Maria da Silva
Quando cheguei em casa, vejo todos na mesa, a senhora Vera, nossa vizinha e madrinha da nossa falecida mãe via o futuro, estou exausta o dia na padaria foi muito agitado e o meu avô teve que sair para ir ao médico.
- O que diz aí comadre? - escuto meu avô perguntando a vera
- Vocês não vão acreditar, mas nunca vi nada assim antes - vejo todos espantados e me encostei no batente da porta
- Como assim comadre? - meu avô perguntou
- Vejo três golpes de sorte que vão mudar as suas vidas - a dona Vera falou, todos estavam espantados e foi neste momento que entrei fazendo a Paulinha pular da cadeira
- Como assim dona Vera, não entendi isto de golpe de sorte - falei pegando a minha pequena no colo
- Golpes de sorte, assim são muito raros, e se acontece é somente uma vez na vida, nunca vi três e eu estou vendo claramente três - dona Vera fala espantada
- Mas comadre é assim uma sorte boa destas tipo ganhar na lotérica ou uma sorte destas ruim? - meu avô perguntou.
- Isso não se vê, mas o que você tem que fazer é estar com os olhos bem abertos - ela falou e a Paulinha gesticulava no meu colo, sorrir beijando sua bochecha
- Eu tenho certeza, que o primeiro golpe de sorte será amanhã - a Jackeline falou animada se levantou, começando a dançar pela sala. - No evento que vou trabalhar amanhã, terá vários homens ricos e milionários e um deles será o meu marido - ela falou pulando no sofá.
- Aí Jack desce daí, eu já te falei várias vezes que não quero você falando estas coisas na frente da minha filha - falei estressada.
- Escuta a sua irmã Jackeline, o dinheiro tem que vim com esforço e trabalho duro, tudo que vem fácil nesta vida se vai fácil, você tem que amadurecer não vai ter a mim a vida toda, e sua irmã tem a vida dela - meu avô saiu e fiz o mesmo precisava fazer o jantar e ajudar a Paulinha a tomar banho e fazer a lição de casa
- Mamãe a senhora faz sopinha para o jantar - a Paulinha pediu com o seu jeitinho manhoso.
- Claro que faço meu amor, mas primeiro a minha princesa tem que tomar um banho - falei entrando no banheiro com ela, depois de dar o banho fui fazer o jantar, assim que terminei, comemos juntas, e a ajudei na lição, fomos para o nosso quarto deixei ela assistindo desenho enquanto fui tomar um banho, meu corpo pedia a cama, mas assim que passei pela cozinha vi que ainda teria que limpar a casa, coloquei meu pijama, e deitei na cama com a minha menina para conta uma história antes dela dormir.
- Mamãe, eu te amo- ela falou sorrindo.
- Eu também te amo, meu amor - falei fazendo cafuné até ela dormir.
Nós moramos em um "condomínio", uma vila, na frente fica a padaria e moramos em cima mas nós fundos tem mais cinco casas e mais cinco em cima, meu avô comprou a parte que se refere a nossa casa e a padaria as demais são propriedades do seu Antônio, nossa casa não é grande, temos três quartos minhas irmãs dividem um e eu divido outro com a Paulinha os quartos são muito pequenos o meu tio Moisés fez o quarto das minhas irmãs quando elas ainda eram pequenas na sua única vinda de Portugal para cá, era uma beliche, a o meu quarto eu comprei uma cama de casal onde eu durmo com a Paulinha.
Quando a minha filha dormiu, voltei para a cozinha e sorrir ao ver meu avô terminando de lavar os pratos.
- Vovô, eu já estava vindo lavar e limpar a cozinha, fui colocar a Paulinha para dormir primeiro - falei o colocando sentado em uma cadeira.
- Você acredita no que a Vera falou? - Ele perguntou enquanto eu guardava a louça.
- Ela estava certa, quando disse sobre o rapaz que estava roubando a padaria, e também estava certa do 7x1 na copa, todo mundo disse que ela era louca, mas ela acertou - falei terminando de guardar e a varrer a cozinha
- Filha, as suas irmãs precisam te ajudar mais, você passa a manhã toda na padaria e quando eu preciso você também fica, ainda tem a Paulinha para cuidar e muitas vezes suas irmãs te dão mais trabalho que a sua filha de 4 anos, você é uma boa garota Maria, e espero muito que você seja feliz - ele falou me abraçando.
- Eu sou feliz vovô - falei e ele olhou com um olhar triste.
- Filha eu sei que você não é feliz, você desistiu dos seus sonhos pelas suas irmãs, porque te conheço sei que uma filha não iria atrapalhar seus objetivos...
- Vovô me escuta, foi uma escolha minha eu amo desenhar minhas roupas, sapatos, e eu não desisti dos meus sonhos só adiei ainda vou ser uma grande estilista, mas agora está na hora do senhor dormir, já tomou os seus remédios? - Perguntei o acompanhado para o quarto
- Maria espero que um dia você encontre um homem a sua altura - ele falou com um sorriso sentando na sua cama
- Vovô ele não pode ser um pouco mais alto não - falei rindo
- Claro, alto, de olhos verdes, bem bonito - meu avô falava e eu ria.
- Um verdadeiro príncipe encantado, só tem um probleminha vovô, eles não existem - falei depositando um beijo na sua bochecha.
- Maria não é bem assim, você ainda vai encontrar um homem, que te admire, te respeite, e te ame, você merece isto - ele falou sorrindo
- Boa noite vovô- falei saindo do quarto e assim que deitei na cama apaguei.
Otávio FerraraCheguei em casa e fui direto para o quarto da minha mãe, aqui era o meu refúgio, minha mãe está em coma a 15 anos, e fazem 15 anos que está é minha rotina, venho ver como ela está, e conto sobre o meu dia, meu pai, minha tia Ofélia e até mesmo o meu irmão Otto, perderam a esperança dela acorda, mas tem algo dentro de mim que me fala que ela vai acorda a qualquer momento, depois de falar com ela foi para sala de jantar assim que cheguei, vi que estavam em uma pequena discussão minha avó falava tentando manter a calma. Maria da SilvaAcordei mais cedo que o normal fiz minha higiene e fui abrir a padaria, depois subir para fazer o almoço, preparar o café da manhã e o lanche da Paulinha e da Bernarda, depois, fiz o café da manhã ,fui levar para o meu avô que já estava na padaria, subir para acordar minhas irmãs e a Paulinha, depois de arrumar Paulinha e da café da manhã, fui levar ela para escola, já eram 6:30h o que quer dizer que estamos atrasadas, a Jack desceu para ajudar enquanto ia levar a Paulinha.Capítulo 3
Otávio FerraraHoje tinha que buscar o Oliver no treino de futebol, então sair um pouco mais cedo da empresa, mas quando cheguei ele já tinha ido, meu pai não gosta que ele ande de ônibus, mas o meu irmão gosta da liberdade, de poder sair sem motoristas na cola, então voltei para casa assim que cheguei fui direto para o quarto da minha mãe, meu irmão Oliver estava lá ajudando a mamãe a fazer os exercícios, que vão ajudar quando ela acorda.- Desculpa, fomos liberados, mais cedo hoje - e
Otávio FerraraEstava olhando para o sapato na minha mão e vi a hora no meu relógio meia noite, ela é uma verdadeira cinderela, pensei, mas sou logo tirado dos meu pensamento com os gritos da Sabrina.- Otávio encontrouestá...,porque você está rindo feito um idiota? - ela me pergunta Maria da SilvaAssim que cheguei em casa todos estavam dormindo tomei um banho, e meus pensamentos me levaram até aqueles olhos verdes que são tão familiares, o seu sorriso gentil, vejo a Beck dormindo com a Paulinha, fui até o quarto das minhas irmãs com o sapato na mão, cento na cama de cima olhando para o meu sapato- Maria, me conta como foi - a Jack me pediu Otávio FerraraEla tem uma filha, na minha cabeça só vinha, aquela menininha a chamando de mamãe, será que ela é casada, não isso não faz sentido nenhum, só sei de uma coisa eu estou apaixonado, por aquela mulher, Maria este nome sim combina com ela, Maria.Voltei para o meu carro e notei que o Afonso não estavala, quando olhei vi ele sentado em uma mesa na padaria tomando um café com umas tr&Capítulo 6
Capítulo 7
Otávio FerraraQue beijo nos afastamos e fiquei olhando para os seus olhos, não falamos nada, mas logo o nosso silêncio foi interrompido por outra pessoa.- Boa noite - quandonósviramos tinham dois policiais.-N&oa
Maria da SilvaVoltei da delegacia com muita raiva, de uma coisa eu tenho certeza, beijar o Otávio foi um erro, voltei o caminho todo em silêncio, não queria falar sobre o assunto, assim que entrei em casa a Paulinha correu até mim.- Mamãe - a peguei no colo a abraçando.- Oi meu amor - fa