Capítulo 5

Otávio Ferrara

Estava olhando para o sapato na minha mão e vi a hora no meu relógio meia noite, ela é uma verdadeira cinderela, pensei, mas sou logo tirado dos meu pensamento com os gritos da Sabrina.

- Otávio encontrou está..., por que você está rindo feito um idiota? - ela me pergunta

- Ela já foi? - falei e ela olhou para o sapato

- O que faz com estale maldito sapato na mão? - ela fala estérica

- Estava no chão e eu o peguei - falei e ela me puxou para dentro.

- Vou ligar para a polícia agora mesmo - a Sabrina falou e peguei seu celular.

- Não vai ligar para nada, você fez um show desnecessário - falei e ela ficou de boca aberta.

- Otávio ela é uma ladra roubou um desenho da sua avó, ela tem que apodrecer na cadeia - a Sabrina falou

- Sabrina deixa que eu resolvo está situação - falei me afastando dela e me aproximei do Afonso.

Um homem se aproximou dizendo que era o responsável, pelos funcionários.

- O nome dela é Jack, eu preciso do seu nome completo e o seu endereço- pedi

- Sim senhor vamos entra em contato com a agência dela, agora mesmo - ele falou saindo.

- Mas se te serve temos o sapato como evidências - o Afonso falou.

- Não, não precisa- ele falou e saiu

- Então vai fazer a denúncia?, muito bem eu te acompanho - ela não deixou nem fala já ia me puxar, mas me soltei e fui para o banheiro e o Afonso depois de um tempo foi lá

- Otávio, já falei com a agência, mas está fechada, mas ela prometeu me dá o nome e o endereço - ele falou e depois de um tempo calado olhou para mim 

Você não vai presta queixa vai? - ele me perguntou e sei bem a resposta

Não, claro que não - falei e ele suavizou. - Mas também não vou atrás dela, porque, se for vou mete-la em um problema, e além do mais eu tenho namorada - falei e sei que está com um cara péssima, mas seria o melhor que eu podia fazer.

- Eu posso falar uma coisa - fiz que sim com a cabeça. - Desde que eu te conheço nunca vi, você olhar para alguém como você olhou para estar tal Jack, você nunca olhou para Sabrina nem com um terço deste olhar.

......

Cheguei em casa fui direto para o quarto da minha mãe ainda com o sapato daquela mulher na minha mão, me sentei do seu lado e mostrei o sapato.

- Mãe nunca senti algo assim, eu achava que isso de fecha do cupido, o coração acelerar, as pernas ficarem bambas, era tudo mentira uma invenção, como diz Sabrina - olhei para o sapatinho na minha mão.

- Pode acreditar nisto mamãe, parece piada, parece que os anjos estão me olhando lá de cima e resolveram brincar comigo- olhei novamente para o sapato e depois olhei para ela 

Eu nunca te fiz esta pergunta, mas você, ver os anjos, se poder falar com eles mamãe, pergunte se eu vou volta a vê-la.

....

Na manhã seguinte fui para o trabalho e levei o sapatinho comigo, tinha que mostra-lo a minha avó, ele é perfeito, todos os detalhes e se nota que foram feitos a mão o que deixa o produto com maior identidade vi a marca Maria da Silva, assim que minha avó viu o sapato ficou surpresa, é muito difícil impressiona a minha avó ela pegou o sapatinho nas mãos, e foi aí que viu a marca.

- Maria, é uma piada ou o que? - ela perguntou admirando o trabalho.

- Não é uma marca, já ouviu falar dela? - perguntei e a minha avó não tira os olhos do sapato.

- Não nunca ouvi falar - ela falou analisando os detalhes.

- A garota que conhece ontem a noite, disse que ela os desenhou - falei me lembrando dela, e o olhar dela não me é estranho.

- Na minha vida eu nunca ouvi falar desta marca, mas se está garota fez este sapato de verdade, deveríamos despedir a Sabrina e colocar ela em seu lugar - minha avó falou, admirando o sapato - Ele é magnífico - ela falou e alguém bateu na porta.

Fui abrir e vi que se tratava do Afonso.

- Posso falar com você? - ele pediu e peguei o sapato, a minha avó reclamou, mas eu tinha que devolver o sapato intacto, fui até a minha sala, mas já chegando nela a Sabrina me parou.

- Otávio, me espera, eu falei com um advogado, ela pode pegar até 20 anos de pressão

- Sabrina depois nos falamos

- Não Otávio temos que fazer a denúncia - apenas fechei e tranquei a porta na sua cara e me sentei na frente do Afonso.

- Me conta tudo? - pedi

- O nome dela é Jack da Silva, ela vive no jardim dos anjos, então vamos procurá-la? - ele perguntou

- A onde fica isso?

- Perto da vila Lenne, um pouco antes da comunidade do alemão.

- Você vem comigo?

- Claro você não pode ir a este lugar sozinho é perigoso, vou chama uns seguranças no mínimo uns quatro...

- Está louco, para quer tudo isso, para quer seguranças?

- Tudo bem se não quer segurança, mas eu vou com você, e quando vamos?

- Na verdade eu não sei se deveria ir - falei sendo sincero

- Claro que você tem que ir, você está carregando este sapato para todos os lados, está pensando nesta garota o tempo todo, e não sabe se quer vê-la...

- Eu tenho namorada Afonso...

-E não ama ela, termina com a Sabrina e vai atrás da Jack, porque o amor não bate na porta o tempo todo - ele falou e me levantei.

- Você está certo temos que ir atrás dela - falei e fomos até o meu carro e colocamos o endereço no GPS, eu preciso vê-la nem que seja mais uma vez e sabe que o que estou sentindo por ela é real.

O trânsito não estava ajudando muito quando estávamos nos aproximando pode nota que o Afonso estava com medo.

- Eu disse que deveríamos trazer seguranças, já viu este lugar - não era um lugar tão ruim assim tinha uns meninos jogando bola, umas senhoras sentadas na calça fofocando, no bar da esquina tinha uns homens nos encarando.

- Tranquilo cara, fica tranquilo, não vai acontecer nada - falei estacionando o carro no endereço.

- Como que tranquilo, podem no assalta - ele falou olhando para os lados tirei o sinto. - A onde você vai? - ele me perguntou.

- Ali o endereço do lado da padaria na quela plaquinha condomínio vila esperança - falei - Vamos - ele saiu conta o gosto, mas logo veio comigo assim que entramos vimos umas mulheres sentadas em uma das escadas conversando entrei com o sapatinho na mão.

- Boa tarde - falei e todas olharam para mim e uma das garotas se aproximou.

- Boa muito boa tarde, no que posso te ajudar - ela falou sorridente e o meu amigo pegou o sapatinho da minha mão.

- O meu amigo Otávio está procurando a dona deste sapatinho - ele mostrou o sapatinho - Para entregar o seu coração - todas gritam ao mesmo tempo é meu é meu.

- É meu, deixa eu calça-lo para provar que é meu - a mesma moça falou pegando o sapato, mas não entrava no seu pé.

- Desculpa garotas há um engano, eu conheço a dona do sapatinho o nome dela é Jack da Silva, alguém a conhece- falei pegando o sapatinho de volta.

- Não, não - todas falaram juntas

- Na agência onde ela trabalha, nos deram este endereço, é verdade que você não conhece nenhum Jack da Silva? - perguntei

- Aí principezinho sabe quantas da Silva vivem aqui neste bairro - a moça falou

- Vocês procuram a Jack? - um rapaz com o uniforme da padaria perguntou

- Sim, você conhece? - enquanto eu falava ele sumiu, eu ia atrás dele, mas não vi por onde ele entrou, mas quando já estava indo embora veio uma moça bonita correndo.

- Eu sou Jack- ela falou sorridente

- Não você não é a Jack, eu procuro a Jack da Silva.

- Pós está sou eu, não é verdade meninas- elas falaram que não 

- Se quiser te mostro meu documento.

- Jackeline - ouvi a voz dela a reconheceria em qualquer lugar.

- Maria, vieram me procurar - a que diz ser a Jack falou e logo meus olhos encontraram o dela ali no meio da escada era ela.

- Você é a Jack - falei olhando para ela.

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