sinto muito”.Sai daquela sala de cabeça erguida, mas só eu sabia como estava meu coração. Aquele não era o único hospital da cidade em que poderia conseguir emprego. Era horrível e humilhante ser tirada do meu local de trabalho daquela forma, mas não seria isso que iria me derrubar.Liguei para um outro colega que já tinha me convidado para trabalhar com sua equipe. Agora seria a hora de recomeçar._ A vaga que tínhamos já foi ocupada – Ele respondeu assim que falei sobre o meu interesse._ E quem está ocupando a vaga? – Perguntei sem conseguir acreditar que aquilo realmente estava acontecendo._ Desculpa Diana – Ele pediu permanecendo um silêncio constrangedor._ Tudo bem – Falei sem saber com precisão o que aquele “desculpa Diana” realmente significava, contudo não era difícil con
Luigi RomanoParo diante da porta do escritório de Matteo. Estou fervendo de raiva. Não consigo aceitar que Diana foi embora. Não posso acreditar que quando finalmente achei que estávamos nos entendendo, ela simplesmente pegou um carro e foi embora. Não. Tem que ter uma explicação lógica pra isso. Essa casa deve ser amaldiçoada. O problema deve estar aqui. Isso não tem como ser normal.Meu telefone volta a tocar e a vontade que tenho e de o arremessar contra a parede com força suficiente para que não se salve nada, mas em vez disso, entro no escritório sem me dar ao trabalho de disfarçar meu mau-humor._ Que bom que chegou – Matteo fala com notável alívio. Isabela se levanta, mas seu pai ergue a mão, exigindo que continue sentada no lugar em que estava.Macello e Luciano estavam de pé, ao lado do pai, como dois cães de guarda. Eu os fitei com impaciência, sentindo minha irritação crescer um pouco mais._ Qual é o motivo da reunião de família? – Pergunto olhando para o velho ministro.