Golpe de Sorte
Golpe de Sorte
Por: Letícia Nogueira
Capítulo 1

Maria da Silva

Quando cheguei em casa, vejo todos na mesa, a senhora Vera, nossa vizinha e madrinha da nossa falecida mãe via o futuro, estou exausta o dia na padaria foi muito agitado e o meu avô teve que sair para ir ao médico.

- O que diz aí comadre? - escuto meu avô perguntando a vera

- Vocês não vão acreditar, mas nunca vi nada assim antes - vejo todos espantados e me encostei no batente da porta

- Como assim comadre? - meu avô perguntou

- Vejo três golpes de sorte que vão mudar as suas vidas - a dona Vera falou, todos estavam espantados e foi neste momento que entrei fazendo a Paulinha pular da cadeira

- Como assim dona Vera, não entendi isto de golpe de sorte - falei pegando a minha pequena no colo

- Golpes de sorte, assim são muito raros, e se acontece é somente uma vez na vida, nunca vi três e eu estou vendo claramente três - dona Vera fala espantada

- Mas comadre é assim uma sorte boa destas tipo ganhar na lotérica ou uma sorte destas ruim? - meu avô perguntou.

- Isso não se vê, mas o que você tem que fazer é estar com os olhos bem abertos - ela falou e a Paulinha gesticulava no meu colo, sorrir beijando sua bochecha

- Eu tenho certeza, que o primeiro golpe de sorte será amanhã - a Jackeline falou animada se levantou, começando a dançar pela sala. - No evento que vou trabalhar amanhã, terá vários homens ricos e milionários e um deles será o meu marido - ela falou pulando no sofá.

- Aí Jack desce daí, eu já te falei várias vezes que não quero você falando estas coisas na frente da minha filha - falei estressada.

- Escuta a sua irmã Jackeline, o dinheiro tem que vim com esforço e trabalho duro, tudo que vem fácil nesta vida se vai fácil, você tem que amadurecer não vai ter a mim a vida toda, e sua irmã tem a vida dela - meu avô saiu e fiz o mesmo precisava fazer o jantar e ajudar a Paulinha a tomar banho e fazer a lição de casa

- Mamãe a senhora faz sopinha para o jantar - a Paulinha pediu com o seu jeitinho manhoso.

- Claro que faço meu amor, mas primeiro a minha princesa tem que tomar um banho - falei entrando no banheiro com ela, depois de dar o banho fui fazer o jantar, assim que terminei, comemos juntas, e a ajudei na lição, fomos para o nosso quarto deixei ela assistindo desenho enquanto fui tomar um banho, meu corpo pedia a cama, mas assim que passei pela cozinha vi que ainda teria que limpar a casa, coloquei meu pijama, e deitei na cama com a minha menina para conta uma história antes dela dormir.

- Mamãe, eu te amo- ela falou sorrindo.

- Eu também te amo, meu amor - falei fazendo cafuné até ela dormir.

Nós moramos em um "condomínio", uma vila, na frente fica a padaria e moramos em cima mas nós fundos tem mais cinco casas e mais cinco em cima, meu avô comprou a parte que se refere a nossa casa e a padaria as demais são propriedades do seu Antônio, nossa casa não é grande, temos três quartos minhas irmãs dividem um e eu divido outro com a Paulinha os quartos são muito pequenos o meu tio Moisés fez o quarto das minhas irmãs quando elas ainda eram pequenas na sua única vinda de Portugal para cá, era uma beliche, a o meu quarto eu comprei uma cama de casal onde eu durmo com a Paulinha.

Quando a minha filha dormiu, voltei para a cozinha e sorrir ao ver meu avô terminando de lavar os pratos.

- Vovô, eu já estava vindo lavar e limpar a cozinha, fui colocar a Paulinha para dormir primeiro - falei o colocando sentado em uma cadeira.

- Você acredita no que a Vera falou? - Ele perguntou enquanto eu guardava a louça.

- Ela estava certa, quando disse sobre o rapaz que estava roubando a padaria, e também estava certa do 7x1 na copa, todo mundo disse que ela era louca, mas ela acertou - falei terminando de guardar e a varrer a cozinha

- Filha, as suas irmãs precisam te ajudar mais, você passa a manhã toda na padaria e quando eu preciso você também fica, ainda tem a Paulinha para cuidar e muitas vezes suas irmãs te dão mais trabalho que a sua filha de 4 anos, você é uma boa garota Maria, e espero muito que você seja feliz - ele falou me abraçando.

- Eu sou feliz vovô - falei e ele olhou com um olhar triste.

- Filha eu sei que você não é feliz, você desistiu dos seus sonhos pelas suas irmãs, porque te conheço sei que uma filha não iria atrapalhar seus objetivos...

- Vovô me escuta, foi uma escolha minha eu amo desenhar minhas roupas, sapatos, e eu não desisti dos meus sonhos só adiei ainda vou ser uma grande estilista, mas agora está na hora do senhor dormir, já tomou os seus remédios? - Perguntei o acompanhado para o quarto

- Maria espero que um dia você encontre um homem a sua altura - ele falou com um sorriso sentando na sua cama

- Vovô ele não pode ser um pouco mais alto não - falei rindo

- Claro, alto, de olhos verdes, bem bonito - meu avô falava e eu ria.

- Um verdadeiro príncipe encantado, só tem um probleminha vovô, eles não existem - falei depositando um beijo na sua bochecha.

- Maria não é bem assim, você ainda vai encontrar um homem, que te admire, te respeite, e te ame, você merece isto - ele falou sorrindo

- Boa noite vovô- falei saindo do quarto e assim que deitei na cama apaguei.

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