Otávio Ferrara
Cheguei em casa e fui direto para o quarto da minha mãe, aqui era o meu refúgio, minha mãe está em coma a 15 anos, e fazem 15 anos que está é minha rotina, venho ver como ela está, e conto sobre o meu dia, meu pai, minha tia Ofélia e até mesmo o meu irmão Otto, perderam a esperança dela acorda, mas tem algo dentro de mim que me fala que ela vai acorda a qualquer momento, depois de falar com ela foi para sala de jantar assim que cheguei, vi que estavam em uma pequena discussão minha avó falava tentando manter a calma.
- A má sorte não existe, se a empresa anda mal, e porque tirando o Otávio, todos são uns imprestáveis, e não porque Plutão está sobre o sol de gêmeos- minha avó falou deixando todos ainda mais nervosos.
- Mamãe a minha astróloga é uma das melhores do país, ela não erra, se ela disse que algo ruim vai acontecer, é porque algo ruim vai acontecer- minha tia falou e minha avó revirou os olhos.
-A mesma que fala que todos os anos você vai se casar, cadê o casamento? -
Minha avó falou ríspida.- Vovô deixa, a minha tia, em paz - falei já sabendo para onde iria o rumo dessa conversa
- Sabe Otávio você já está muito velho para me chamar de vovó, não acha? - ela falou se levantando, mas respirou e voltou a sentar. - De agora em diante todos vão me chamar de Olga não quero ouvir mamãe o vovô apenas Olga -ela falou me convidando a sentar ao seu lado.
- Bom já que estamos falando em casamento eu e o Otávio temos uma notícia para dar... - a Sabrina falou, mas logo a interrompi.
- Sabrina não inventa nós não vamos nos casar - falei um pouco alterado eu e a Sabrina estamos em um relacionamento aberto a 3 anos, eu não a amo, mas a minha avó e a Sabrina dizem que amor e invenção dos pobres, não acredito nisto, mas acabei me acomodando nesta relação
- Aí você não aguenta nenhuma brincadeira - a Sabrina falou forçando um sorriso.
- Sabe Sabrina você deveria ir na astrologia da minha tia vai que essa brincadeira virar realidade - o Otto falou com um sorrisinho brincalhão.
- Eu acredito que ninguém aqui deveria estar falando em noivado, casamento afinal, a Sabrina é praticamente filha da Ofélia então vocês são praticamente primos - a minha babá Helena falou.
- Deixa isso bem claro, aqui ninguém é primo de ninguém, Sabrina é minha afilhada, e para mim vocês fazem o par perfeito seria o casamento do século - tia Ofélia fala suspirando toda entusiasmada.
- Só se for do século 14, quando ainda eram feitos casamentos arranjados - minha avó falou calando a todos.
Depois do jantar fui direto para o meu quarto hoje não estava afim de escutar a Sabrina falando, já está na hora de nos casarmos, eu nem sei porque ainda estou namorando com ela, tomei um banho e fui dormir era o melhor que tinha de fazer.
Acordei cedo no dia seguinte minha avó havia marcado uma reunião às 8 horas sobre a nova coleção, assim que entrei na sala todos já estavam lá só faltava a toda poderosa Olga Ferrara, ela entrou parecendo um furacão com uma das peças na mão, e parou na frente da sua cadeira na cabeceira da mesa, e o meu pai estava sentado do outro lado.
- Malha Sabrina, malha - ela falou rasgando a peça - Me responde quando na história da marca Ferrara se usou malha, quando? - minha vó está furiosa e andava pela sala com a peça rasgada na mão
-Me perdoa Olga, mas o Oscar me pediu, para reduzir custos - a Sabrina falou olhando para o meu pai, que negava com a cabeça. -Eu pensei que se trocasse...
- Pensou mal, além dessa falha o desenho desse vestido é patético, um horror total - ela falou jogando o resto do vestido na cara da Sabrina.
- Não precisa jogar na cara dela vovó- falei tentando acalmar a minha avó
- Vovó? - ela falou me olhando com uma cara de raiva
- Olga, me desculpa, mas não precisa tratar ninguém assim - falei calmo ela respirou fundo e olhou para o meu pai
- E você Oscar querido, um verdadeiro prodígio, eu demorei 35 anos para fazer este império, e já você só levou cinco anos para chegarmos no vermelho - minha avó falou com sorriso irônico.
- Bom, mamãe tecnicamente não são números vermelhos...
- Não eles são de um tom de rosa escuro, ou é um cardial? - ela falou com ironia.
- Mãe, é só um momento ruim - ele falou sem jeito e ela se levantou novamente.
- Calado, você é uma imbecil - minha avó falou alterada.
- Calma, acho melhor todos saírem, e me deixem a sós com a Olga - falei e todos saíram.
- Olga o que está acontecendo eu trabalho com você desde os 15 anos e nunca tive de tratar alguém da família desse jeito eu não estou entendendo- falei me aproximando dela.
- Porque antes ninguém tinha me decepcionado tanto, de verdade filho se não fosse você está marca teria sumido - minha avó falou pegando na minha mão.
- Não fala assim - falei sentando e ela sentou a minha frente.
- Mas é a verdade, e também estou decepcionada comigo mesma, eu estou em uma crise criativa, faz anos que a nossa marca não surpreender, nos grandes desfiles.
- É uma fase isso vai passar - falei indo até ela e abraçando ela me soltou
- Precisamos de um diferencial urgente -ela falou pensativa
Maria da SilvaAcordei mais cedo que o normal fiz minha higiene e fui abrir a padaria, depois subir para fazer o almoço, preparar o café da manhã e o lanche da Paulinha e da Bernarda, depois, fiz o café da manhã ,fui levar para o meu avô que já estava na padaria, subir para acordar minhas irmãs e a Paulinha, depois de arrumar Paulinha e da café da manhã, fui levar ela para escola, já eram 6:30h o que quer dizer que estamos atrasadas, a Jack desceu para ajudar enquanto ia levar a Paulinha.
Otávio FerraraHoje tinha que buscar o Oliver no treino de futebol, então sair um pouco mais cedo da empresa, mas quando cheguei ele já tinha ido, meu pai não gosta que ele ande de ônibus, mas o meu irmão gosta da liberdade, de poder sair sem motoristas na cola, então voltei para casa assim que cheguei fui direto para o quarto da minha mãe, meu irmão Oliver estava lá ajudando a mamãe a fazer os exercícios, que vão ajudar quando ela acorda.- Desculpa, fomos liberados, mais cedo hoje - e
Otávio FerraraEstava olhando para o sapato na minha mão e vi a hora no meu relógio meia noite, ela é uma verdadeira cinderela, pensei, mas sou logo tirado dos meu pensamento com os gritos da Sabrina.- Otávio encontrouestá...,porque você está rindo feito um idiota? - ela me pergunta Maria da SilvaAssim que cheguei em casa todos estavam dormindo tomei um banho, e meus pensamentos me levaram até aqueles olhos verdes que são tão familiares, o seu sorriso gentil, vejo a Beck dormindo com a Paulinha, fui até o quarto das minhas irmãs com o sapato na mão, cento na cama de cima olhando para o meu sapato- Maria, me conta como foi - a Jack me pediu Otávio FerraraEla tem uma filha, na minha cabeça só vinha, aquela menininha a chamando de mamãe, será que ela é casada, não isso não faz sentido nenhum, só sei de uma coisa eu estou apaixonado, por aquela mulher, Maria este nome sim combina com ela, Maria.Voltei para o meu carro e notei que o Afonso não estavala, quando olhei vi ele sentado em uma mesa na padaria tomando um café com umas tr&Capítulo 6
Capítulo 7
Otávio FerraraQue beijo nos afastamos e fiquei olhando para os seus olhos, não falamos nada, mas logo o nosso silêncio foi interrompido por outra pessoa.- Boa noite - quandonósviramos tinham dois policiais.-N&oa
Maria da SilvaVoltei da delegacia com muita raiva, de uma coisa eu tenho certeza, beijar o Otávio foi um erro, voltei o caminho todo em silêncio, não queria falar sobre o assunto, assim que entrei em casa a Paulinha correu até mim.- Mamãe - a peguei no colo a abraçando.- Oi meu amor - fa
Fiquei esperando a Maria volta para a boutique, mas quando a minha avó voltou disse que ela já tinha ido embora, resolve e atrás dela, preciso falar com ela, quando cheguei na sua rua vejo um homem tentando pegar ela a força.- Me solta- ouvir o grito da Maria, e parei o carro, ia descer, mas ela conseguiu se solta e correu entrando no meu carro. - Anda rápido Otávio -ela faloue liguei o carro e saímos dela.Ela ficou o caminho tod